Instituto Laura Fressatto é lançado em Curitiba para unir tecnologia e impacto positivo na saúde
Com evolução do Robô Laura e nova formatação jurídica, inteligência artificial pode operar em mais hospitais sem custo de implementação.
Para gerar ainda mais impacto positivo na área da saúde, foi lançado nesta terça-feira (06) o Instituto Laura Fressatto, organização sem fins lucrativos que tem o propósito de ajudar a salvar vidas em hospitais com suporte da inteligência artificial. O Instituto é um novo capítulo na história do arquiteto de sistemas Jac Fressatto, um pai que perdeu a filha para a Sepse e decidiu transformar o luto em força para criar uma solução tecnológica capaz de evitar que outras famílias enfrentem a mesma dor.
Com o lançamento, a Robô Laura, que funciona desde 2016, muda sua estrutura jurídica para organização da sociedade civil e passa a se chamar Instituto Laura Fressatto. Essa é uma evolução do projeto para levar tecnologia de ponta, acessível e eficiente ao maior número de hospitais públicos e filantrópicos de todo o Brasil. Funcionando em 13 hospitais piloto de três estados brasileiros, a tecnologia Laura está conectada a mais de 2,5 milhões de pacientes e já ajudou a salvar 12.283 vidas em 1.003 dias de operação. Com as novas oportunidades que surgem a partir da atuação do Instituto, a meta é chegar a 100 hospitais atendidos até o fim de 2019.
A partir de agora, o custo de implementação em novas instituições de saúde será integralmente subsidiado pelo Instituto. Hospitais filantrópicos e da rede pública pagarão apenas uma mensalidade de manutenção, calculada de acordo com o número de leitos conectados.
Como tudo começou
Em maio de 2010, a bebê Laura Fressatto nasceu prematura em um hospital de Curitiba. Ficou 18 dias na UTI neonatal, mas teve Sepse (um tipo de deterioração clínica) e não resistiu. Segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas), a Sepse é responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia. Estima-se que a doença mate cerca de 230 mil brasileiros todos os anos.
Movido pela dor do luto, Jac Fressatto decidiu vender tudo o que tinha para investir na criação do primeiro robô cognitivo gerenciador de riscos do mundo, batizado de Laura. “A memória da Laurinha vai continuar viva para sempre, salvando vidas e transformando famílias. Essa é a herança que eu quero deixar para os meus filhos: com força de vontade, resiliência e propósito, podemos fazer coisas grandiosas. Gerar impacto positivo e mudar histórias de pessoas do mundo inteiro”, diz Jac.
Tecnologia e impacto social
O Instituto Laura Fressatto herda a meta audaciosa de seu fundador: impactar positivamente 1 bilhão de vidas, entre pacientes, familiares, médicos e equipes de assistência hospitalar. “Teremos uma grande força na área da pesquisa e poderemos abrir novas frentes de atuação com o poder público, uma vez que agora foi oficializado algo que eu sempre disse: não queremos enriquecer com a saúde no Brasil. Queremos enriquecer a saúde do Brasil”, afirma Fressatto.
Para isso, a organização conta com uma equipe multidisciplinar formada por cientistas da computação e da saúde que seguem o compromisso de promover o desenvolvimento e a pesquisa em inteligência artificial para a área da saúde, proporcionar melhores estratégias de prevenção e tratamento, além de incentivar a autonomia da produção científica nacional.
A inteligência artificial lê as informações dos pacientes e emite alertas que são enviados a cada 3,8 segundos à equipe assistencial, com objetivo de sinalizar o quadro de pacientes com riscos de deterioração clínica. Já reduziu a taxa de mortalidade dos hospitais em 25%.
Sobre o Instituto Laura Fressatto
O Instituto Laura Fressatto é uma organização sem fins lucrativos que utiliza inteligência artificial e machine learning em hospitais para identificação precoce dos riscos de deterioração clínica. O recurso, criado pelo arquiteto de sistemas Jac Fressatto está ativo desde 2016 e já teve cerca de 2,5 milhões de pacientes conectados, reduzindo em média em 25% a taxa de mortalidade hospitalar. Além de ajudar a salvar doze vidas por dia, a tecnologia é um instrumento para otimização de tempo e recursos em saúde.
Fonte: Stephane Sena - Sócia - Gestora de Conteúdo - DePropósito Comunicação de Causas
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