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Escolas recebem centrais de ar, mas salas são inadequadas



Santarém - Alunos de escolas municipais de Santarém, reformadas recentemente, estão estudando sem ventilação. A estrutura das salas não teve a adaptação adequada para que os equipamentos instalados começassem a funcionar, por isso em algumas instituições as centrais de ar não estão em uso ou tiveram que ser retiradas.

De acordo com a diretora da escola Fluminense, reinaugurada em outubro de 2012, o problema acontece porque as paredes das salas foram projetadas com tijolos vazados que permitem a entrada de calor, e impossibilitam a utilização das centrais.


“Quando foi inaugurada não tinha ventiladores e quando passou uma semana, eu mesma providenciei os ventiladores para as salas. Somente dois para cada sala, para amenizar o calor. Instalaram as centrais de ar, mas as salas são todas abertas. Tivemos uma reunião com a secretária e informamos a ela que não queremos que retire as centrais. Junto com o Conselho e comunidade escolar vamos fechar as salas e fazer um movimento para não perdermos”, afirma a diretora Clenilda Santana.


A diretora destacou ainda que a fiação elétrica não adequada está causando constantes quedas de energia.

Na escola municipal João Batista Miléo localizada no bairro Urumari a situação é pior, pois as centrais de ar que haviam sido instaladas na reforma foram retiradas. No projeto de construção da escola as paredes tijolos vazados também não foram verificadas.

Ventiladores foram enviados a escola, mas não podem ser instalados porque a rede elétrica do bairro não suporta a fiação da escola. “ O problema é que a Rede Celpa tem que fazer uma ligação para a escola. Porque eles dizem que a carga de energia está baixa para o Urumari. Deram um prazo de 80 dias para mudarem essa fiação”, completa o presidente do bairro, Eládio Pimentel. 


De acordo com uma professora da escola, o calor prejudica o desempenho dos alunos: “A quentura influencia na aprendizagem fica mais difícil das crianças se concentrarem”, enfatiza Cristina Ferreira.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) explicou que o problema nas duas escolas será resolvido gradativamente. “Todas as escolas construída recentemente precisam de uma adequação na rede elétrica. Nós já entramos em contato com a Rede Celpa para fazer a adequação, também contatamos uma empresa terceirizada para fazer levantamento para que possamos gradativamente ir adequando as escolas”, garante a secretária, Irene Escher.

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