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Alberto Oliveira: “Enquanto INCRA não resolver a questão fundiária de Santarém, teremos dificuldades para verticalizar produção”


Somente uma atuação efetiva por parte do Incra/Santarém  é capaz de viabilizar a implantação do Distrito Industrial de Santarém. Essa é a afirmação do empresário e presidente do Sindicado do Comércio Lojista de Santarém, Alberto Oliveira.

A exposição é resultado da avaliação sobre a recuperação do número de vagas de empregos em Santarém, puxada pelo setor de Comércio e Serviços. Ao avaliar o setor agropecuário, com poucas vagas devido a intensa mecanização, Oliveira ressalta a necessidade de verticalizar a produção deste setor, o que garantiria aumento de disponibilidade de vagas no mercado de trabalho.

“Para que toda essa produção agrícola de Santarém, Belterra em Mojuí dos Campos, realmente gere renda e emprego aqui, é preciso que a transformação da produção, por exemplo, de milho e soja, em ração animal. Assim você dinamiza toda essa produção, economia onde você vai poder alimentar fortalecer a cadeia produtiva da criação de peixes, suínos e bovinos, etc. Hoje você traz peixe do Mato Grosso por causa do custo da produção local. É preciso também pensar no Distrito Industrial, que tem sido um gargalo penoso. É necessário trabalhar para tentar destravar Distrito Industrial. E aí, é trabalho do Incra, do Governo Federal resolver a questão fundiária de Santarém. Especialmente local onde se pretende implantar o Distrito Industrial. Se não for assim, vamos ficar ainda capenga nessa questão de verticalização da produção da Amazônia, principalmente aqui do oeste do Pará. Está aí o grande desafio para a classe política e para os empresários. Fazer com que o governo federal trabalhe para que haja essa esse destravamento da questão fundiária. Ao implantar o Distrito Industrial, aí sem dúvida nenhuma teremos uma economia forte no comércio, serviço (principalmente no turismo) e indústria. Aí sim poderemos falar em crescimento sustentável em relação a geração de emprego”, analisou Alberto.

Com a verticalização da produção com implantação do Distrito Industrial, a oferta de empresas alcançará novos patamares.

“Mudaremos uma realidade, onde os nossos alunos que hoje se formam nas faculdades, não precisarão mais viajar em busca de emprego nos grandes centros. Eu costumo falar que a porta de trabalho para que eles após a faculdade, é a porta da Gol, da Tam ou da Azul.  Essa é realidade, que pode ser mudada a partir do momento que a gente fomentar a economia local, gerando emprego é oportunidade para todos esses jovens”, disse o empresário.

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA: O presidente do SindLojas se mostra otimista para 2020, com base nos números obtidos em 2019.

“Temos visto toda a estrutura Econômica de Santarém dando sinais positivo. Foram mais de 2 mil novos postos de trabalho gerados em 2019, com destaque para o comércio que de Janeiro a Novembro gerou 603 postos de trabalho, construção civil com 486 e a nossa grande surpresa no setor de serviço que até Novembro gerou 586 vagas. Isso mostra que a economia começa dá realmente sinais de crescimento e o mais importante, além de segmentos tradicionais, como os relacionados ao turismos”, conclui.

Fonte: RG 15 / O Impacto

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