Dicas de segurança para compras do Natal
Gostaria de sugerir um especialista na área de segurança de internet para explicar qual a maneira mais segura de realizar transações bancárias via internet, como as instituições e os próprios consumidores podem fazer para ter certeza de que não estão transacionando deforma insegura ou sendo vítimas de Hackers e fraudadores profissionais.
De acordo com o Relatório Violações de Dados e Fidelidade do Consumidor 2016, 87% das pessoas utilizam serviços bancários online ou móveis, com 34% acreditando que esses serviços os deixam vulneráveis a criminosos cibernéticos. No setor são cerca de 11,2 bilhões de transações via mobile banking e 33 milhões de contas ativas com o recurso mobile por ano (dados da FEBRABAN).
Abrir contas, fazer aplicações, transferências e depósitos online traz agilidade e menos burocracias, porém, a segurança nesses processos é um item que ainda gera muita desconfiança. Ainda de acordo com o relatório, cerca de 58% dos consumidores desses serviços, acreditam que serão vítimas de uma violação em algum momento, e que as organizações precisam estar preparadas para as perdas de negócios que esse incidente possa causar. Dicas simples e importantes - para o especialista é mais seguro que o usuário use os aplicativos oficiais dos bancos, já que eles possuem mais proteção contra os golpes, um aplicativo não pode ter acesso aos dados do outro, pois funcionam de forma isolada. No site é mais fácil o criminoso te direcionar para páginas falsas. Se não for possível fazer o uso do aplicativo, é preciso que o usuário fique atento aos sinalizadores de identidade do site. É neste quesito que o certificado SSL, ganha importância.
Os sites seguros e protegidos devem conter um cadeado verde clicável, que mostra a segurança do ambiente. Essa validação é realizada pelo navegador do usuário, seja ele Google Chrome, Firefox, Opera, entre outros. É justamente este certificado que garante que o site onde o consumidor está navegando realmente é quem diz ser e não uma máscara que por trás conta com hackers ou fraudadores. Esse certificado traz a autenticidade ao site e, portanto, maior grau de segurança, pois criptografa as mensagens que trafegam entre o navegador e o servidor onde está o site está hospedado, e confiabilidade para que o usuário possa fazer suas transações.
Abaixo, confira cinco dicas feitas por Lucas Vieira, Gerente de Produtos da Soluti:
1. Veja se o site visitado possui a solução SSL instalada
A ferramenta SSL (Secure Socket Layer) é um modelo de certificado digital cujo objetivo é fornecer segurança na comunicação entre o cliente e o servidor. Para identifica-lo, basta o usuário verificar se há um símbolo de um cadeado verde e o protocolo “https”, que são exibidos na barra de endereços do navegador. “O SSL permite que o aplicativo ou website que o cliente acessa se comunique de forma segura, através de uma camada de proteção adicional de criptografia entre o usuário e o servidor web que ele está conectado. Desta maneira, todos os dados são fornecidos de forma sigilosa, o que também evita invasões, violação e falsificação de mensagens, por exemplo”, explica Vieira.
2. Verifique se o e-commerce possui o selo de segurança do Certificado SSL e se há informações do Certificado e da empresa dona do site
Este selo permite que o usuário identifique se a página acessada tem um Certificado Digital SSL válido e se ele é emitido por uma Autoridade Certificadora confiável. Essas informações podem ser conferidas quando se clica no cadeado verde localizado na barra de navegação. Se aparecer o nome da entidade responsável por emitir aquele determinado certificado digital, isso significa que o website acessado é reconhecido por uma entidade certificadora e que possui uma boa reputação. Ele também garante que, quando o cliente aperta o botão comprar no carrinho, os dados fornecidos como o cartão de crédito, só poderão ser interpretados pelo servidor da loja virtual. Assim, caso alguma pessoa mal-intencionada tente interceptar não terá acesso, pois o SSL criptografa as mensagens que trafegam entre o navegador e o servidor onde o site está hospedado, garantindo a confiabilidade para que o usuário possa fazer suas transações.
3. Tenha um antivírus
Ter um bom antivírus instalado em seu computador ou dispositivo móvel por onde você fará as compras online, ajuda a detectar sites que contenham arquivos maliciosos, vírus, malwares ou indicação de riscos de ataques de hackers. Por isso, é importante sempre mantê-lo atualizado. Hoje há no mercado diversos programas como o Kaspersky internet Security com versões de testes gratuitas e de assinatura.
4. Pesquise sobre a reputação da empresa em sites de busca
A pesquisa do Google também apontou que, ao contrário do que acontecia nos primeiros anos de implementação do Black Friday, diminuíram os casos de consumidores receosos na hora comprar. Muitos investem mais tempo em pesquisar sobre a reputação das lojas antes de fecharem um pedido. Esse hábito gerou o aumento de 68% de pretensão de compra para este ano. Além de considerar a imagem da empresa, é importante que o usuário observe se o portal disponibiliza canais de relacionamento com o cliente e uma política de troca. São sinais simples, mas que podem fazer a diferença em casos de problemas com a mercadoria.
5. Buscar opiniões de outros consumidores que já realizaram compras no site em questão
Ler comentários de outros consumidores é essencial antes de efetivar a compra. Se basear em experiências de outros usuários e atentar-se às características dos itens são indicadores que os brasileiros levam em consideração durante o processo de busca. A descrição sobre a qualidade, desempenho e serviços também são importantes na hora de escolher o melhor produto.
É importante observar que os bancos estão aderindo à tecnologia de login por Certificado Digital, onde o próprio titular pode logar sua conta na internet usando o Certificado Digital próprio de pessoa física. Dessa forma não há necessidade de digitar a senha no próprio navegador, uma vez que ela poderia ser interceptada por programas maliciosos que trabalham por trás de aplicações na internet - com o uso do login por Certificado Digital este risco desaparece.
Fonte: Hanna Barros
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