Mulher que se passava por advogada em Belém é presa pela Polícia
A Polícia Civil prendeu, na terça-feira (28), em cumprimento a mandado de prisão preventiva, Bruna Carolina Virgolino Kato, 32 anos, acusada de exercer de forma ilegal a advocacia. Bacharel em Direito, ela foi denunciada pelo Ministério Público por estelionato, falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão, em fevereiro deste ano, pelos crimes. A prisão foi cumprida por policiais civis do Serviço de Polícia Interestadual de Buscas e Capturas da Polícia Civil (Polinter). As investigações que resultaram no mandado de prisão da acusada foram realizadas pela equipe da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE).
Conforme informações, em 2015, assinou um contrato para prestar assessoria jurídica a um condomínio, em Belém, para onde prestaria serviços advocatícios, consultas jurídicas, assinaturas de contratos e petições judiciais, entre outros. No entanto, durante consulta no Cadastro Nacional de Advogados, foi verificado que a numeração da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) apresentada pela acusada não lhe pertencia e sim a um advogado legalmente registrado junto à Ordem.
Ela chegou a exercer a advocacia para o condomínio. Na época, a acusada recebeu mais de R$ 54 mil referentes a pagamentos de condomínios atrasados. Ao tomar conhecimento de que Bruna exercia ilegalmente a atividade advocatícia, o síndico do condomínio manteve contato com a acusada para requerer a rescisão do contrato, por quebra de cláusula contratuais, mas a acusada recusou-se a assinar.
Após negociação entre as partes, a acusada devolveu parte do valor adquirido de forma ilegal, no entanto, teria ficado de posse de R$ 7 mil. Ainda, segundo a denúncia da OAB, acusada tinha em sua posse, na época, um escritório de advocacia, usando ilegalmente o número de carteira da OAB de um advogado. A presa foi conduzida ao Sistema Penitenciário para ficar à disposição da Justiça.
Fonte: Polícia Civil do Pará
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