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A importância do planejamento nas estratégias de Internet das Coisas


Muito tem se falado sobre iniciativas de IoT como impulsionadoras de negócios nas organizações. Se pararmos para pensar no desenvolvimento da tecnologia, podemos constatar que a sua popularização reflete o empenho das empresas em tornarem seus processos de produção ainda mais rentáveis – partindo do pressuposto de que as soluções impactarão positivamente os seus resultados, impulsionando não somente a melhoria do controle do fluxo de dados, como também contribuindo para uma análise mais preditiva das atividades. Levando em conta que vivemos em um mercado cada vez mais competitivo e ávido por novidades, esse cenário predispõe as organizações a buscarem novos caminhos que superem os desafios encontrados no dia a dia. Mas, como as empresas estão se planejando para tornar este fato um diferencial para os negócios?

Acredito que o primeiro passo seja a conscientização que essa modernização é fundamental para sobreviver nesse mercado em constante movimento. Vejo que muitas empresas pensam em implementar iniciativas como a IoT com o intuito de se diferenciar dentre os concorrentes. Porém, é importante saber que essa adoção é também mandatória para conseguir atender às expectativas mercadológicas – com o tempo, é provável que seus clientes optem por parceiros e fornecedores que sejam capazes de entregar serviços com vantagens que só podem ser alcançadas com soluções mais flexíveis e aderentes às novas tendências.

Depois disso, é fundamental desenhar um bom planejamento. Milhares de dispositivos são desenvolvidos e inseridos no mercado de consumo regularmente, tais como sensores, eletrodomésticos, máquinas inteligentes e sistemas embarcados. Todos contam com a mesma característica: geram uma quantidade massiva de dados e elevam o tráfego de redes. Mas, se a empresa não tiver um bom gerenciamento dessas informações, assim como uma estrutura que comporte o seu armazenamento, é provável que em pouco tempo sejam observados problemas não somente na oferta da solução, como também na segurança desses dados. Por isso, é preciso ter bem delimitados os seus principais objetivos, considerando que para alcança-los talvez sejam necessários alguns ajustes na estrutura da empresa.

Nos últimos anos, venho observando um esforço para que as arquiteturas tecnológicas acompanhem o crescimento exponencial de novos dispositivos, permitindo a consolidação da IoT no ambiente corporativo. Algumas plataformas já possibilitam que as empresas implementem o modelo de Internet das Coisas e dialoguem com os novos protocolos, construindo um ambiente flexível e integrado – e essa é de fato uma estratégia inteligente. É muito importante que os recursos de Internet das Coisas estejam de acordo com as expectativas mercadológicas e sejam flexíveis e aderentes a outros recursos e tecnologias, como o Big Data, por exemplo, tão importante para o gerenciamento dos dados gerados durante o processo. Saber como e onde armazenar as informações e como utilizá-las tornam essa integração fundamental.

Outro aspecto que vale a pena ressaltar é que quando o assunto é IoT, a segurança é um tema comumente abordado. Alguns especialistas temem que, de certa forma, iniciativas nesse campo ainda não sejam capazes de garantir a privacidade das informações. Penso que, assim como todo avanço tecnológico, as soluções dedicadas à Internet das Coisas precisam se resguardar de todos os possíveis riscos que possam prejudicar quem utiliza – por isso, é importante que as empresas tenham consciência da responsabilidade que é atribuída a elas com a adoção dessas estratégias.

Por fim, quero reforçar que a implementação de iniciativas de IoT baseadas em uma análise do cenário corporativo e suas necessidades é fundamental. A empresa precisa ter seus objetivos de mercado bem definidos para que todas as adaptações sejam feitas considerando as suas capacidades, déficits e metas. Avalie o volume de dados que a organização quer captar, a oferta de serviços que pretende fornecer, sua infraestrutura, enfim, todo o back-office que irá suportar essa mudança. Isso irá evitar que aconteça uma futura sobrecarga ou ineficiência do sistema. Portanto, invista em um planejamento sólido, que avalie de fato o ambiente tecnológico da empresa. Acredite, isso fará toda a diferença nos seus resultados e no retorno do seu investimento.

·         Kleber Santos, arquiteto de soluções de negócios da Software AG.

Fonte: Comuniquese2

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