Tecnologia a favor da recuperação do paciente
Especialistas argumentam sobre os benefícios de cirurgias inovadoras para a saúde
Curitiba, 18/04/2016: Você já passou ou conhece alguém que teve que passar por alguma cirurgia ortopédica ou neurológica? Os primeiros pensamentos que vêm à cabeça é “vou ter que colocar tantos pinos na coluna” ou “fulano terá que parafusar o joelho”, coisas assim. O fato é que esta realidade vem mudando há algum tempo, mas a maioria das pessoas não tem acesso a este tipo de informação.
A tecnologia a favor da medicina já está disponível para a população, principalmente quando se trata de cirurgias de alta complexidade. “Na maioria dos casos, o paciente não precisa mais passar por um procedimento cirúrgico com medo de ficar semanas em recuperação ou ter que viver com ‘parafusos’ no corpo. A medicina dispõe de técnicas avançadas e alternativas com tecnologia de ponta que permitem que o paciente tenha o mínimo de invasão o possível”, explica o médico ortopedista e traumatologista, Jonas Lenzi.
Por exemplo, em caso de hérnia de disco da coluna, o procedimento padrão indicado pela maioria dos médicos seria a medicação para a conter dores e inflamações e, posteriormente, o paciente seria encaminhado para várias sessões de fisioterapia. Quando estes tratamentos conservadores falham, os médicos têm a opção de realizar a temida cirurgia de coluna vertebral.
Quando se fala ao paciente sobre a possibilidade de cirurgia imediatamente cria-se a apreensão. Muito disso ocorre pelo desconhecimento de alternativas à clássica cirurgia de artrodese de coluna e o medo dos parafusos. “A artrodese é um procedimento realizado para causar fusão óssea em uma articulação, causando sua imobilidade. Quanto maior o número de discos a serem submetidos à artrodese, maior será a restrição de mobilidade, e isso faz com que o paciente tenha dificuldade para realizar alguns movimentos básicos como amarrar o tênis e abaixar para pegar algo do chão. Hoje em dia ele não precisa mais passar por este tipo de frustração, isso porque a medicina possui métodos avançados”, pontua o médico.
Uma alternativa a este procedimento seria a remoção da hérnia de disco lombar por meio da endoscopia da coluna que utiliza tecnologias desenvolvidas para um tratamento rápido, refletindo no menor tempo de recuperação e no uso de medicamentos. “Um paciente que passa pela endoscopia lombar pode até voltar a trabalhar no mesmo dia ou no seguinte. Ele provavelmente não precisará de fisioterapia nem de remédios para conter dores”, analisa o médico.
Com a cirurgia padrão, a artrodese, o paciente necessita de um tempo hábil para se recuperar e voltar para as atividades. O procedimento cirúrgico é financeiramente mais em conta, mas os gastos posteriores podem ser maiores. Com a utilização de equipamentos de ponta e com alto potencial tecnológico, o paciente ganha tempo e dinheiro.
E não é só o paciente que se beneficia, neste caso. O empresário que precisa manter o colaborador no posto de trabalho também sai ganhando, pois consegue fazer com que o retorno do trabalhador seja mais rápido. “Isso evita gastos da empresa com cobertura de sessões que, muitas vezes, o plano empresarial não cobre. Em alguns casos o plano de saúde até cobre, mas evitar que o colaborador se submeta a processos desnecessários é uma boa saída para ambos os lados”, orienta.
Exemplos práticos
São inúmeras as cirurgias que podem ser realizadas com novas tecnologias. De tumores a simples procedimentos ortopédicos, os equipamentos de ponta podem ajudar a salvar vidas. Mas, por muitas vezes, o corpo médico não pode utilizar por conta da estrutura disponibilizada ou pelo hospital ou planos de saúde.
O médico ortopedista e traumatologista Jonas Lenzi está acostumado a lidar com esta rotina. Cirurgião de grandes personalidades como Justin Gelband, personal trainer de modelos da marca Victoria’s Secret e da cantora Taylor Swift, o especialista em cirurgia de coluna vertebral defende que as novas tecnologias estão disponíveis para contribuir direta e rapidamente com a evolução dos pacientes. “Já realizei cirurgias dos mais variados tipos e posso garantir que essas novidades do mercado são excelentes opções. Podem ser mais caras, mas a recuperação é mais rápida e satisfatória em comparação aos métodos convencionais”, explica.
Lenzi explica que, neste caso, Gelband planejou o procedimento para ser realizado em uma de suas viagens ao Brasil, pois veio a trabalho, realizou a cirurgia e retornou prontamente ao seu estúdio em Nova Iorque. “No caso de Gelband, as demandas de seus trabalhos eram incompatíveis com o tempo necessário para a reabilitação de uma artrodese. Isso me motivou a indicar a retirada da hérnia de disco por via endoscópica”, diz.
Estrutura
Há alguns anos, estes tipos de cirurgias inovadoras não eram tão difundidos no país. A Beca Medicina é uma das grandes distribuidoras nacionais de equipamentos de ponta para a realização de procedimentos cirúrgicos. Em Curitiba (PR), por exemplo, há três anos, apenas uma cirurgia com equipamentos tecnológicos era realizada por mês.
Hoje, a empresa alega que cerca de duas são realizadas por dia. “A informação chegou à população que está mais criteriosa e prezando por qualidade de vida, por isso aumentamos a participação na recuperação das pessoas. “Claro que este tipo de cirurgia tem um custo maior em comparação ao procedimento tradicional, mas o ganho em qualidade de vida e de tempo é infinitamente maior”, explica Milton Bezerra Leite, diretor da Beca.
A Beca fornece materiais para a realização de cirurgias dos mais variados tipos, desde procedimentos simples a retirada de tumores. A empresa conta com equipamentos de fornecedores como Linvatec, Exactech, Baide Medical e Medtronic, dentre outros.
Vale lembrar que cada caso pede um tipo de cirurgia, por isso, a Beca disponibiliza o material aos médicos, realiza treinamentos internacionais e faz o acompanhamento durante os procedimentos cirúrgicos. “O médico é o nosso maior parceiro. Juntos, visamos à qualidade de vida dos pacientes e queremos que eles se reabilitem de forma segura, saudável e o mais rápido possível”, finaliza Leite.
Fonte: P+G Comunicação Integrada
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