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PM preso na operação ‘Caixa Forte’ presta depoimento hoje


O Cabo Cerdeira foi preso na terça-feira (2), com mais cinco suspeitos de fazer parte da quadrilha.

O PM Zoilo Cerdeira de Sousa é suspeito de fornecer armas
Santarém - O policial militar Zoilo Cerdeira de Sousa deve prestar depoimento nesta sexta-feira (5), na Delegacia de Polícia Civil em Santarém, oeste do Pará. O cabo da PM foi preso, na terça-feira (2), suspeito de fazer parte de uma quadrilha que praticava assaltos na cidade.

Junto com ele, mais cinco homens foram presos durante a realização da Operação ‘Caixa Forte’. Quatro suspeitos já foram ouvidos em depoimento.


A Polícia ressaltou que outros três integrantes da quadrilha estão foragidos. Dois foram identificados ontem por meio de imagens do circuito interno de uma loja arrombada no dia 18 de novembro.

Os dois que aparecem nas imagens são do estado do Amazonas. Eles já tem o mandado de prisão decretado.

Enquanto um bandido força a porta com uma ferramenta, o outro fica vigiando a rua

Policial teria fornecido armas

De acordo com o comandante do 1º Comando de Policiamento Regional (CPR I), coronel Eraldo Sarmanho, há suspeita de que o policial tenha fornecido armas a quadrilha de assaltantes. 

Nas gravações feitas durante as investigações, o nome do cabo é citado várias vezes.

Em entrevista, o comandante da CPR I chegou a pedir desculpas a população por conta dos possíveis envolvimentos do PM. “A gente aproveita para pedir desculpas à sociedade, na condição de policial militar. Nós, policiais militares, a maioria, temos o compromisso da polícia de aproximação, nós não compactuamos com isso. Pedimos que a sociedade continue acreditando na gente porque nosso efetivo é de referência no Estado. Nossos policiais, ou tem curso superior, ou estão cursando, são policiais com esclarecimento intelectual muito grande”, afirma Sarmanho.

Crimes cometidos

Entre os crimes cometidos pela quadrilha, a polícia destaca pelo menos três considerados de grande proporção.

No arrombamento ocorrido no mês de dezembro ao caixa eletrônico que funcionava dentro da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), algumas ferramentas foram deixadas no local.

Em janeiro, a drogaria Extra Farma foi arrombada com um buraco aberto nos fundos do estabelecimento e, do mesmo modo, no mês seguinte, o posto de combustível Tambaú foi arrombado com um buraco aberto nos fundos do escritório, do qual foram levados R$ 40 mil em dinheiro.

Redação Notapajos

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