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Radioterapia: aula inaugural destaca necessidade de mão de obra no Brasil

A importância da formação e da atualização de profissionais para o controle do câncer no Brasil foi destacada durante a Aula Inaugural do Programa Nacional de Formação em Radioterapia, da Fundação do Câncer, no Rio de Janeiro.  Ao final do projeto, o Brasil será capaz de atender mais 20 mil pessoas que precisam desse tipo de tratamento.

Em sua aula, intitulada A Evolução Tecnológica da Radioterapia, o coordenador científico do Programa, Carlos Eduardo Almeida, Ph.D., da Fundação do Câncer e professor titular em Física Médica da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), falou sobre a necessidade da realização dos cursos do programa: quatro de Qualificação Profissional para Ténicos em Radioterapia, que formação 80 pessoas, e um de Mestrado Profissional em Física Médica, com 21 alunos. Também serão oferecidas cerca de 300 vagas em cursos de Atualização para Médicos Radio-Oncologistas e para Físicos-Médicos, destinadas a profissionais ou residentes que trabalham na área.

O Programa Nacional de Formação em Radioterapia foi idealizado pela Fundação e é desenvolvido em parceria com o Laboratório de Ciências Radiológicas da Uerj e o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Para viabilizar a iniciativa, empresas e pessoas físicas fizeram doações com o incentivo fiscal do Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica), do Ministério da Saúde.

“Cada equipamento de radioterapia requer um médico, um físico e quatro técnicos. Ao final do Programa de Expansão da Radioterapia, do governo federal, o Brasil será capaz de substituir 40 equipamentos antigos e, adicionalmente com novos centros, tratar mais 20 mil pacientes que precisam de radioterapia”, explicou Carlos Eduardo, ressaltando que é necessária mão de obra para operar os equipamentos – daí a Fundação ter idealizado esse programa na área de Educação.

Cerca de cem pessoas estiveram presentes na Aula Inaugural, entre elas vários dos 42 alunos, que vieram de todas as regiões do país e são vinculados a hospitais públicos ou filantrópicos, contemplados no Plano de Expansão da Radioterapia do Ministério de Saúde, e a estabelecimentos de saúde privados. Também compareceram ao evento alguns dos 45 professores dos cursos. “Este programa será um marco e reforça a presença da Fundação do Câncer e do Instituto Nacional de Câncer na atenção completa ao paciente”, afirmou o presidente do Conselho de Curadores da Fundação, Marcos Moraes, na abertura do evento.

Sobre a Fundação do Câncer

A Fundação do Câncer (cancer.org.br) é uma instituição privada sem fins lucrativos, há 25 anos promovendo ações estratégicas para a prevenção e o controle do câncer em todo país. Atua na promoção à saúde, prevenção, diagnóstico precoce, assistência, cuidados paliativos, educação e pesquisa, além de contar com projetos relacionados a transplante de medula óssea e sangue de cordão umbilical e placentário.



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