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Moradores de Alter do Chão sofrem com a falta de segurança


Assaltos e outras ações criminosas se tornaram frequentes
Os moradores da vila de Alter do Chão reclamam da falta de segurança do local. Segundo eles, nada é mais como antes. A tranquilidade não é mais frequente. As pessoas não se sentem mais confortáveis para passear com a família, e cada vez mais, o lugar vai se tornando perigoso. Assaltos, arrombamentos e furtos estão se tornando comum.

“De uns tempos pra cá ficou muito perigoso. Não é mais como era antes. Ficávamos a vontade, dormia fora de casa sossegado. Hoje em dia não dá mais para fazer isso, é muito perigoso. Muitos roubos acontecendo aqui tiram o sossego”, afirma o autônomo Vianey Junior.
Antônio Garcia, depois que teve o comércio assaltado, teve que colocar grandes. “Eu já estava fechando o comércio onze da noite. Quando a menina foi desligar a botija de gás, se deparou com um assaltante lá atrás. Ele estava com uma faca querendo dinheiro”, relatou. Segundo ele, a maioria de pessoas que cometem este tipo de crime é moradora de outras comunidades.

Pessoas que têm casas em Alter do Chão e moram em Santarém, são as principais vitimas de arrombamentos, pois as casas ficam fechadas, sem ninguém, e os bandidos aproveitam para roubar, como no caso de uma policial militar que teve a casa arrombada por dois adolescentes na última quinta-feira (11). Antes mesmo que os bandidos conseguissem levar os objetos, os moradores acionaram a polícia.

“O que a gente vê é muita droga circulando na vila, e isso influencia muito nesse problema. Outra coisa é a proteção que os menores tem hoje”, afirmou o morador Rosivaldo Maduro.

Para amenizar o problema, policias militares se dividem em ronda pela vila, mas o efetivo não é suficiente. “Fazemos a ronda diariamente, diuturnamente para evitar esse tipo de furto”, informou o sargento Paz, da Polícia Militar.

A maior reclamação dos moradores de Alter do Chão é com relação a Polícia Civil, pois apenas um investigador atende na Unidade Integrada de Polícia do local. Quando os moradores precisam registrar Boletim de Ocorrência, têm que se deslocar até Santarém. “Já foi inaugurada a delegacia e mesmo assim a gente tem essa dificuldade. Fomos registrar um B.O, tivemos que ir a Santarém, pois não tinha quem fizesse. O escrivão estava para Santarém”, reclama o Maduro.


Por telefone, o diretor da Seccional de Polícia Civil de Santarém, Nelson Silva, informou que na vila de Alter do Chão existem um escrivão, um investigador e dois agentes administrativos, e ainda a presença da Polícia Militar. Ainda segundo o delegado, poucas ocorrências são registradas na vila durante a semana, mesmo intensificando a cobertura policial, a demanda é suprida. Mas, quando há um flagrante ou ainda, quando há ocorrência mais grave, é necessário vir para Santarém.

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