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No Jornal O Impacto: Reforma de escolas podem se transformar em obras fraudulentas


Tudo indica que esta seja mais uma irregularidade da Secretária adjunta de educação do Estado, Lucilene Farinha. Nossa reportagem descobriu que em algumas delas, está tendo intervenção do MP. O caso pede uma investigação mais a fundo e em caráter de urgência do Ministério Público Estadual (MPE) e autoridades ligadas à defesa da população.

Em investigação, nossa reportagem esteve em visita às escolas, que segundo o cronograma da Seduc, estariam sendo reformadas. É de domínio público que as escolas da rede estadual necessitam de reforma urgente, pois em algumas delas até o teto está para desabar na cabeça dos alunos e professores, mas usar a reforma das escolas como argumento para mais falcatruas, é demais! Diante dessas circunstâncias, a população escolar e seus responsáveis ficam atônitos diante de mais esse descaso revelado.

Sem abranger a região do Tapajós, onde o descaso com o sistema de ensino gerenciado pela SEDUC é quase nulo, basta citar o que acontece em Santarém, onde três escolas estão no plano de reforma da Seduc, feito pela secretária Lene Farinha, mas sem licitação, o que pode prejudicar as obras de reformas dos educandários, que podem ser paralisadas a qualquer momento: Onésima Pereira de Barros, Pedro Álvares Cabral e Felisbello Sussuarana.


A verdade inserida por trás de todas essas reformas, é de que mesmo as obras tendo sido feitas em caráter emergencial, como foi divulgado, através de empresas nomeadas por Carta Convite, deveria ter sido feita por meio de uma licitação, o que no caso da reforma das escolas estaduais em questão, não existiu.

A verdade veio à tona; as reformas estão sendo feitas sem licitação, mesmo em caráter de urgência. Mas sem aprovação nem mesmo conhecimento do Secretário de Educação do Estado, Cláudio Cavalcanti Ribeiro. Ao que tudo indica, as reformas podem acabar em projeto nulo, e tudo o que está sendo feito nas poucas escolas entre as nomeadas para receber as reformas pode não passar de mais uma irregularidade da secretária adjunta da Seduc, Lene Farinha.

Conseqüentemente, as obras não vão ser pagas, os operários e engenheiros vão deixar tudo pela metade, e serão incluídas no rol de obras inacabadas do governo do Estado na região. Das três escolas estaduais, Pedro Álvares Cabral, Onésima Pereira de Barros e Felisbelo Sussuarana, somente a Onésima Pereira de Barros ficou de fora da reforma relâmpago que está sendo feita. O educandário vive o drama da precariedade nas suas instalações elétricas.

CAMINHOS DO GOLPE: Trilhando e desvendando os caminhos que estão sendo tomados pelos que desviam o dinheiro público, nossa reportagem verificou que podem ser descobertos tanto a falcatrua como também quem estaria participando das possíveis irregularidades praticadas na SEDUC, mostrando a perfeição como está sendo montada e mantida sua teia de corrupção dentro da Secretaria de Educação do Pará. Na escola Felisbelo Sussuarana, o muro que caiu há muito tempo, quase em cima dos alunos, só agora está sendo refeito. No “Cabral”, a reportagem não viu nem sinal de obra. Mas o pior acontece na escola Onésima de Barros, onde a diretora Claides Marques espera desde setembro pelo começo das obras que nunca foram feitas. Um verdadeiro absurdo que tem que ser investigado em caráter de urgência pelo Ministério Público e os culpados devem ir para a cadeia, prestar contas de seus desmandos contra os cofres e finanças públicas.

A população educacional pede que a mão da Justiça e do Ministério Público caia pesada e seja justa no caso das reformas das escolas, que pode dar em nada.

Em contato com a diretora da 5º URE, professora Glória, fomos informados que somente a Secretaria do Estado de Educação (SEDUC) teria condições de falar sobre esse e outros assuntos ligados aos sistema de educação na região.

A reportagem também tentou falar com a Secretária Adjunta, Lene Farinha, pelo telefone (091) 8114-4122, porém, não foi possível o contato. Quando não estava fora de área, chamava e ninguém atendia.

Fonte: O Impacto

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