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A importância das solas e palmilhas para a qualidade dos calçados e saúde dos consumidores


Ao escolher um calçado, a maioria dos consumidores leva em conta fatores como a beleza e a sensação de conforto sentida na hora que o experimenta. No entanto, existem outros componentes fundamentais a serem avaliados nesse momento, como a sola e a palmilha, para garantir a qualidade e até mesmo cuidar da saúde de quem usa.

Os especialistas deste segmento apontam a palmilha como a peça mais importante, pois é a interface entre os pés e o calçado. Ela deve ser leve, macia, capaz de absorver a umidade e evitar a proliferação de fungos e bactérias, além de distribuir a pressão plantar para proporcionar conforto. Já a sola deve garantir a capacidade de absorção do impacto durante a pisada e evitar o escorregamento.

O engenheiro químico Rudnei Assis, especialista para mercado de calçados para BASF América do Sul, explica que, para que possam atender às funções, é preciso que as palmilhas sejam fabricadas com materiais que ofereçam esses benefícios. “Além do material correto, o consumidor deve adquirir o calçado que atenda adequadamente outras necessidades, como amortecimento de alta performance para a prática de exercícios físicos e conforto para sapatos sociais. É preciso também prestar atenção naquele que é mais adequado para o tipo de pisada, pois algumas pessoas tendem a pisar para fora, outras para dentro. São poucas as que possuem essa característica neutra e não precisam levar em conta essa questão”, comenta Rudnei.

Os materiais mais comuns na produção das palmilhas são o PU, EVA, Biolatex e Gel. Para as solas, a indústria costuma utilizar PU, TPU, EVA, PVC, TR, borracha natural e couro. O problema da indústria é que nem todos os calçados são fabricados com os materiais recomendados e isso pode trazer problemas para a saúde do consumidor. Os pés são responsáveis por suportarem toda a nossa estrutura esquelética e é preciso que o tênis ou sapato tenha um bom sistema de amortecimento para suportar o nosso peso. Caso contrário, é provável o surgimento de lesões na coluna, nos joelhos, nos calcanhares e outros tipos de dores.

O material mais usado em palmilhas atualmente é o EVA, mas com uma espessura bem fininha, que sai mais em conta para o fabricante e com uma qualidade inferior à que os pés necessitam. “Esse tipo não tem uma eficiência tão alta quanto a de PU, por exemplo, que é capaz de se regenerar mais rapidamente depois de ser amassada ao longo de um dia inteiro de uso”, explica o especialista.

Para ajudar a indústria calçadista na fabricação de produtos com qualidade, a BASF desenvolveu a linha Elastopan®, poliuretano voltado para a produção exclusiva de palmilhas para calçados casuais, esportivos e de segurança. Em geral, esse sistema evita a transpiração dos pés e proporciona flexibilidade e conforto.

Fonte: máquinacohn&wolfe | dig deeper. imagine more.

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