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Domínio ".br" completa 30 anos de existência nesta quinta (18)


Nesta quinta-feira passada (18) temos o aniversário de um dos indivíduos mais importantes da internet brasileira. Não é uma pessoa, nem uma organização: é o domínio ".br", que completa 30 anos de existência.

Operado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o ".br" vem operando há três décadas e firmou-se como um do maiores ccTLD (country-code Top Level Domain) do mundo. São mais de 4 milhões de nomes registrados nele e que englobam uma vasta variedade de sites de diversas áreas. Vale lembrar que o ccTLD significa domínio nacional de nível superior, sendo um domínio reservado para ser usado por países.

O nascimento do ".br" ocorreu em de 18 de abril de 1989, quando Jon Postel, cientista de computação que contribuiu de forma grandiosa para o desenvolvimento da internet, era responsável pela atribuição de ccTLDs e delegou o ".br" ao grupo que operava redes acadêmicas na Fapesp. Um detalhe interessante é que, dessa forma, o ".br" marcou a presença no Brasil antes mesmo da conexão à internet estar estabelecida no país. Foi somente em 1991, quando o acesso à internet já estava estabelecida por aqui, que foram apresentados subdomínios como o "gov.br", "com.br", "net.br", "org.br" e "mil.br". Até agora, eles são usados em larga escala e são destinados, respectivamente, ao Governo, empresas, organizações sem fins de lucro e as forças armadas.

Pouco a pouco a internet mostrava ao mundo todo o seu potencial e, com o início da fase comercial dela, o nosso ".br" também começou a crescer rapidamente. De 851 domínios existentes no início dessa fase, a quantidade de “.br” registrados já alcançava mais de 7.500 no final de 1996. Com a automatização do processo do registro, o número passou a subir freneticamente, atingindo a marca de 1 milhão de domínios em 2006.


Atualmente com mais de 4 milhões de nomes registrados, o domínio brasileiro situa-se entre um dos maiores ccTLDs do mundo, em sétimo lugar, ficando na frente de outros grandes nomes como “.eu” (União Europeia, em oitavo), “.fr” (França, em nono) e “.it” (Itália, em décimo). Além disso, com a criação de novos subdomínios, pôde ser observada a aparição de mais de 120 opções. Há categorias para interesses específicos (como "ong.br", "art.br", "eco.br"), para profissionais liberais ("bio.br", "adm.br", "mus.br", "med.br", "eng.br", entre outros), que identificam cidades (por exemplo, "rio.br", "manaus.br", "cuiaba.br", "floripa.br", "foz.br"), entre outras.

De acordo com a pesquisa TIC Empresas 2017, do CGI.br, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do NIC.br, temos ainda a informação de que, no Brasil, 92% das empresas que possuem website usam o domínio ".br".

Sendo originalmente restrito a indivíduos e empresas no país, o domínio brasileiro se vale de recursos de segurança importantes como a autenticação por token e resolução de DNS com garantia de segurança e criptografia. Contando com numerosas cópias de servidores no Brasil e no mundo, há também uma garantia de serviço estável e contínuo.

Outro detalhe importante é que, assim como muitos já devem ter notado, alguns sites reencaminham o acesso para outros idênticos. Isso ocorre por causa do recurso de “redirecionamento de página” do ".br", permitindo que as pessoas possam usufruir da internet de uma forma satisfatória, pois elas utilizarão o serviço desejado, como as redes sociais ou a qualquer outra URL, através do redirecionamento para uma página mais estável, sem perder sua identidade original.

Fonte: Canaltech

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