Deputado pede empenho nas investigações sobre assassinato de professora em Ananindeua
Depois de mais de uma década, o auditório “João Batista”, da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), voltou a realizar uma Sessão Ordinária histórica, após o plenário “Newton Miranda” – local onde acontecem, regularmente, as discussões e aprovações de projetos e as principais decisões da Casa de Leis - sofrer com alagamentos após fortes chuvas que caíram sobre toda a Região Metropolitana de Belém, na tarde de segunda–feira (16/05). No auditório, deputados participaram ativamente, com discussões de vários assuntos, Projetos de Leis e apresentação de requerimentos e moções.
Durante a sessão, o deputado Carlos Bordalo apresentou moção, solicitando à Secretária de Estado de Segurança Pública e Defesa Social , à Polícia Civil, Ministério Público e ao Tribunal de Justiça, informações sobre o andamento das investigações do assassinato da professora Denise Silva dos Santos, morta no último dia 10 de maio, depois de sofrer um suposto assalto no município de Ananindeua. Em pronunciamento, o parlamentar também falou sobre os atos de violência contra a mulher no Pará e pediu providências ao Estado para punir os autores do crime.
“O executor foi preso e confessou que recebeu a quantia de mil reais para executar a professora. A moção tem por objetivo intensificar os esforços para identificar o mandante do crime. Não podemos aceitar atos machistas e a banalização da vida que está custando tão pouco e, por isso, devemos combater esses crimes com punição”, justificou Bordalo.
“De acordo com o Mapa da Violência divulgado em 2015, os crimes contra a mulher no Pará, aumentram em 104,2%, no período de 2003 a 2013”, afirmou o parlamentar.
Em documentos apresentados pelo deputado, o Estado do Pará, ocupa a 10ª posição entre os Estados da Federação que mais pratica atos violentos contra a mulher. Os municípios paraenses de Tucumã e Novo Progresso lideram a lista sobre a violência feminina em território paraense.
Fonte: Assembléia Legislativa
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