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Entenda mais sobre a Fome Emocional

O que e por que você come? Entenda mais sobre a Fome Emocional

Em uma época em que a obesidade tem crescido 60% nos últimos dez anos*, a Fome Emocional é questionada por trazer danos à saúde física e mental da população.

Você já se sentiu incapaz de parar de comer? Este pode ser um sintoma da fome psicológica. Nesta doença, busca-se qualquer tentativa de compensar solidão, estresse, ansiedade, sentimento de culpa ou de vazio e até a felicidade com quantidades abundantes de comida, o que acaba gerando ainda mais frustrações, além de sérios problemas à saúde.

A doutora Carolina Mantelli, endocrinologista e especialista em metabologia, explica que a fome emocional, ou psicológica, não tem ligação com a sustentação da vida. Ela extrapola os limites e implica em comer pelo simples fato de comer. Este transtorno pode surgir repentinamente e envolve o desejo por um sabor ou um alimento específico, independentemente da última refeição. Porém, diferente da bulimia nervosa, as pessoas não tentam evitar ganho de peso com métodos compensatórios. A sensação é de falta de controle sobre o ato de comer, sentimento de culpa e de vergonha, além de mal sentir o gosto dos alimentos ingeridos.    

O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo. “Em geral, o impulso de comer em situações de tristeza ou ansiedade nasce de uma tentativa do nosso cérebro de voltar ao equilíbrio neuroquímico, que fica desestabilizado quando vivenciamos fortes emoções” explica a doutora Carolina.

Se não controlada, essa compulsão pode acabar com a dieta e ainda chegar a níveis mais graves, relacionando-se com transtornos alimentares como anorexia, bulimia e síndrome do comer noturno. Algumas dicas que a doutora Carolina recomenda é resgatar a autoconfiança e procurar um outro prazer que cause a mesma sensação que a comida, além, é claro, de procurar ajuda a um médico endocrinologista. “A solução está em acreditar que é capaz. Para dar um basta nesse comportamento e emagrecer é fundamental tornar-se independente e, aos poucos, passar a ter total controle sobre a própria vida. Temos que emagrecer a mente e não só o corpo”, complementa ela.         
                  
*Dados do Ministério da Saúde         

Fonte: Ana Prubio

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