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Jovens de Juruti começam estágio no Programa de Educação Patrimonial da Alcoa


Seis estudantes jurutienses iniciaram estágio científico do Programa de Educação Patrimonial da Alcoa, empresa que possui um empreendimento de mineração de bauxita no município de Juruti, Oeste do Pará. Executado pela Scientia Consultoria Científica, os jovens integram a sexta turma do Programa e participarão dos projetos Navegar pelo Saber, promovendo educação patrimonial junto ao público infantil, e Memórias de Ruas, de fomento ao encontro de gerações e registros das histórias da comunidade, e que neste ano culminará com o lançamento do livro de mesmo nome. Um dos desafios desse grupo de estagiários será a divulgação do livro para todos os personagens – antigos moradores de Juruti - que contribuíram com a obra.

O Programa de Educação Patrimonial é parte dos Planos de Controle Ambiental da Alcoa e garantem a divulgação dos conhecimentos resultantes dos estudos de prospecção arqueológica também desenvolvidos pela Scientia, a serviço da Alcoa, nos sítios arqueológicos encontrados na área onde está instalado atualmente o terminal portuário da empresa. O programa tem o objetivo de socializar o conhecimento, promover a apropriação e valorização do passado de Juruti a partir dos achados nos sítios arqueológicos, promovendo um novo olhar sobre o patrimônio local a partir processos educativos.

Os estagiários são estudantes do Ensino Médio das escolas de Juruti e, segundo a arqueóloga Lilian Panachuk, supervisora de projetos da Scientia, no programa eles aprendem a valorizar o patrimônio arqueológico e cultural do município. “Os alunos aprendem a ver o mundo deles de outra forma, através das histórias narradas pelos moradores locais de uma nova Juruti, que se descortina em suas vidas, repleta de grandes acontecimentos, fatos curiosos, acontecimentos surreais, aparições de visagens e assombrações. Este exercício permite abarcar facetas econômicas, sociais e míticas”, afirma.

Desde 2009, o Projeto Memórias de Ruas já formou 29 jovens. “Eles passam por uma formação contínua e tem como base o patrimônio cultural, arqueologia, museologia, antropologia, história, geografia, dentre outros temas que sejam também relevantes para eles. Eles já entrevistaram mais de 100 personagens, transcreveram e editaram um histórico dos logradouros dos bairros Centro, Bom Pastor e Palmeira”, explica a supervisora.

Quem já participou do projeto garante que é um grande aprendizado. “O que mais marcou foi ter a responsabilidade de coletar, divulgar a história do município e levar para outras pessoas conhecerem. Além da relação que nós tivemos com o público idoso e infantil”, afirma o ex-estagiário Reinaldo Nascimento Neto.

Fonte: Temple Comunicação

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