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Transformação digital: Qual o seu parceiro nesta jornada?


André Froés – Vice-Presidente Vert
Hugo Teóphilo – CFO Vert

Tudo está mudando a sua volta e você não sabe o que mudou. É a transformação digital. Qual o seu parceiro nesta jornada?

O entendimento sobre as mudanças que provocam disrupção de empresas, modelos de negócio, setores e ecossistemas avançou vertiginosamente nos últimos 20 anos. As ferramentas disponíveis para analisar ambientes e identificar tendências e competências críticas do negócio também estão muito mais variadas e ricas. No entanto, a aplicação e a conexão com vetores de tecnologia no tempo correto ainda são atividades cercadas de armadilhas que podem impactar na sinergia entre estratégia-inovação.

Pode-se destacar cinco principais armadilhas:

·         Coexistência entre tecnologias rápidas e outras mais lentas: Obsolescência não ocorre necessariamente de forma repentina, mas gradual, o que não impõe a troca total do parque tecnológico.
·         Estratégia bem concebida, mas sem a tecnologia na medida certa: Nesse sentido, a sedução tecnológica pode resultar em “inovação de early adopter”, sem necessariamente agregar à ambição estratégica. O reverso também acontece, ou seja, subestimar o impacto da tecnologia e aplicar a já existente ou não explorada em todo seu potencial de capacidade instalada.
·         Tecnologias desconectadas da concepção estratégica e dos vetores de resultado do negócio: acontece quando as áreas de tecnologia não são envolvidas suficientemente e desafiadas a se engajarem com as soluções que alavancam direta e claramente o negócio. Também ocorre quando vetores de negócio estão desamparados da tecnologia adequada para garantir transparência, escala, agilidade e estabilidade.
·         Value for Money não tangível: altos investimentos em tecnologia não refletidos claramente no dia a dia de quem usa, ou seja, um não tangível para usuário/cliente, é outra questão que pode transformar a tecnologia em vilã da estratégia e da percepção de valor (custo benefício).
·         Estratégia e tecnologia devem estar relacionadas com o ecossistema e a cadeia de valor da organização: Cadeias não lineares de valor, mas em formato neural, vem ganhando força na medida em que economias avançam mais firmes para a sociedade do conhecimento. A tecnologia possui o papel de criar e fortalecer os laços entre os elos forjando a cadeia de valor estendida (coopetition ao invés de competition).

Enfrentando as armadilhas

Passo 1 - A etapa mais importante é entender qual a necessidade do negócio. Contextos organizacionais podem ser cercados de névoa e desvios de rotas, que confundem e fazem executivos perderem precioso tempo. 

Nesse ponto, a nossa escala de motivadores ajuda a entender a complexidade e as prioridades partindo das questões que precisam ser resolvidas. Avalie a necessidade nos temas de: a) redefinir estratégia (posicionamento e criação de valor), b) redefinir modelo de negócio (fontes de receita, vetores de custo e diferenciação), c) integrar (alterações estruturais ou marginais no ecossistema e na cadeia de valor), d) aumentar receita, e) criar insight e inovação, f) transformar digitalmente, g) gerir risco e reputação, h) diminuir burocracia e complexidade, i) expandir geograficamente, j) racionalizar operação, l) aumentar produtividade e m) reduzir custos.

É comum, porém, a concorrência de vários motivadores, dependendo da posição ou ótica do executivo responsável pela tomada de decisão. Certifique-se de que uma ampla visão foi incorporada na análise e de que esse passo não seja influenciado por nenhuma miopia organizacional ou defesa de “feudos de organograma”.

Passo 2 – Abra a caixa preta. É crucial aplicar ferramentas que consigam ganhar entendimento pleno sobre o status real da tecnologia e rapidamente atacar os problemas predominantes, a saber: Lentidão, a existência de dados não confiáveis e insegurança tecnológica. Neste quesito é importante ressaltar que todas as soluções de TI devem ser ágeis, pois toda demora gera impactos financeiros diretos e queda de níveis de serviços perante usuários. Além de garantir transparência e dados precisos, é preciso compreender que estes dados têm valor real, portanto precisam ser protegidos de contra-ataques constantes e riscos de perda.

Passo 3 – Confie em um parceiro de Tecnologia (Tech Trusted Advisor). O pano de fundo deve ser a alteração de “predominantemente capex”, que implica em altos investimentos iniciais, aplicação gradual/complexidade de regras de depreciação, risco de obsolescência sem possibilidade de renovação da tecnologia e instalação de capacidade ociosa, despesa/custo fixo, para “predominantemente opex”, processo realizado com investimentos paulatinos, sem necessidade de “ativação” e aplicação de regras complexas de depreciação, drástica diminuição do risco de obsolescência, zero capacidade ociosa (pay per use) e alocação como despesa/custo variável sempre associado à KPIs de negócio.

O parceiro adequado é aquele que é capaz abordar a necessidade sob as óticas de resultado (why – porque preciso buscar uma solução tecnológica?), performance (how – como a solução tecnológica entrega desempenho?) e tecnologia (what – o que é a solução tecnológica?). Trabalhando sob o modelo de consumir certo para pagar pelo uso adequado da tecnologia o Tech Trusted Advisor será capaz de impulsionar a migração para a Cloud, que é, sem dúvida, uma alavanca de transformação e captura de valor, capaz de oferecer altos níveis de ganho de escala e integração com os desafios do negócio.

Referências: 1. Pesquisa IT Landscape Vert Anual realizada com Clientes e Fabricantes, 2. Gartner e 3. IDC.

Fonte: Pâmela Moretti - NoteComunicação

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