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Cresce o número de roubos a motos em Santarém



Bandidos agem tarde da noite e principal alvo são os mototaxistas. Um assalto ocorreu na manhã desta quinta-feira. A ação foi feita por um motoqueiro.

Santarém - Os roubos de motocicletas tem aumentado em Santarém, oeste do Pará, nos últimos meses. O pátio da delegacia Seccional de Polícia Civil está cheio desses veículos. Na noite de quarta-feira (3), a polícia prendeu um jovem acusado de comprar uma moto roubada. Na manhã desta quinta-feira (4), uma jovem foi assaltada por um motoqueiro.

A fisioterapeuta, que preferiu não se identificar, ficou com o braço ferido depois de ter sido puxada pelo assaltante. A ação criminosa aconteceu no bairro Interventoria. “Eu ia trabalhar sete horas [da manhã], eu estava saindo de casa. Normalmente, eu faço aquele percurso da Nova Olinda para pegar o ônibus. Senti que vinha uma moto preta atrás de mim. Eu já coloquei a bolsa para o lado contrário da rua, mas mesmo assim ele fez o contorno pela calçada para pegar a bolsa, puxou a bolsa com muita força. Eu segurei, a bolsa arrebentou e ele foi me arrastando na rua, tanto que me machucou toda. Ele tava vestindo uma calça azul escura jeans, uma blusa laranja. A minha vizinha saiu na frente, ela viu que ele estava com o uniforme da empresa Durans, uma farda alaranjada”, relata.

A maioria das motocicletas recolhidas pela Polícia Civil é utilizada por criminosos para praticar assaltos, mas algumas motos são produtos de roubo. 

Uma moto modelo Bros, que estava com Armando Barbosa, foi identificada pela polícia como produto roubado. Ele foi preso acusado de receptação. Após ser apresentado na Seccional de Polícia Civil, uma vítima o reconheceu como autor de outro assalto. “Eu estava rodando de mototaxi à noite. Chegando a um posto, ele me parou para eu levá-lo a [bairro] Matinha. Chegando lá, ele disse: ‘é mais um pouquinho na frente’. Continuei. Quando fui parando, ele colocou a faca no meu pescoço e disse que se eu acelerasse a moto ele cortava o meu pescoço”, contou a vítima, Charlison Alexandre.

“Evitar andar sozinha após as dez da noite porque esses meliantes escolhem esse horário para acometer as pessoas de assalto. Os mototaxistas clandestinos rodam muito à noite e são alvos desses assaltantes”, orienta o investigador Clemer Correia.

Por telefone, a gerente da empresa citada na reportagem, Durans, Laura Figueiredo, disse que já tomou conhecimento da situação e informou que a empresa disponibiliza fardas aos funcionários e, quando os mesmos são desligados da empresa, as fardas não são devolvidas. Ela informou ainda que a vítima do assalto já foi até a empresa e não identificou nenhuma moto ou funcionário que poderia ter o assaltado.

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