Júri de homicídio de taxista continua nesta quarta-feira
O réu André dos Santos Sá
O taxista Francion morreu e sete passageiros foram baleados e ficaram feridos. Crime ocorreu em julho de 2010.
Santarém - Prossegue logo mais, às 9h, no Salão do Júri da Comarca de Santarém o julgamento do caso do assassinato do taxista Francion Ferreira de Sousa, morto com vários tiros que teriam sido desferidos por membros da Gangue do Piseiro, em 03 de julho de 2010, em frente a uma danceteria no Diamantino. Naquela ocasião, além da morte de Francion, sete passageiros do táxi foram baleados.
Segundo o que se apurou até agora, um dos membros da Gangue teria mexido com uma jovem que se encontrava com outro grupo de pessoas, gerando uma confusão dentro da sede, e a expulsão dos gangueiros do clube. Lá fora, eles teriam esperado o grupo rival e os perseguiu de moto, atirando contra um táxi que aceitou levar sete passageiros de uma vez, um sentado sobre o outro. No tiroteio, morreu o taxista e a maioria dos passageiros saiu ferida.
Os acusados eram três, sendo que um deles foi impronunciado e outro está foragido. No banco dos réus André dos Santos Sá, vulgo 'Andrezinho", de 27 anos, responderá por um homicídio qualificado e sete tentativas de homicídio qualificado. Caso seja condenado, poderá ter uma pena máxima de quase 100 anos!
O primeiro dia do julgamento terminou por volta de meia-noite desta terça-feira (14), com a oitiva das vítimas e testemunhas em 16 horas de sessão.
Das 18 pessoas previstas a serem ouvidas (entre vítimas e testemunhas), apenas oito ficaram após dispensas feitas pelas partes de testemunhas e vítimas encontradas ou não encontradas. Foi realizada também a acareação de duas das vítimas ouvidas pela manhã.
Com a interrupção dos trabalhos, os jurados foram conduzidos a um hotel e continuam incomunicáveis. O réu preso que está em julgamento, "Andrezinho", retornou ao presídio onde permanecerá até logo mais quando será ouvido em depoimento, antes dos debates entre defesa e acusação, que deve acontecer no final da manhã ou após o almoço.
O promotor público Laércio Abreu e os advogados Wlandre Leal e Kellestown Passos, atuam no júri presidido pelo juiz Gerson Marra Gomes.
Fonte: Notapajos
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