Polícia Civil prende servidores da SEFA
Pedro Leite, José Maria e Paulo de Oliveira (acima). Maria Rosineide,
Rui Carlos Viana e Paulo Sotão (abaixo), presos na operação
Pedro Leite, José Maria e Paulo de Oliveira (acima). Maria Rosineide, Rui Viana e Paulo Sotão (abaixo), presos na operação.
A Polícia Civil do Estado do Pará deflagrou na manha de quinta-feira, 15, nos municípios de Óbidos, Santarém, Itaituba, Monte Alegre, Juruti, Belém e Castanhal, a operação denominada “CANDIRU”, no combate à corrupção ativa e passiva e associação criminosa, onde foram realizadas as prisões de servidores da Secretaria Estadual da Fazenda do Estado do Pará (Sefa), e empresários ligados a navegação e transporte de carga.
A ordem de prisão foi expedida pela juíza Tarcila Campos, titular da Comarca do município de Óbidos.
A operação realizada em Óbidos, ocorreu sob coordenação do delegado Gilberto da Conceição Azevedo Aguiar, Superintendente Regional do Baixo e Médio Amazonas. Já o Inquérito Policial ocorreu sob a presidência do delegado Elinelson Oliveira, titular da Delegacia de Alenquer, em cooperação com o Núcleo Avançado de Operações (NAI), dirigido pelo delegado Silvio Birro, e apoio operacional da Delegacia Municipal de Óbidos, dirigida pelo delegado Herbert Farias Junior.
Delegado Gilberto Aguiar comanda “Operação Candiru” em Óbidos
As prisões realizadas fora da circunscrição da Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas ocorreram nos municípios de Belém, Castanhal e Itaituba, com equipes operacionais coordenadas pela Delegacia Geral-DG, Diretoria de Policia do Interior – DPI, e Núcleo de Inteligência Policial – NIP.
Quatro presos na operação foram conduzidos para a Delegacia Municipal da Óbidos, onde funcionou o controle da Operação.
Entre os presos, foram submetidos a procedimentos judiciais: Antonio Oliveira da Cruz, o “Tonhão”, servidor da SEFA, preso em Monte Alegre; Claudelina de Aquino Rodrigues, conhecida por “Cláudia”, servidora da SEFA, presa em Santarém; José Maria Oliveira do Nascimento, apelidado de “Zé Maria, servidor da SEFA, preso em Óbidos; Emanuel José Fernandes da Silva, servidor da SEFA, preso em Juruti; Manuel Santos de Sousa, o “Manduca”, servidor da SEFA, preso em Castanhal; Maria Rosineide Florezano Soares, conhecida como “Neide”, servidora da SEFA, presa em Óbidos; Paulo Raimundo Cardoso de Oliveira, o “Paulo”, servidor da SEFA, preso em Óbidos; Paulo Roberto Nazareno Barbosa Sotão, conhecido por “Paulo Sotão”, servidor da SEFA, preso em Belém; Rui Carlos Viana da Costa, o “Rui”, servidor da SEFA, preso em Óbidos e Pedro Leite de Sousa, apelidado de “Pedro do Cavalo”, empresário da navegação preso em Itaituba, (dono de balsa).
A prisão de “Pedro Cavalo” foi comandada pelo delegado titular da Superintendência do Tapajós, delegado Jardel Guimarães. Pedro é acusado de corrupção ativa. Segundo o delegado Jardel, Pedro é acusado, também, de subornar os fiscais da Sefa. Além de proprietário de uma balsa, Pedro Leite de Sousa também tem outras propriedades em Itaituba, como uma fazenda.
CHEFÃO: Segundo a Polícia Civil, Paulo Roberto Nazareno Barbosa Sotão é quem comandava a quadrilha formada por servidores do órgão. O bando é suspeito de envolvimento em esquema de corrupção ativa e passiva. Paulo Roberto foi preso na capital do Estado. Paulo é chefe da Base Candiru, em Óbidos. Um empresário do ramo da navegação e transporte está entre os presos.
OPERAÇÃO: Depois de 8 meses de investigações no município de Óbidos, no Oeste do Pará, a Polícia Civil deflagrou a operação “Candiru”, em combate à corrupção ativa e passiva e associação criminosa. Durante a Operação, foram realizadas prisões de servidores da Secretaria Estadual da Fazenda do Estado do Pará e um empresário ligado à navegação e transporte de carga.
Segundo o superintendente regional da Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas, que comandou a operação, delegado Gilberto Aguiar, a investigação foi feita na cidade de Óbidos, mas mandados de prisões foram cumpridos em outras cidades do Estado. “Como nós já estávamos há um tempo investigando, nós sabíamos que algumas pessoas não estariam em Óbidos quando a operação fosse deflagrada”, explicou delegado Gilberto Aguiar.
Fonte: O Impacto
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