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Vigilante denuncia carência na segurança em Santarém


Raimundo Almeida
Raimundo Almeida pede detector de metais na entrada dos Órgãos Públicos. O atentado sofrido pelo médico Edson Ferreira Filho dentro do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA) na semana passada motivou o ex-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Pará, Raimundo Almeida, a denunciar a carência de assistência aos profissionais da área tanto na segurança pública quanto privada.

Raimundo afirmou que a vulnerabilidade no portão de entrada do HRBA serve como motivo de preocupação para funcionários e pacientes. “Entra quem quer e a hora que quer. Não existe nenhuma forma de prevenir quem entra com uma arma de fogo na mão. Mas, o brasileiro só fecha as portas depois que acontece uma desgraça”, dispara o vigilante.

Raimundo Almeida sugere a implantação de detector de metal no portão de entrada do HRBA, assim como existe em portas de bancos e aeroportos. Para ele, a segurança privada é parceira da pública e juntas devem desenvolver estratégias de prevenir a criminalidade. “Existe uma carência muito grande do setor privado, porque as empresas acham que o serviço é caro”, argumenta Raimundo.

Segundo ele, os hospitais e clínicas tanto em Belém quanto em Santarém estão cheios de policiais fazendo a guarnição, quando deveria estar a segurança privada nos referidos locais. “Os vigilantes são tão bem preparados quanto a Polícia Militar”, afirma Raimundo, alertando que as empresas de segurança privada devem estar adequadas dentro da Legislação Federal, para que não possam virar alvo de fiscalização.

“O contratante muitas vezes quer um vigilante apenas desarmado. A arma não impede assaltos. A gente vê constantemente vigias e policiais sendo mortos por bandidos com armas na cintura. Mesmo assim, a arma inibe o bandido”, diz Raimundo Almeida.

RESPONSABILIDADE: Depois de 33 anos de atuação como vigilante no Estado do Pará, entre eles, 12 anos em Belém, Raimundo Almeida garante que não vê o atentado sofrido pelo médico Edson Filho como falha da segurança na entrada do Hospital Regional, mas adverte que os profissionais deveriam ter melhores condições de trabalho.

“Vejo o atentado sofrido pelo médico Edson Filho como não de responsabilidade dos profissionais que trabalham na segurança do Hospital. Eles são excelentes profissionais, bem preparados e de uma empresa boa e, que pertence a um grupo muito bom”, afirma Raimundo.

Para ele, os profissionais passam por limitações dentro do HRBA. “Tem muita gente que quer mandar no Hospital. Na verdade, tem muito ‘cacique pra pouco índio’ lá dentro e o que deveria ser feito não foi realizado antes do atentado”, comenta o vigilante.

CULTO ECUMÊNICO: Na manhã de quinta-feira, 16, familiares e amigos do Dr. Edson Ferreira Filho, realizaram no estacionamento do Hospital regional do Médio e Baixo Amazonas, um Culto Ecumênico de solidariedade, apoio, agradecimento a Deus pela pronta recuperação do clínico que foi vítima de uma tentativa de homicídio. Intitulado de ‘Força e Fé Edinho’ o Culto também serviu de clamor a toda sociedade pela ‘Paz’ e ‘Não a Violência’ que tem deixado toda a sociedade fragilizada.

A programação iniciou às 10h e contou com a presença de lideranças religiosas, amigos, colegas de trabalho, classe médica geral, e representantes da sociedade civil organizada, bem como todos que se sentiram agredidos pelo tamanho da violência ocorrida há uma semana, no dia em que ficou conhecido como o “Atentado do 9 de Maio”.

Fonte: O Impacto

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