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EUA apresentam plano contra ataques cibernéticos e espionagem industrial



Washington, 20 fev (EFE).- O Governo americano apresentou nesta quarta-feira uma estratégia integral para lutar contra a espionagem industrial e os ataques cibernéticos contra o país que ameaçam os direitos de propriedade e segredos de empresas.
Washington, 20 fev (EFE).- O Governo americano apresentou nesta quarta-feira uma estratégia integral para lutar contra a espionagem industrial e os ataques cibernéticos contra o país que ameaçam os direitos de propriedade e segredos de empresas.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, detalhou hoje na Casa Branca uma estratégia para 'combater o roubo de segredos comerciais' por parte de atores estrangeiros, pouco depois da onda de ataques atribuídos à China contra empresas tecnológicas e meios de comunicação.

Holder assegurou que há países e entidades estrangeiras 'que querem aproveitar-se dos altos níveis de inovação e investimento' dos Estados Unidos e lembrou que através da internet 'um hacker na China pode roubar segredos na Virgínia' no valor de milhões de dólares 'sem sair de sua mesa'.

A nova estratégia reforçará a cooperação internacional e de agências federais para prevenir as tentativas de roubo de segredos comerciais e considera também reforçar as restrições sobre produtos e serviços originados desse tipo de furto.

O plano apresentado hoje consta de cinco pontos: ação pela via diplomática, cooperação internacional para perseguir ações ilegais, melhora da troca de informação entre agências federais e de inteligência, fortalecimento do marco legal e revisão da aplicação de leis a cada determinado período de tempo.

Segundo o vice-secretário de Crescimento Econômico do Departamento de Estado, Robert Hormats, este plano fortalecerá a ação diplomática para 'dar sinais claros' a outras nações que evitar o roubo de segredos é a 'prioridade' dos EUA.

A estratégia propõe dificultar a entrada de bens e serviços estrangeiros que foram desenvolvidos mediante o roubo de segredos comerciais e destaca a importância da proteção de propriedade intelectual através de acordos comerciais bilaterais.

A apresentação desta estratégia, na qual também estiveram presentes a coordenadora de Propriedade Intelectual da Casa Branca, Victoria Espinel, e a subsecretária de Comércio, Rebecca Blank, aconteceu uma semana depois que o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva para reforçar a luta contra os ataques cibernéticos.

Além disso, ocorreu pouco depois do anúncio de ataques atribuídos à China a empresas como Facebook, Apple e Twitter com a tentativa de espionar dentro de equipes dessas companhias.

A estratégia para lutar contra o roubo de segredos comerciais pede às agências federais reforçar sua cooperação na proteção da propriedade intelectual.

Holder também lembrou que a espionagem cibernética não só põe em risco valiosos segredos comerciais, que impactam a competitividade de empresas, empregos e a toda a economia americana, como enfraquece a segurança nacional em setores estratégicos.

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