Substituta de Spider? Veja as armas de Ronda Rousey para se tornar o rosto do UFC no mundo
O tempo afastado do octógono por conta da fratura na perna, as duas derrotas seguidas para Chris Weidman, os quase 40 anos e, por fim, o flagra no exame antidoping após sua última luta podem antecipar o fim da “Era Anderson Silva” no UFC. E, de olho em um substituto, o UFC pode encontrar em uma mulher o personagem perfeito para carregar sua imagem e bandeira mundo afora. Com duelo agendado para este sábado (28), em Los Angeles, nos EUA, a ex-judoca Ronda Rousey carrega algumas características imprescindíveis a um grande ídolo. Confira a lista feita pela Ag Fight...
O tempo afastado do octógono por conta da fratura na perna, as duas derrotas seguidas para Chris Weidman, os quase 40 anos e, por fim, o flagra no exame antidoping após sua última luta podem antecipar o fim da “Era Anderson Silva” no UFC.
Assim como Anderson Silva, Ronda carrega consigo uma áurea de imbatível. Invicta no MMA, a loira acumula dez triunfos como profissional e três como amadora, sendo que apenas uma dessas disputas passou do primeiro assalto. Com tamanho domínio sobre as rivais, a campeã peso-galo (61 kg) do UFC caminha a passos largos rumo ao status de ícone.
Em perfil que cai como uma luva para qualquer organização que queira usufruir da imagem de seu competidor, Ronda tem em seu passado nos tatames de judô uma medalha olímpica, que somada ao fraco desempenho dos EUA na modalidade feminina, lhe garantem uma espécie de status de heroína esportiva.
Em nova comparação com o Spider, Ronda também destina alguns de seus momentos vagos no octógono para gravar filmes e estrelar produções e comerciais de grandes marcas. A vantagem? Bem, a campeã dos galos fala inglês perfeitamente (claro, ela é americana) e carrega em seu estilo impetuoso grande facilidade de comunicação, o que acelera e potencializa qualquer ganho conquistado no cage.
Outra vantagem em relação aos possíveis concorrentes à hipotética vaga a ser deixada por Anderson Silva é que Ronda é jovem. Com apenas 28 anos, a lutadora ainda teria muito, mas muito tempo para, caso permaneça no topo do esporte, ganhar e gerar dinheiro a todos os envolvidos (leia-se equipe, patrocinadores e, obviamente, o próprio UFC).
E, se comparada aos grandes nomes do momento no MMA mundial, poucos tem a qualidade da judoca para vender combates e se promover. Não bastasse o histórico em Jogos Olímpicos, o sucesso no octógono e o fato de ter estrelado uma temporada do reality show do UFC, Ronda fala bem, e fala muito. Provocadora quando quer, ela já protagonizou grandes rivalidades o que, para quem acompanha o mundo das lutas, é sinônimo de promoção garantida e vendas de pay-per-views.
Em uma mistura física quase que única, a campeã do UFC parece capaz de agradar a diversos padrões de belezas (desde os fãs de mulheres saradas aos que preferem as modelos magrinhas das passarelas), o que vem lhe rendendo algumas capas de revistas de beleza e convites para ensaios sensuais. Bingo! Um prato cheio para o UFC chegar ainda mais aos olhos do grande público.
E, por fim, nada mais contemporâneo do que uma mulher que se declara livre das algemas retrógradas impostas pela sociedade. Um exemplo? Sem se preocupar com as possíveis repercussões de suas declarações, Ronda toca em assuntos tidos como tabus com naturalidade. Certa vez, ao ser questionada sobre fazer ou não sexo nos períodos antes das lutas, a loira arrancou risos dos jornalistas ao narrar como tenta não apenas praticar, mas ao máximo, o “esporte”, o que lhe garantiria melhor rendimento no octógono. É ou não é demais?
Fonte: msn/esportes
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