Agentes Comunitários de Saúde em Óbidos aderem a Paralisação Nacional
Em Óbidos além de melhorias salariais a pauta também inclui demandas relacionadas a população.
Na manhã desta quarta-feira, 18 de maio, agentes comunitários de saúde de todo o país aderiram a mobilização nacional da categoria que cobra junto aos municípios e estado melhorias salariais e de condições de trabalho para a classe. Em Óbidos aproximadamente 100 agentes comunitários de saúde cruzaram os braços para as atividades, tanto no meio urbano quanto rural, e tiram o dia para dialogar junto ao poder executivo.
A reunião foi organizada pela Associação dos Agentes Comunitários de Saúde do Município de Óbidos (AACSMO) e contou com a presença do Secretário Municipal de Saúde, Bruno Ricardo da Rocha, e do Prefeito Mário Henrique de Souza Guerreiro. Segundo o presidente da AACSMO, Hélio Barbosa da Silva, a paralisação tem como objetivo sensibilizar a sociedade para os problemas enfrentados pela classe. “Desde 2014 não houve reajuste nos nossos salários e essa é a pauta principal dessa mobilização uma vez que o nosso piso hoje é R$ 1.014 e com o reajuste o piso fica em R$ 1.160,00 o que na verdade ainda é pouco, mas a paralisação não quer apenas o reajuste do salário”, falou o presidente.
Dentro da pauta de negociação também estão o chamado 14º, que na realidade se trata de um Incentivo Adicional para realização da atividade, o abono de insalubridade, melhorias no transporte para os ACS que trabalham nas zonas rurais e a revisão da lei de aposentadoria da categoria. O secretário de Saúde falou sobre a importância do ACS dentro da área da Saúde. “Os ACS trazem as reclamações da população para a Secretaria e também as demandas e sugestões e essa é uma classe muito importante para o desenvolvimento da saúde. Nesta paralisação nacional eles levantam o debate para revalidação do piso, 14, insalubridade e aposentadoria especial pela pratica dessa atividade que em muitos casos é penosa, atividade de campo”, falou Bruno Ricardo.
Para o prefeito Mario Henrique falou sobre as dificuldades que os ACS enfrentam diariamente para desempenhar suas atividades relacionadas diretamente a saúde da família, uma vez que eles exercem a função primordial de atender a população nas áreas mais remotas do país. “Essa é uma categoria aguerrida, uma categoria que tem sua organização e que vislumbra não apenas a situação salarial. Hoje cerca de 80% dos nossos ACS atuam na zona rural e são os que estão diretamente nas comunidades e nesta data eles questionam um direito deles que a três anos não é revisto pelo governo federal e nós estamos aqui para demonstrar que somos sensíveis a essa luta que é uma luta de direito”, finalizou Mario.
Fonte: PMO
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