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Crianças pedem esmolas no centro comercial de Santarém



Sinais de trânsito e praças se transformaram em pontos de arrecadação de dinheiro por parte de menores de idade.

Um problema social que prolifera em Santarém preocupa autoridades do Município. Em grupos ou de forma individual, crianças e adolescentes pedem dinheiro a consumidores do centro comercial de Santarém. Sinais de trânsito e praças também se transformaram em pontos de arrecadação de dinheiro por parte de menores de idade.

O problema pode ser observado por quem se dirige ao centro da cidade ou circula pelas principais avenidas. A falta de assistência social a crianças pertencentes a famílias de baixa renda virou motivo de críticas de vereadores, no início desta semana, na Câmara Municipal de Santarém.

De acordo com a vereadora Ana Elvira (PT) a presença de crianças pedindo dinheiro no centro comercial, nos sinais, praças e outros espaços públicos são constantes em Santarém e precisa ser combatido. Ela afirma que quando esteve à frente da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtras) resgatou muitas crianças para o retorno de suas atividades, como a participação ativa na escola e através dos programas sociais para evitar a permanência destas, em locais de risco.


Além do centro da cidade, em janeiro último, um grupo de adolescentes foi visto pedindo esmolas a motoristas que trafegam na rodovia Fernando Guilhon, em Santarém. Após visitar o local, membros do Conselho Tutelar constataram a presença de cerca de 10 menores pedindo esmolas, entre eles, crianças de colo e adolescentes de 17 anos. O Conselho Tutelar destaca que o maior índice das crianças mora nos bairros Alvorada, São Cristóvão e Santarenzinho.

Algumas delas, segundo o Conselho Tutelar, estavam inseridas no programa Bolsa Família. Outras, porém, já tiveram passagem pelo Conselho Tutelar.

A conselheira Jersonita Cardoso explica que foi constatada uma situação, na qual, no final do ano passado o Conselho Tutelar começou a acompanhar o caso dos menores, onde uma equipe do órgão foi até o local. Os conselheiros, segundo ela, localizaram e advertiram as famílias das crianças.

Quatro meses depois, o problema se repete em vários pontos de Santarém. Motoristas que trafegam pela rodovia federal Santarém-Cuiabá (BR-163) garantem que presenciam também a ação de crianças pedindo dinheiro, além da freqüência de prostituição infanto-juvenil.

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