Adobe Digital Index: Viagens de verão dos EUA para o Rio de Janeiro têm preços até 35% menores em comparação com 2015

Relatório da Adobe contempla dados de reservas online de passagens aéreas e hotéis para o verão norte-americano; gastos virtuais com viagens durante o verão dos EUA crescem e rivalizam com datas tradicionais do varejo virtual

Tablets e smartphones representam 21% das reservas online de 2016; relatório da Adobe mostra que a conversão por meio de computadores ainda é três vezes maior que em dispositivos móveis.

São Paulo, maio de 2016 – A proximidade do maior evento esportivo do mundo – que ocorre a partir de agosto no Rio de Janeiro – é um atrativo potencial para os consumidores dos Estados Unidos interessados em passar as suas férias de verão no Brasil para assistir aos melhores atletas do planeta. De acordo com o "Relatório de Viagens 2016" do Adobe Digital Index (ADI) – que contempla dados de reservas online de passagens aéreas e hotéis – os preços de viagens para a capital carioca estão até 35% menores em comparação com 2015.

Segundo o ADI, os voos para o Rio de Janeiro procedentes dos EUA apresentaram redução de 28% em janeiro, 35% em fevereiro e 23% em março no comparativo do ano de 2016 com 2015. Os preços online de hotéis no Rio ofertados também se mostraram bastante vantajosos aos norte-americanos: houve queda de 21%, 12% e 13% em janeiro, fevereiro e março, respectivamente.

Gastos virtuais com viagens X Varejo virtual 

O Relatório de Viagens 2016 do Adobe Digital Index também revela uma expectativa de gastos menores dos consumidores dos EUA com viagens no verão daquele país. Apesar disso, o crescimento de reservas online de voos e hotéis permanece forte, com potencial de crescimento de 5,5% em 2016, chegando a US$ 82,9 bilhões. Esse tipo de despesa, inclusive, está rivalizando com números vistos em datas importantes para o varejo online norte-americano em temporada de férias.

Para os três principais feriados do verão dos EUA, o total previsto de receita com voos e reservas de hotéis online é de US$ 9,19 bilhões. No Memorial Day (30 de maio), a expectativa é de US$ 3,05 bilhões; no Dia da Independência (04 de julho), US$ 3,22 bilhões; e no Dia do Trabalho (05 de setembro), US$ 2,92 bilhões. A título de comparação, a Black Friday de 2015 gerou US$ 2,74 bilhões em vendas online, a Cyber ​​Monday movimentou US$ 3,07 bilhões, enquanto o Dia de Ação de Graças rendeu US$ 1,73 bilhões, ficando por último.

"Nossos dados indicam uma mudança continua para reservas de viagens online", disse Tamara Gaffney, analista do Adobe Digital Index. "O fato é que os feriados prolongados do Memorial Day, do Dia da Independência e do Dia do Trabalho são maiores do que alguns dos grandes dias da indústria varejista e ninguém se lembra disso. Este novo relatório do ADI visa aumentar a consciência de que estes são períodos de grandes gastos." 

O Relatório de Viagens 2016 do Adobe Digital Index baseia-se em mais de 15 bilhões de visitas em sites americanos de reservas de viagens, de companhia aérea e sites de hotéis entre os anos de 2014 e 2016. O ADI também descobriu que as reservas feitas pelos celulares, especificamente, continuam crescendo. Tablets e smartphones representam 21% das reservas online para a indústria de viagens desde janeiro de 2016.

A migração para dispositivos móveis não necessariamente é uma boa notícia para os comerciantes, uma vez que a taxa de conversão para o computador é mais de três vezes maior do que smartphones em sites de viagens e de hotéis. Este é um indicativo para a necessidade de se realizar trabalhos visando a otimização mobile para que os viajantes façam as reservas via tablet e smartphone.

"As pessoas estão usando seus telefones celulares cada vez mais para o planejamento de viagens, mas ainda há bastante espaço para melhoria em termos de tornar essas experiências mais fluidas e fáceis, e para fazer com que os consumidores cruzem a ponte entre apenas navegar e realmente concluírem suas reservas", disse Luiz Maykot, analista do ADI.

Apesar do crescimento esperado em reservas online de viagens, o Adobe Digital Index também descobriu que os consumidores pretendem gastar 20% a menos este ano em viagens de verão: uma média de US$ 2.239 contra US$ 2.788 no ano passado. Este conjunto particular de dados é de uma pesquisa conduzida paralelamente pelo ADI com 1.000 consumidores norte-americanos com relação aos seus planos de viagem para o verão.

A pesquisa aponta que os consumidores estão mais conscientes dos custos e estão mudando seu foco de viagens de verão para destinos nacionais. Setenta por cento dos entrevistados disseram que os preços do combustível são muito importantes para suas decisões de viagem, enquanto 82% disseram que vão viajar principalmente dentro do país (contra 74% em 2015). A pesquisa também mostra uma preferência por viagens ao ar livre neste verão: férias em locais com "Areia e Mar" ainda são as mais atraentes neste verão, seguido por locais com "Montanhas e Natureza."

Mesmo com os consumidores aparentemente de olho no recente aumento dos preços de combustível, o relatório também revela que a maioria das pessoas ainda planejam fazer uma viagem de carro como o principal plano para o verão. Segundo a pesquisa, a preferência por viagens aéreas despencou – no ano passado, 75% dos consumidores disseram que planejavam viajar de avião, enquanto em 2016 50% afirmam o mesmo. Pelo lado de quem opta por automóveis, 53% dos consumidores planejam dirigir seus carros pessoais e 30% pretendem usar um carro alugado.

Segundo Maykot, os consumidores devem questionar o senso comum de que geralmente é mais barato viajar de carro do que de avião. "Nossos dados realmente mostram que, muitas vezes, faz mais sentido pegar um avião do que dirigir", disse o analista da Adobe. Para a análise, Luiz Maykot analisou ​​os custos de voo para grupos de diferentes tamanhos e comparou com os gastos estimados pela Associação Americana de Automóveis (AAA) fazer a viagem de carro com a mesma quantidade de pessoas.

Sobre a Adobe Systems Incorporated

A Adobe está mudando o mundo por meio de experiências digitais. Para mais informações, visite www.adobe.com/br/

Sobre o Adobe Digital Index

O Adobe Digital Index publica pesquisas sobre marketing digital e outros temas de interesse para altos executivos de marketing e e-commerce em todos os setores. A pesquisa é baseada na análise dos dados selecionados, anônimos e agregados de mais de 4.500 empresas em todo o mundo que usam a Adobe Marketing Cloud para obter dados acionáveis ​​e análises de atividade em seus sites. A margem de erro da Previsão de Compras Online 2015 é de 3%, com um nível de confiança de 90%.

Fonte: RMA Comunicação