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TV Guarany: um barco sem rumo


Paira sobre a Rádio e TV Guarany uma nuvem nebulosa. Desde que a direção da emissora mudou de comando, que a empresa navega num rio de incertezas. As demissões somam-se às dezenas. 

De cem funcionários que a empresa possuía há quase três anos, o quadro foi reduzido bruscamente para mais da metade. As contratações não ajudam a melhorar o desempenho da equipe de profissionais, que está desmotivada.

A última baixa foi o radialista Ivan Brito. Saiu, segundo ele em sua página em uma rede social, por motivos pessoais. Mas há outros motivos que forçaram a saída de bons profissionais daquela emissora.

A postura dos atuais responsáveis pelo setor de jornalismo tem motivado a saída de muita gente. O clima é de insatisfação entre os remanescentes. Haverá novas baixas. Com 32 anos de existência, a Guarany é uma das empresas de comunicação mais antiga de Santarém. 

Contudo, não existe valorização dos trabalhadores e nem motivação daqueles que ainda sustentam a emissora às duras penas. Um transmissor comprado recentemente já quebrou cinco vezes. Equipamentos sucateados se avolumam na empresa. 

Na comemoração de aniversário da Guarany, no ano passado, em outubro, ‘Chacal e Banda’ foi a atração principal, daquela que um dia foi a número 1 da cidade. A Tapajós, por exemplo, para celebrar seus 35 anos trará Luan Santana. 

Já pularam do barco em risco iminente de naufrágio, os radialistas Bena Santana, Clenildo Vasconcelos, Carlos Silva, Ivan Brito, Paulo Nobre, Alcindo Lima, Alba Araújo, Guto Cardoso, Simone de Paula, Ingrid Batista, Marina Ferreira, Cristian Bandeira, Sid Batista, Marcos Douglas, Keliane Tomé, Paulo Serique, só para citar alguns. 

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