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Contratados do IPG temem demissões por saída da OS


Com a Prefeitura de Santarém lançando na segunda-feira, dia 19, um edital de chamamento Público para seleção de uma Organização Social de Saúde (OSS), a parceria entre Instituto Panamericano de Gestão (IPG) e o poder executivo municipal deve estar nos seus últimos dias. A OS que comanda o Hospital Municipal de Santarém e o Pronto Socorro Municipal (PSM) deve ter contrato rescindido em breve, dando lugar a uma nova OS, e deixando os funcionários contratados durante a sua gestão com o futuro indefinido.

O Instituto Panamericano de Gestão está à frente do Hospital Municipal e do Pronto Socorro desde Abril de 2018, tendo contratado neste período um número considerável de colaboradores, que agora veem seus empregos em risco. De acordo com um destes contratados (que prefere não ser identificado) durante este período, ainda não se falou nada para os funcionários de forma oficial.

Segundo ele, os boatos que correm dentro das unidades é que todos serão mantidos, mudando apenas os gestores do HMS e PSM, ou seja, quase toda a parte administrativa dos dois locais. No entanto, como em toda mudança de gestão, as possíveis mudanças os deixam apreensivos, pois demissões em situações como essa são comuns.

No entanto, existem também aqueles esperançosos em uma possível reviravolta, com o Instituto Panamericano de Gestão ganhando novamente a licitação – uma brecha nesse novo chamamento. O IPG não está impedido de participar desta nova licitação, mas deve se adequar e preencher todos os requisitos previstos na legislação – caso não consiga, pode ser desclassificado.

AFASTAMENTO DO IPG: A nova licitação parte do compromisso que a Prefeitura de Santarém assinou com o Ministério Público Federal (MPF), dando cerca de seis meses para que o Instituto Panamericano de Gestão deixasse o comando do Hospital Municipal e do Pronto Socorro.

A decisão foi tomada após MPF iniciar um processo contra o IPG, denunciando irregularidades da OS, desde a seleção dela até a gestão. Segundo o MPF, e com base no relatório da Controladoria Geral da União (CGU), o IPG não atendia no momento da licitação os requisitos necessários para comandar o PSM e o HMS.

No acordo, ou termo de compromisso, a prefeitura de Santarém assumiria o compromisso de voltar ao comando das unidades de saúde em até seis meses, podendo também iniciar um processo de seleção de uma nova instituição para gerir os dois locais.

Fonte: Jornal Oimpacto

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