Órgãos discutem reordenamento do trânsito no porto da CDP, em Santarém

Vídeo apresentado pela CDP mostra transtornos no

momento da chegada e saída de embarcações.

(Foto: Reprodução/TV Tapajós)

Ideia é reordernar táxis, mototaxis e passageiros de barcos. Passageiros e veículos se aglomeram no momento da chegada e saída.

Órgãos de trânsito se reuniram para discutir problemas no porto da Companhia Docas do Pará (CDP), no início da avenida Cuiabá, de Santarém, oeste do Pará, nesta quarta-feira (26), a pedido da Comissão de Transportes da Câmara de Vereadores. Na ocasião, representantes da Polícia Rodoviária Federal e demais órgãos de trânsito que atuam no município apresentaram ideias para o reordenamento de taxistas, mototaxistas e de passageiros que chegam de barco à cidade.

O administrador da CDP, Manoel Nascimento, apresentou na reunião um vídeo que mostra a aglomeração de pessoas no momento de embarcar e as infrações cometidas por motoristas que estacionam em local proibido. “Precisamos nos adequar. Costumo de dizer que essa situação não é privilégio apenas no povo de Santarém. No aeroporto não é diferente, no porto da Tiradentes não é diferente, mas precisamos tomar uma providência e isso é possível. Não temos poder de punição, de multa. Podemos atuar do portão pra dentro. Do portão para fora não podemos”, afirmou.

Além de delimitar uma área específica para taxistas e mototaxista, na reunião, foi apresentada a proposta de criar estacionamento rotativo em frente à CDP visando acabar com as irregularidades e transtornos que ocorrem com a aglomeração de pessoas e veículos no momento de chegada e saída de embarcações.

“O local é sinalizado. Talvez não tenha ainda uma estrutura logística que atenda a necessidade da população, mas a sinalização precisa ser obedecida. O que está sendo estudado aqui é uma possível alteração logística para que a população possa ser atendida da melhor forma”, afirmou o policial rodoviário federal Jailson Silva.

“Há muitos anos há esse problema crônico. [...] Quando chegam ou quando vão sair as embarcações carreta, carros pequenos pessoas andando junto. É gravíssimo a um acidente”, afirmou o presidente da Comissão de Transportes da Câmara, Ney Santana.