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Programas e sites que só podem ser acessados por determinado navegador, excluem usuários


O entrave não permite que sites e serviços online sejam acessados como deveriam. Você já entrou em um site que não abria, mas não sabia o porque, pois sua internet funcionava e o site estava no ar?


Um dos exemplos é a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), ou Nota Carioca, como foi apelidada pela prefeitura. Ela foi criada com o intuito de combater a sonegação e tornar o sistema de arrecadação mais eficiente. Ela dá prêmios em dinheiro e descontos no IPTU, mas somente para quem tem internet e com o navegador Internet Explorer da Microsoft. Você se inscreve para acessar suas notas fiscais, que vão sendo registradas no site cada vez que você faz o pagamento em algum estabelecimento e dá seu CPF na hora de gerar a nota. Depois de inscrito, você deve acessar o site para verificar a quantas andam as suas notas, mas, se você não tem Internet Explorer… #FAIL./
E nós, usuários de softwares livres, fãs do Google Chrome ou apaixonados por um MAC?
Segundo pesquisa da consultoria StatCounter, feita em 2010, o navegador Internet Explorer, da Microsoft, ainda é o mais usado pelos internautas, mas perdeu muito espaço para outros navegadores. Atualmente, o Internet Explorer corresponde a 49,87% do uso na web, seguido pelo Firefox, da Mozilla (31,5%) e Chrome, do Google, (11,54%).
De acordo com o site Softpedia, o Chrome é o navegador que mais cresce. A fatia restante no mercado é dividida entre o Opera e o Safari, da Apple.
Porém, a cada dia surge a conscientização da importância de uma internet mais democrática. E já há uma preocupação por parte das empresas de disponibilizarem seus sites para todos os navegadores e dos programadores de prepararem as páginas para serem acessadas por todos os usuários, sendo eles usuários com navegadores pagos ou livres.

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imagem de uma pessoa em frente a tela no notebook com a logo do serviço balcão virtual. Ao lado a frase indicando que o serviço