Vereador preso em operação da Polícia Civil é transferido para cela do quartel do 3º BPM
Reginaldo Campos está no quinto mandato de vereador. Ele é investigado por associação criminosa e peculato.
O vereador Reginaldo Campos, preso nesta segunda-feira (7), em cumprimento a mandando de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal de Santarém, dentro da operação ‘Perfuga’, que apura crimes de peculato, falsificação de documento público, corrupção e associação criminosa, foi levado da 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil para uma cela do quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar.
Segundo o advogado Carlos Mota, que defende Reginaldo Campos, apesar de saber que a investigação estava em curso, a prisão do vereador foi uma surpresa. “Nós estávamos acompanhando o processo que tem mais de três mil folhas, em que o nome do vereador aparecia associado ao de uma técnica de enfermagem que também foi presa, mas nem chegamos a ler tudo porque outros advogados pediram carga. E hoje, para nossa surpresa o vereador foi preso. Mas nós acreditamos na inocência dele e vamos recorrer para sua liberdade”, disse.
Carlos Mota relatou ao G1 que não teve acesso ainda ao decreto prisional que tem 70 folhas, e por isso desconhece os argumentos que embasaram a decretação da prisão. “Enquanto advogados, nós vamos representar pela revogação da prisão do nosso cliente. Já conversamos com ele e pelo que conhecemos do vereador que é também um pastor, um homem religioso, um pai de família, cumpridor dos seus deveres, ele não tem participação nesses crimes que estão seno atribuídos a ele”, assegurou.
Sobre a operação
A operação Perfuga foi desencadeada pela Superintendência de Polícia Civil do Baixo Amazonas, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) cumpre 25 mandados de busca e apreensão, 2 mandados de prisão preventiva, 6 mandados de prisão temporária e 5 de condução coercitiva (quando uma pessoa é levada para depor e depois liberada).
A Operação Perfuga investiga funcionários públicos que firmaram o compromisso de bem servir a sociedade, porém abandonaram sua atividade, passando a agir em interesse particular. O inquérito apura crimes de peculato, falsificação de documento público, corrupção e associação criminosa. De acordo com a Polícia Civil, estima-se que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 1 milhão.
Fonte: SANTARÉM
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