Breaking News

Saúde

14 de Outubro de 2014

BENEFÍCIOS MENTAIS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA INFÂNCIA


A criança que se movimenta, corre, pula e joga bola melhora sua capacidade de pensar, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e publicado na revista American Academy of Pediatrics.

Pesquisadores selecionaram alunos de 8 e 9 anos de escolas de ensino fundamental públicas da região. É nessa idade que, segundo estudos anteriores, há um salto no desenvolvimento da área cerebral responsável pelo funcionamento executivo, a capacidade de impor ordem ao pensamento. Essa função ajuda na realização de várias tarefas mentais simultâneas, na concentração e na inibição de respostas inapropriadas aos estímulos mentais.

Crianças com comprometimento do funcionamento executivo tendem a ter problemas escolares. Os pesquisadores resolveram investigar se os exercícios físicos melhoravam o desenvolvimento mental normal.

Para isso, dividiram 221 participantes, meninos e meninas, em dois grupos. O primeiro continuou com suas atividades regulares depois do horário das aulas; o segundo, participou de brincadeiras lúdicas organizadas e estruturadas, como futebol e pega-pega. As sessões de atividade duravam duas horas, com intervalos de descanso, durante todo o ano letivo, e nem todas as crianças participaram de todas as atividades recreativas.

Ao fim do programa, os dois grupos foram submetidos a novos testes físicos e cognitivos.

Como esperado, o grupo que realizou exercícios físicos estava em melhor forma física, com menos gordura corporal, embora alterações no peso não fossem o objetivo do programa.

O mais importante é que as crianças que fizeram exercícios mostraram melhora significativa nos resultados dos testes de função executiva. Elas conseguiram bloquear melhor os estímulos irrelevantes enquanto realizavam determinada tarefa e também foram mais bem sucedidas ao passarem de uma tarefa cognitiva para outra.

Enquanto nossas escolas diminuem a carga horária de atividades físicas, ficam cada vez mais claros os benefícios, físicos e mentais, dos exercícios na infância.

Fonte: Drauzio Varella




07 de Outubro de 2014

Farinha de berinjela para quem quer perder a barriga


A cada dia, surgem várias novidades que prometem dar aquela mãozinha na nossa dieta. Depois da farinha de feijão branco, que pinta no pedaço é a farinha de berinjela. Por ser rica em fibras, ela é uma verdadeira arma para quem quer perder peso e reduzir a circunferência abdominal.

"É um alimento de baixa caloria, rico em fibras, que dá uma sensação de saciedade. Além disso, ajuda a reduzir os níveis de glicose e também a combater o reumatismo, artrite e diabetes", ressalta a nutricionista Daniela Zuin.

Não é de hoje que médicos e nutricionistas recomendam a berinjela na alimentação. Além de ser rica em proteínas e vitaminas A, B1, B2, B5, C, ela contém minerais como: cálcio, fósforo, ferro, potássio e magnésio. Enquanto a vitamina B5 protege a pele e ajuda a regularizar o sistema nervoso e aparelho digestivo, os minerais contribuem para a formação dos ossos e dentes, construção muscular e coagulação do sangue. 

Recentemente, um estudo realizado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC-UFRJ) revelou que a farinha de berinjela pode ser eficaz contra a obesidade. Além disso, seu consumo é um importante suplemento para a redução de alguns fatores de risco cardiovasculares, como a dislipidemia, gordura visceral, pressão arterial sistêmica e altas concentrações de ácido úrico.

Mas, Daniela dá um alerta: "Como o alimento é muito rico em fibras, a ingestão de água é muito importante em todo o processo de perda de peso. A falta do líquido pode surtir efeito contrário. Outro detalhe importante: além de uma dieta de baixa caloria, é aconselhável exercício físico".

A berinjela é um legume fibroso, digestivo, laxante e muito nutritivo, indicado para pessoas que sofrem com indigestão, prisão de ventre e para aquelas que têm problema de fígado e de estômago. Por bloquear a formação de radicais livres, é uma boa fonte de ácido fólico e potássio. Sem contar que é um importante antioxidante e não tem nenhuma contra indicação.

___________________

06 de Outubro de 2014

VACINA CONTRA A DENGUE


A Universidade de São Paulo (USP) deu início à nova etapa de recrutamento de voluntários que vão receber a vacina brasileira contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Os pesquisadores estão convidando mais 200 voluntários da capital paulista, todos adultos saudáveis, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos, independentemente de terem tido dengue ou não.

Todos  vão receber somente uma dose da vacina, que está sendo desenvolvida para combater, em  dose única, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. Isso significa que o próprio vírus da dengue é modificado para que seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos sem desenvolver a doença.

SAIBA MAIS

A criação da vacina teve início em 2006, juntamente com os institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no País e, posteriormente, transferidos para o Butantan, em 2010.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos e não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sintomas comuns em grande parte das vacinas.

Noventa brasileiros já receberam essa vacina contra a dengue na USP. A previsão dos pesquisadores é que ela possa chegar à população em cinco anos.  Mas, isso só será possível com  a participação de voluntários nessa fase. Os objetivo agora é  avaliar sua capacidade de estimular a produção de anticorpos e proteger contra a dengue.

Os interessados em participar dessa nova etapa podem entrar em contato pelos telefones (11) 2661-7214 e (11) 2661-3344, ou, então,  enviar um e-mail para vacinadengue@usp.br

________________

02 de Outubro de 2014

Registrados 79 casos de chikungunya; Pará tem um caso


Até o dia 27 de setembro, 79 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 41 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 38 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados durante viagens a outros países. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (1º).

Houve 33 casos de transmissão interna na Bahia e 8 no Amapá. Quanto aos casos importados, foram registrados 17 em São Paulo, 4 no Ceará, 3 no Rio de Janeiro e mais 3 em Roraima. Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal registraram dois casos, cada. Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão e Pará tiveram apenas uma notificação de caso importado.

No dia 23 de setembro, o Ministério da Saúde já tinha anunciado o diagnóstico de 16 casos autóctones e 37 casos importados da doença. Os primeiros dois casos de transmissão interna do vírus haviam sido divulgados no dia 16.

De acordo com a pasta, os casos importados foram detectados em pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como as pessoas pegam o vírus?
Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.

O chikungunya tem subtipos diferentes, como a dengue?
Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes.

Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.


Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

Segundo Barbosa, é importante observar que o chikungunya é "muito menos severo que a dengue, em termos de produzir casos graves e hospitalização".

Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

De acordo com Tauil, da SBI, os serviços de saúde brasileiros já estão preparados para identificar a doença. "Provavelmente quem vai receber esses casos são reumatologistas. Já escrevemos artigos voltados para esses profissionais, orientando-os a ficar atentos a pessoas provenientes de áreas em que há transmissão", diz o infectologista. Pessoas que apresentarem os sintomas citados e estiverem voltando de áreas onde existe a transmissão do vírus, como o Caribe, devem comunicar o médico.

Apesar de haver poucos riscos de formas hemorrágicas da infecção por chikungunya, recomenda-se evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) nos primeiros dias de sintomas, antes da obtenção do diagnóstico definitivo.

Como se prevenir?
Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus.
Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado.

Que medidas preventivas o governo brasileiro adotou?
Desde o ano passado, quando foram confirmados os primeiros casos de chikungunya no Caribe, o Ministério da Saúde começou a elaborar um plano de contingência do vírus para o Brasil. "Existe a possibilidade de transmissão em todo local que há mosquitos vetores", explica o secretário Barbosa.

O plano consiste em promover uma redução drástica da população de mosquitos nos arredores de onde os casos são identificados e orientar médicos, assistentes e profissionais de laboratórios de referência sobre como reconhecer um caso suspeito. Atualmente, seis laboratórios do país são capazes de fazer o teste para detectar o novo vírus.

Em 2010, o Brasil já tinha recebido três casos da doença do exterior: dois surfistas que foram infectados na Indonésia e uma missionária, na Índia.

Fonte: G1

__________________________

01 de Outubro de 2014

Ebola chega à América

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça a condenação a um total de 1077 anos de cadeia para integrantes de organização especializada em grilagem de terras e crimes ambientais em Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

O grupo foi pego em 27 de agosto pela operação Castanheira, uma investigação da Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Receita Federal e MPF. A denúncia foi feita à Justiça no último dia 23.

Parte da quadrilha está em prisão preventiva , parte já conseguiu relaxamento da prisão e outros estão foragidos. Em relação os presos que já foram soltos, o MPF já recorreu à Justiça para pedir a manutenção das prisões.

Os denunciados estão listados abaixo, com as respectivas penas máximas solicitadas pelo MPF.

Como a quadrilha operava - O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas, registra a denúncia. A prática chegava a render para a quadrilha R$ 20 milhões por fazenda.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos confirmaram, nesta terça-feira (30), o primeiro caso de ebola diagnosticado no país. Trata-se de um paciente que havia sido isolado em um hospital de Dallas, no Texas, nesta segunda-feira (29), depois de apresentar sintomas compatíveis com o ebola. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Hospital Texas Health Presbyterian, Stephen O'Brien, à CNN. O paciente, que não teve seu nome divulgado até o momento, já está sendo tratado na instituição.

Em coletiva de imprensa que acontece na tarde desta terça-feira, Tom Frieden, diretor dos CDC, explicou que o paciente viajou da Libéria para os EUA no dia 19 de setembro e não apresentava sintomas. Ele começou a apresentar sinais da doença quatro ou cinco dias depois. No dia 26 procurou ajuda médica e no dia 28 foi isolado no hospital no Texas.

Segundo Frieden, o próximos passo, além de dar a melhor assistência possível ao doente, é identificar as pessoas que tiveram contato com ele quando estava transmitindo a doença. “Assim que essas pessoas forem identificadas serão monitoradas por 21 dias”, disse o diretor.

Ele acrescentou que "algumas pessoas" podem ter sido expostas ao paciente, principalmente membros da família. "É certamente possível que alguém que tenha tido contato com esse indivíduo possa desenvolver ebola nas próximas semanas", afirmou, durante a coletiva.

Frieden tranquilizou a população quanto ao risco de infecção dos passageiros que voltaram da África no mesmo voo que o paciente americano. "Em relação ao voo, o ebola não se espalha quando a pessoa não está doente (apresentando sintomas). Não acreditamos que há risco para as pessoas que estavam no avião."

"Não tenho duvidas de que controlaremos essa importação de ebola para que não se espalhe", completou.

Os Estados Unidos estão discutindo atualmente a possibilidade de usar drogas experimentais ou transufsão de plasma sanguíneo de um paciente que se curou do ebola para tratar o paciente diagnosticado com a doença no Texas. De acordo com a Casa Branca, o presidente Barack Obama já foi informado sobre os detalhes do caso por Tom Frieden, dos CDC.

Outros americanos infectados
Desde que começou a epidemia de ebola na África Ocidental, os Estados Unidos já tinham recebido outros americanos infectados pela doença. Porém, nesses casos, eles já chegaram ao país com o diagnóstico da infecção, com uma estrutura de isolamento já preparada para recebê-los.

Foi o caso do médicos missionários Kent Brantly e Rick Sacra, além da trabalhadora voluntária Nancy Writebol. Infectados na Libéria, os três foram tratados nos Estados Unidos e tiveram alta recentemente.

O Instituto Nacional de Saúde americano (NIH) reportou ainda ter recebido outro médico americano que foi exposto ao vírus enquanto trabalhava em Serra Leoa de maneira voluntária.

Mais de 3 mil mortos na África
O balanço mais recente divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) calculou que 3.091 pessoas já morreram de ebola desde o início da epidemia, em março, em cinco países da África Ocidental. Ao todo, 6.574 pessoas foram infectadas nessa região.

Só a Libéria já registrou 1.830 mortes, quase três vezes mais do que Guiné e Serra Leoa, os outros dois países mais afetados pela doença, de acordo com as informações da OMS.

A Nigéria e o Senegal, as duas outras nações que tiveram casos confirmados de ebola na região, não tiveram o registro de novos casos ou mortes. (G1)

30 de Setembro de 2014

ANVISA INTERDITA LOTES EXTRATO DE TOMATE COM PELO DE ROEDOR


Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a interdição cautelar, por 90 dias, do lote L6 do extrato de tomate da marca Knorr–Elefante, fabricado pela empresa Cargill Agrícola S.A., com sede em Goiânia (GO).

O lote tem validade até 21 de maio de 2015 e obteve resultados insatisfatórios de rotulagem e de matéria estranha macroscópica e microscópica. Nas análises, técnicos da Anvisa descobriram fragmentos de pelo de roedor acima do limite de tolerância estabelecida, de um fragmento em 100 gramas.

Também por 90 dias, foi interditado o lote L04501, do alimento Suspiro Duplo, marca Doces Arapongas Prodasa, fabricado por Produtos Alimentícios Arapongas S.A – Prodasa, em Arapongas (PR). Com validade até 28 de novembro de 2014, os resultados foram igualmente insatisfatórios nas análises de rotulagem e de matéria estranha macroscópica e microscópica. Nele, confirmaram a presença de fragmentos de vidro no produto.

Nos dois casos, a Anvisa considerou os laudos de análise fiscal emitidos pelo Instituto Octávio Magalhães da Fundação Ezequiel Dias e as notificações feitas pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais.

A Cargill informou que está tomando todas as medidas cabíveis para avaliar o caso na Anvisa e na Vigilância Sanitária de Minas Gerais para comprovar a adequação do produto tendo, inclusive, já apresentado recurso contra o resultado do laudo de análise. “A empresa informa que os demais lotes do extrato de tomate, da marca Knorr-Elefante, com conteúdo nominal de 850g, cuja data de validade não seja de 21 de maio de 2015, mesmo que produzido pela linha L06, não foram afetados pela referida interdição e estão aptos a livre comercialização. Também não foram afetados as demais formas de apresentação do produto Extrato de Tomate, da marca Elefante. Reiteramos o compromisso da Cargill com o cumprimento integral da legislação brasileira, assim como com o cumprimento de todas as normas de segurança alimentar e padrões de higiene e qualidade”, disse a empresa em nota.

Procurada pela Agência Brasil, a Prodasa informou que o lote de suspiros, distribuído apenas em Minas Gerais, foi retirado do mercado e as análises da empresa não apontaram nenhum fragmento de vidro no produto. Uma possível explicação, segundo a assessoria da Prodasa, é que, como o suspiro é feito basicamente de açúcar e gelatina, em contato com a água, esses ingredientes podem ter se cristalizado.

A assessoria da Prodasa informou ainda que a fábrica foi vistoriada pela Vigilância Sanitária de Arapongas e não apresentou nenhuma irregularidade.


_________________________________________________________________________

30 de Setembro de 2014

Hospital Regional de Santarém realiza cirurgia inédita pelo SUS no Pará


Cirurgia de Reconstrução do Ligamento Cruzado Posterior foi dirigida pelo médico Eros Ferreira

Neste mês de setembro, a equipe de trauma-ortopedia do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA) realizou em Santarém (PA), administrado pela parceria Governo do Estado e Pró-Saúde, uma cirurgia inédita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Reconstrução do Ligamento Cruzado Posterior.

O procedimento é considerado de alta complexidade e geralmente possui indicação em pacientes com sintomatologia de dor crônica, baixa estabilidade e dificuldade em executar tarefas relacionadas à função físico-motora.  Em Santarém, nos últimos anos, o alto índice de acidentes de trânsito envolvendo motos tem aumentado significativamente. Só no primeiro semestre deste ano foram registrados aproximadamente 2500 acidentes de trânsito, destes 1500 envolveram motocicletas, o que tem gerado uma grande demanda de pacientes para este tipo de procedimento, que também é frequente em atletas, principalmente jogadores de futebol.

A cirurgia de Reconstrução do Ligamento Cruzado Posterior realizada pelo HRBA foi dirigida pelo médico Eros Ferreira, e teve a participação da equipe de residentes médicos uma vez que o HRBA também é um Hospital de Ensino, um dos motivos para que o procedimento fosse financiado pelo SUS. “Este não é um procedimento de uma complexidade muito grande, não só por questões técnicas, mais pelo risco do procedimento porque a gente trabalha na região do joelho e região posterior do joelho, onde passa a artéria poplítea que é a mais importante da perna e se ela for lesionada, possivelmente teremos uma amputação”, declarou Eros Ferreira.

Em 2008, após a implantação do exame de ressonância magnética no HRBA, alguns procedimentos cirúrgicos começaram a ser realizados. Hoje, seis anos depois, uma média de 200 cirurgias de reconstrução do ligamento cruzado anterior foram feitas. “Estou aqui desde 2008, quando começaram os procedimentos de cirurgia Artroscópica de Cruzado Anterior, que é a grande demanda, e estamos recebendo pacientes de toda região, além de alguns casos vindos de outros estados que foram encaminhados para cá pelo Ministério da Saúde. Agora, com os diagnósticos de Cruzado Posterior nós temos um novo desafio”, falou o médico, que em 2013 fez um curso de aperfeiçoamento sobre a Reconstrução do Ligamento Cruzando Postula Lateral e Cruzado Posterior.

Ainda em relação a importância do diagnóstico, o médico enfatizou que a utilização do exame de imagem é de extrema importância uma vez que a sintomatologia da lesão pode ser confundida com outras lesões. Porém, tão importante quanto o diagnóstico realizado por meio da ressonância magnética e do processo cirúrgico, que pode ter duração média de até 3 horas, os cuidados pós cirúrgicos devem ser observados. “Podemos dizer que muitos dos pacientes acometidos por esta lesão são praticantes de esportes, principalmente do futebol, mas infelizmente a grande demanda é causada por acidentes automobilísticos. Sempre frisamos que o pós-operatório é tão importante quanto à cirurgia e podemos perder a cirurgia em um pós-operatório mal conduzido. Neste caso especifico, que foi o primeiro realizado, há um protocolo todo direcionado para a reabilitação”.

Em relação ao acompanhamento de reabilitação, realizado no Setor de Fisioterapia do HRBA, hoje considerado um dos melhores Centros de Fisioterapia da região Oeste Paraense, o médico explicou que tem repassado orientações sobre os protocolos relativos a este procedimento cirúrgico tanto para a equipe de fisioterapia, quanto para os residentes de fisioterapia que atuam diretamente com os pacientes no processo pós-operatório. “Temos conversado com a equipe de fisioterapia do hospital, até porque temos residentes e é importante que eles façam o treinamento, conheçam a conduta do protocolo, que é bem específica devido a complexidade deste procedimento. E após a fisioterapia, ainda há a reabilitação muscular que pode ser feita em uma academia e a hidroginástica para manter a reabilitação”, finalizou o médico, após citar que o tempo de recuperação do paciente após a cirurgia varia de seis a oito meses.

Fonte:  Ascom/HRBA

_________________________________________________________________________

29 de Setembro de 2014

MINISTÉRIO LANÇA APLICATIVO QUE INFORMA FAMILIARES SOBRE DECISÃO DE SER DOADOR


Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde lançou na última quarta-feira (24/09/2014), a campanha que marca o Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado no próximo sábado. A mensagem-chave é “Seja doador de órgãos e avise sua família. Sua família é a sua voz”, com o objetivo de sensibilizar as famílias e os doadores de órgãos quanto à importância do diálogo sobre essa decisão. Isso porque, é a família quem autoriza o procedimento quando a situação do paciente é irreversível. Desta conversa nasce a decisão que pode trazer nova vida às pessoas que aguardam por um transplante de órgãos e tecidos.

Para reforçar a campanha, o Ministério da Saúde desenvolveu aplicativo que fará interface com o Facebook e irá notificar os familiares, automaticamente, no momento em que o cidadão se declarar doador. Ou seja, em um clique a pessoa se declara doador de órgãos e deixa toda a família sabendo disso. Além disso, o internauta também poderá adicionar o laço verde – símbolo mundial da doação – à foto de seu perfil na rede social. Para expressar o desejo de ser um doador de órgãos, o usuário precisa acessar a Fanpage do Ministério da Saúde e seguir os passos indicados pelo aplicativo. Com esses dados, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) criará um banco informal de doadores com base nas informações coletadas pela rede social. É importante ressaltar que a doação só acontece com a autorização familiar.

Atualmente, 56% das famílias entrevistadas, em situações de morte encefálica, aceitam e autorizam a retirada de órgãos para a doação. Para o ministério, esse percentual pode ser ainda maior, permitindo a realização de mais transplantes. “O nosso foco é mobilizar a sociedade brasileira para a doação de órgãos e, na mesma intensidade, fazer com que as famílias do doador saibam da decisão que foi tomada, para que a doação se concretize e possa ser confirmada no momento das entrevistas nos serviços de saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A rede social Facebook, em julho de 2012, apoiou a campanha do Ministério da Saúde e desenvolveu, na época, a plataforma “Sou doador de órgãos” para incentivar a doação entre os usuários da rede. A medida proporcionou resultados concretos em pouco tempo. Ao todo, 535 mil pessoas manifestaram o desejo de serem possíveis doadoras de órgãos. O número supera em mais de 14 vezes o da lista de pacientes que esperam por um transplante (37,7 mil) atualmente. Antes, a ferramenta já permitia que o internauta adicionasse a informação de doador a sua linha do tempo e ao seu perfil.

“Estou feliz por participar da campanha do Ministério da Saúde. Essa parceria é a meninas dos olhos do Facebook no Brasil”, disse o diretor de relações institucionais da rede social, Bruno Magrani, que participou do lançamento da nova campanha de estímulo à doação de órgãos. “Temos um enorme desafio pela frente para conseguir mais doadores, daí a importância do aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Saúde, que permite a marcação de familiares no perfil do usuário”, completou Magrani.

O vocalista da banda Biquini Cavadão, Bruno Castro Gouveia, estreou a nova funcionalidade no Facebook. Gouveia foi um dos convidados do Ministério da Saúde para participar do lançamento da nova campanha de estímulo à doação de órgãos por ser um doador declarado e apoiador da causa. Filho de médico anestesista, Bruno Gouveia afirmou que sempre se viu como um doador. “Doo porque não dói”, disse. Bruno elogiou a iniciativa do Ministério da Saúde e do Facebook e se referiu ao aplicativo como um estímulo a boas práticas na internet.

A Fanpage “DoacaodeOrgaos” do Ministério da Saúde na rede social, que já conta com 242.614 mil curtidas, abrigará todo o material da campanha e esclarecimentos sobre as dúvidas mais frequentes de como se tornar um doador.

Campanha

Serão distribuídos 120 mil cartazes e 470 mil folders sobre como ser doador por companhias aéreas, postos de pedágio e na rede do Sistema Único de Saúde. Foram produzidos ainda um filme para a TV com duração de um minuto – também com versão em 30 segundos – e três spots de 30 segundos para rádio. A campanha terá um ano de duração, com concentração entre os dias 24 e 27 de setembro, e tem o apoio dos veículos de comunicação.

O filme para a TV, que é a peça-base da campanha, mostra integrantes de uma mesma família falando algo que teria sido dito por um jovem – também da família – que já morreu. O texto contempla a relação sincera que o jovem teve com seus familiares e revela o desejo de ser um doador de órgãos. Isso porque é preciso não apenas decidir pela doação, mas também manifestar a vontade junto à própria família para que no momento certo possam respeitar o desejo individual de quem optou por ser doador e salvar outras vidas.

Durante o lançamento da campanha, houve a entrega de dois troféus de reconhecimento por iniciativas voluntárias de estímulo à doação de órgãos. Os homenageados foram o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, e a coordenadora de Comunicação da área de Relações Institucionais do Grupo Globo, Ivana Echebarria, que recebeu o troféu em nome do dramaturgo e escritor Manoel Carlos. Em sua mais recente novela, ‘Em Família’, o autor abordou o tema dos transplantes, ampliando o debate sobre o assunto entre as famílias.

Também esteve presente no evento, Arlita Floriza Galvão Carneiro, viúva do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, ferido em uma explosão durante uma manifestação no Rio de Janeiro que, após confirmação de morte cerebral, teve os órgãos doados.

Doador

Pode ser doador qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado e da medula óssea ou do pulmão. De acordo com a legislação, parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, somente com autorização judicial. Nos casos dos doadores falecidos, é preciso a constatação de morte encefálica, geralmente vítimas de dano cerebral irreversível, como traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC).


_________________________________________________________________________

26 de Setembro de 2014

Febre chikungunya deixa Pará em alerta


Um caso de febre chikungunya deixou as autoridades médicas do Pará em estado de alerta. O doente era um turista de 37 anos, natural de Saint-Rose; Ilha de Guadalupe, território francês no Caribe, que veio da Guiana Francesa, país onde a doença é comum, com a esposa e a filha de férias para Belém e também passou por Santarém. Durante cerca de cinco dias, a Sesma acompanhou o quadro clínico do paciente. Ele permaneceu em tratamento até o dia 23 de agosto, quando a viagem com destino a Santarém, já com um quadro estabilizado. Por conta desse caso, a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) realizará entre 30 de setembro e 02 de outubro, um treinamento sobre a febre chikungunya, que será direcionado aos profissionais de saúde que atuam nas vigilâncias epidemiológicas dos municípios paraenses. A capacitação faz parte de uma agenda do Ministério da Saúde (MS), que tem enviado aos Estados equipes compostas por médico infectologista e técnicos de vigilância epidemiológica e controle vetorial para ministrarem treinamentos com as informações mais atuais sobre o Plano de Contingência.

Na prática, a intenção é fazer com que médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais estejam informados o suficiente para ter agilidade no atendimento a pacientes com sintomas suspeitos, tal como ocorreu em agosto, quando o único caso até agora registrado no Pará, mesmo importado, contou com o pronto atendimento e assistência da equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) e retaguarda laboratorial do Instituto Evandro Chagas (IEC).

O treinamento faz parte de um procedimento de rotina da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS já acordado com as secretarias estaduais de Saúde, que têm a função de estimular a participação dos técnicos das secretarias municipais em função do risco real de introdução e transmissão da febre chikungunya no país, já que o mosquito transmissor da doença é o mesmo vetor da dengue.

Para tanto, a Diretoria de Vigilância em Saúde da Sespa já emitiu informes às secretarias de saúde municipais para que destaquem técnicos para participar do treinamento. “É importante que eles venham para a capacitação, pois é a forma ideal para nos adiantarmos sobre o assunto e assistirmos a população da melhor maneira”, recomenda Agostinho Limeira, coordenador estadual do Programa de Controle da Dengue.


Com a chegada da doença na região das Américas, no final de 2013, quando foi confirmada a transmissão autóctone no Caribe, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância, a preparação de resposta da rede de saúde, o treinamento de profissionais, a divulgação de medidas às secretarias de saúde e a preparação de laboratórios de referência para o diagnóstico da doença.

Em termos práticos, o Ministério emite alertas técnicos às secretarias estaduais, que por sua vez orientam as municipais a fazerem a busca ativa de pacientes suspeitos. Na mesma linha de conduta, médicos e laboratórios recebem orientações sob a melhor forma de agir diante da nova doença.

De todo modo, o mais importante é evitar os criadouros dos mosquitos que podem transmitir a doença. Isso previne tanto a ocorrência de surtos de dengue como da febre chikungunya. Quando há notificação de caso suspeito, as secretarias municipais de saúde devem adotar ações de eliminação de focos do mosquito nas áreas próximas à residência, ao local de atendimento dos pacientes e nos aeroportos internacionais da cidade em que aqueles residam.

Sintomas - A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, que também podem transmitir a dengue, os principais vetores. Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.

Na fase aguda da chikungunya a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, erupção na pele, conjuntivite e o sintoma mais característico: dor forte nas articulações, que pode perdurar por meses e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas, segundo cita a nota informativa do MS.

O tratamento da doença consiste somente no alívio dos sintomas, que costumam durar de três a 10 dias. A terapia utilizada é composta de analgésicos – como o paracetamol -, hidratação e repouso. A exemplo da dengue, ainda não há vacina disponível para combater a chikungunya.

Atualmente, o laboratório de referência para realizar o diagnóstico laboratorial da chikungunya é o Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde, localizado no Pará. Outros laboratórios de saúde pública estão em fase de treinamento para adotar o exame de detecção do vírus CHIKV.

Fonte: Agência Pará

_________________________________________________________________________

26 de Setembro de 2014

Ufopa terá curso de especialização em Docência em Educação Infantil


Educadores que atuam na educação infantil terão a oportunidade de ampliar os conhecimentos no mais novo curso de especialização lato sensu da UFOPA – o de Especialização em Docência na Educação Infantil. Ao todo, serão ofertadas 150 vagas, sendo 120 para professores de 27 municípios, e o restante para egressos e técnicos da universidade.

De acordo com a coordenadora do curso, Profa. Sinara Almeida, os professores da educação infantil, formados no curso de Pedagogia, e que atuam nos municípios de Almeirim, Altamira, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Porto de Moz, Prainha, Rio Maria, Rurópolis, Santarém, Senador José Porfírio, Terra Santa, Trairão, Uruará e Vitória do Xingu poderão participar do processo seletivo previsto para o mês de outubro.

A previsão de publicação do edital está prevista para o dia 29 de setembro, quando começam as pré-inscrições, que ocorrerão até o 13 de outubro de 2014, e deverão ser feitas, exclusivamente, por e-mail.

Mais informações acessem o site da Ufopa: http://www.ufopa.edu.br.

Fonte: Ufopa

_________________________________________________________________________

PREVENÇÃO DO DIABETES TIPO 2


O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais (NIDDK, sigla em inglês), nos Estados Unidos, lançou um estudo clínico para verificar, em pacientes com pré-diabetes, o papel da perda moderada de peso por meio de mudanças na dieta e aumento de atividade física e compará-lo ao tratamento com a droga metformina na prevenção ou atraso do inicio do diabetes tipo 2.

A doença afeta o modo como o corpo utiliza a glicose obtida dos alimentos digeridos. Em geral, o alimento é quebrado em glicose, uma forma de açúcar, que então passa para a corrente sanguínea, onde é usada pelas células para crescimento e energia. Para a glicose atingir as células, entretanto, é necessário haver insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. A maioria dos pacientes com diabetes 2 tem dois problemas: resistência à insulina, quando as células respondem cada vez menos a esse hormônio, e produção deficiente de insulina pelo pâncreas. Como resultado, a glicose se acumula no sangue e na urina, sem cumprir seu papel de fonte principal de energia do corpo.

O diabetes é a principal causa de insuficiência renal, amputações de membros e cegueira precoce em adultos. Pessoas com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares e derrame.

Já o pré-diabetes é uma condição em que as taxas de glicose no sangue são mais elevadas que o normal, mas não o suficiente para o diagnóstico de diabetes. (Veja quem deve fazer o exame para pré-diabetes e diabetes aqui.)

O estudo do NIDDK escolheu aleatoriamente 3.234 participantes de 27 centros clínicos dos Estados Unidos, todos com pré-diabetes, e os dividiu em três grupos. O primeiro realizou intervenções no estilo de vida (mudanças na dieta, no comportamento e atividade física). Por meio de ingesta menor de gordura e calorias e um total de 150 minutos de exercícios físicos por semana, o objetivo era perder 7% do peso corporal e manter essa perda.

O segundo grupo tomou 850 mg de metformina duas vezes ao dia. O terceiro, recebeu placebo (droga que não tem efeito direto).

Todos os participantes do estudo do NIDDK estavam acima do peso e tinham taxa alta de glicose no sangue, ou seja, tinham pré-diabetes.

Os resultados foram impressionantes: o risco de desenvolver diabetes diminuiu em 58% entre aqueles que perderam um pouco de peso por meio de mudança nos hábitos alimentares e aumento de atividade física. Pacientes acima dos 60 anos foram os mais beneficiados pelas mudanças: entre esse grupo, a probabilidade de desenvolver a doença foi reduzida em 71%. O risco daqueles que usaram o medicamento metformina também sofreu redução, mas menor (31%).

Conclusão



O estudo concluiu que a perda de peso por meio de atividade física regular e dieta com restrição calórica e de gordura pode adiar ou evitar o surgimento de diabetes 2 em pacientes com predisposição à doença, pois a perda de peso aumenta a capacidade do corpo de usar insulina e processar a glicose. A metformina também ajuda a adiar o início da doença, embora de modo mais moderado.

Nenhum comentário

imagem de uma pessoa em frente a tela no notebook com a logo do serviço balcão virtual. Ao lado a frase indicando que o serviço