Legado da indústria é passado de pai para filho
Assim como no esporte e na música, a carreira de pais na indústria tem inspirado os filhos. A última pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), intitulada “Retratos da sociedade brasileira: a indústria na visão da população”, traz um dado curioso: 74% dos pais encorajariam os filhos a buscar uma carreira no setor.
O operador da Alubar Metais e Cabos, Daniel Costa Junior, 23 anos, é um bom exemplo desse legado. Ele está há cinco anos na empresa e garante que se não fosse o pai, não teria chegado à companhia. “Ele é a minha grande inspiração. Sempre me incentivou. Inclusive disse que por mais difícil que fosse, eu teria que estudar e trabalhar ao mesmo tempo. E ele estava certo. Eu consegui me formar em Gestão de Produção Industrial pela Uninter e passar nos testes da Alubar”, comemora.
O pai Daniel Costa, 45 anos, trabalha há 13 anos na empresa na mesma área que o filho. Ele conta que se sente muito feliz e com a sensação de dever cumprido: “Tenho três filhos e sempre os ensinei que o estudo era o mais importante e que tinham que batalhar para crescer profissionalmente. Sinto orgulho de ver hoje meus dois filhos homens trabalhando na mesma empresa que eu trabalho e minha filha cursando Pedagogia”, declara.
Para Daniel Junior o pai tem como marcas registradas a dedicação e o esforço. “O meu pai é visto por todos como grande exemplo no trabalho, fazendo o que gosta de fazer. Busco me espelhar nesse modelo. Quando olho para trás e vejo tudo o que o meu pai fez por mim, sinto muito orgulho e gratidão. Vou passar todos os valores que ele me ensinou para o meu filho Marcos Daniel, de dois anos”, diz.
O almoxarife Antônio Carlos é mais conhecido como “Pereira” na Imerys, mineradora que atua com caulim, onde ele trabalha há doze anos. Ele aproveitou o programa de visitação “Bem-Vindo”, que convida os familiares dos colaboradores para visitar a empresa, e trouxe o filho, Heitor. “Ele se encantou. Gostou da empresa logo à primeira vista e me perguntou como podia trabalhar ali”, conta o pai.
Ele incentivou o filho a trabalhar em terceirizadas que prestam serviço para a Imerys e, em pouco tempo, o rapaz foi contratado. Hoje ele atua na Produção no município de Barcarena. Pereira acredita que o caulim, minério que a empresa beneficia, está quase “no sangue” da família. “Meu pai trabalhou há muitos anos às margens do rio Capim com abertura de poços e ele encontrava muito caulim por lá. Realmente faz parte da nossa história”, conclui Antônio.
Fabiana GomesAnalista de Comunicação | Communication Analyst
Temple Comunicação
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