Usuários reclamam de atendimento e falta de remédios em posto de saúde
Unidade de saúde está localizada no bairro da Conquista. Segundo eles, faltam remédios e o atendimento adequado.
Usuários de uma unidade de saúde localizada no bairro da Conquista, na grande área do santarenzinho, em Santarém, oeste do Pará, reclamam da demora no atendimento e falta de remédios no local.
O representante comercial, Roberto Lima, precisa de remédios para a filha de 6 anos, portadora de necessidades especiais. Medicação controlada para evitar convulsões. Porém, segundo ele, a unidade não possui o medicamento no momento. “Eles informaram que não tem a medicação, que está em falta porque a secretaria de saúde não repassou. Eles estão fornecendo a receita para que eu possa comprar, mas tem crianças que o pai não pode comprar. Já aconteceu de ter redução aqui nos remédios, em outra vez passaram a receita e agora de novo”, explica.
Uma grávida de dois meses também encontrou dificuldades na hora de conseguir medicação. Segundo ela, é a segunda vez que vem ao posto em busca de atendimento, e não consegue.
"Fui procurar o Pronto Socorro aí de lá eles me mandaram para cá, cheguei aqui e eles me mandaram de volta pra lá. Estou com uma anemia muito alta. Uma vez eu vim aqui às 11h e só fui atentida somente às 15h. A gente vem em busca de remédio e não tem", ressalta a dona de casa, Eliana Fernandes.
Os pacientes também apontam que a demora nos atendimentos médicos é um grande problema, que prejudica quem procura a unidade. “Estou aqui desde as 7h da manhã e até agora nada. Isso revolta”, conta a estudante Beatriz Matos.
Nota
A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informou, através de nota, que a família [do usuário Roberto Lima] vem recebendo mensalmente a medicação "carbamazepina", na unidade básica de saúde da Conquista, e que, excepcionalmente, nesta quinta-feira (11) devido ao processo de reposição de estoque de medicação a unidade ficou sem o medicamento, que deverá ser reposto em breve.
Sobre à demora no atendimento, a secretaria informou que devido a ampla demanda, e a carência de profissionais médicos os atendimentos tem ocorrido num maior espaço de tempo.
Fonte: G1/Santarém
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