O BRASIL EM HISTÓRICA ENCRUZILHADA
Paulo Roberto Campos
Com o título em epígrafe, foi lançado no dia 27 de março último pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira um muito oportuno manifesto à Nação. Ele não trata apenas da tremenda crise que deixou o País à deriva — devido à aplicação de um projeto comuno-bolivariano do governo lulopetista —, mas versa também sobre a conjuntura que eventualmente nos aguarda devido à essa crise sem precedentes.
Petismo sem PT
Em relação ao período “pós-PT” — com impeachment ou não da presidente Dilma Rousseff — o manifesto oferece subsídios para um sadio debate e levanta algumas possíveis soluções e hipóteses. Uma das hipóteses seria o perigo de o País naufragar em mãos de aventureiros ou de um governo que não se apresentaria como petista, mas que continuaria com o mesmo estratagema do PT. Popularmente falando, seria “trocar seis por meia-dúzia” ou “ficar tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
Hipótese que se realizaria, por exemplo, com a implantação de um “sistema melancia” (verde por fora e vermelho por dentro), meio ecologista, meio petista. Um regime “comuno-miserabilista” como o que arruinou a infeliz Cuba e está afundando a vizinha Venezuela, cujo governo bolivariano debilitou as autênticas tradições cristãs consubstanciadas na instituição da família e no direito de propriedade.
No Brasil, contribuiu para o atual estado de coisas a chamada “esquerda católica” (como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil [CNBB] e os “teólogos da libertação”), iludindo o povo católico a respeito do PT, exaltando-o e abençoando-o como se fosse uma espécie de “partido salvador do trabalhador oprimido”.
“Quero meu País de volta”
Entretanto, é exatamente isto que o povo brasileiro rejeita. A prova são os recentes e monumentais protestos que transcorreram ordeiros e pacíficos em todo território nacional. Milhões de brasileiros manifestaram-se indignados contra os erros que serpenteiam, espalhados sobretudo pelo PT. Muitos manifestantes bradaram “O Brasil não é Venezuela” ou “Quero meu País de volta”. Eles não suportam mais ver o Brasil desfigurado por ideologias marxistas, diametralmente opostas aos grandes valores de seu glorioso passado.
Peçamos ao Cristo Redentor que não permita que a serpente infernal continue afligindo o povo brasileiro, ou enganando-o e conduzindo-o para falsas soluções. Mas o Divino Redentor deseja nossa contribuição: não ficarmos de braços cruzados face às investidas venenosas da víbora marxista. Para isso, recomendo atenta leitura do mencionado manifesto, que se encontra disponível no seguinte link: http://ipco.org.br/ipco/brasil/nacional/brasil-em-historica-encruzilhada
(*) Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da ABIM.
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)
Nenhum comentário
Postar um comentário