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Tulipa Ruiz e Cia de Dança do Pantanal serão atrações do Prêmio Empreendedor Social


A primeira cantora brasileira a conquistar um Grammy Latino dentro da música independente, Tulipa Ruiz levará ao palco do Teatro Porto Seguro, em São Paulo, um pocket show com músicas dos quatro discos: Efêmera, Tudo Tanto, Dancê e Tu. Premiado no Concurso Internacional de Bailado do Porto, em Portugal, a Cia de Dança do Pantanal também será uma das atrações com a coreografia "Terra sem Males". Com direção artística Márcia Rolon, os bailarinos do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano levarão para o palco uma peça que aborda a questão da divisão de terras - o boi ocupando o espaço do homem e o renascimento de um lugar possível, onde todos possam viver em harmonia.

A voz calma e marcante de Tulipa Ruiz será uma das atrações da cerimônia do Prêmio Empreendedor Social. A cantora, compositora e ilustradora apresentará um pocket show com repertório extraído dos álbuns Efêmera (2010), Tudo Tanto (2012), Dancê (2015) e Tu (2017). O evento de premiação do maior concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina e um dos mais relevantes do mundo acontecerá na próxima segunda-feira, 4 de novembro, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. Os mestres de cerimônias serão os atores Leandra Leal e Antonio Fagundes.

“Acompanho o empreendedorismo nas áreas de educação, meio ambiente e saúde pelas matérias da Folha. São setores que devem ser incentivados, reconhecidos e premiados. A visibilidade dada ao trabalho das organizações não governamentais e a inclusão do voto popular no Prêmio Empreendedor Social contribui para essa disseminação”, afirma Tulipa. A cantora está na estrada, viajando com um show no qual divide o palco com o lendário pianista João Donato. “Estou lançando um compacto com duas músicas com Donato. No próximo ano, tenho prevista uma turnê pela China e um disco novo”, antecipa, acrescentando que levará para o palco do Teatro Porto Seguro uma surpresinha.

Terra sem Males

Um balé forte, que fala sobre o Pantanal e sobre as questões contemporâneas sem romantismo, mas com beleza. Esse é o resumo da coreografia Terra sem Males, na análise de Márcia Rolon, diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano e diretora-artística da Cia de Dança do Pantanal. O grupo – premiado em abril deste ano pelo júri do Concurso Internacional de Bailado do Porto, em Portugal – também será uma das atrações do Prêmio Empreendedor Social.

“Estar no palco do Prêmio Empreendedor Social é a realização de um sonho. Em 2010, quando fui indicada como finalista, vivi uma situação improvável: uma mulher de Corumbá, do Mato Grosso do Sul, Pantanal, fronteira com a Bolívia... Vivenciei um momento único quando o balé era somente um projeto do Moinho Cultural. Hoje, com status de um instituto, voltar a esse palco com todos os olhares do mundo voltados para nós é indelével. Será um momento especial para os bailarinos, que ingressaram no projeto social com seis ou nove anos de idade e hoje são profissionais premiados internacionalmente”, detalha Márcia, acrescentando que o grupo – assim como o prêmio – celebra 15 anos de atividades.

Em Terra sem Males, os bailarinos Agustín Salcedo, Brenda Lopes Ribeiro, Izabelle Paiva, Kauan da Cunha Coelho, Kelven Alex, Núbia Santos, Wellington Julio e a própria Márcia Raquel Rolon apresentarão o trecho de um espetáculo que fala da terra possível; a terra de todos: dos bois e dos homens. A busca dos oprimidos da América – que marcharam durante séculos e ainda marcham em busca de uma terra liberta – está no centro de uma temática contemporânea, contada com direção-geral de Rolando Candia; direção artística de Márcia Rolon; coreografia de Chico Neller; criação e colagem musical de Jonas Feliz.

 O credenciamento de imprensa para a cobertura da cerimônia de premiação pode ser solicitado pelo e-mail betania.lins@gmail.com.

Escolha do Leitor

Os internautas têm até 1º de novembro para acessar o site da Folha e escolher o vencedor da categoria Escolha do Leitor, que integra o Prêmio Empreendedor Social. A 15ª edição da premiação tem como finalistas inovações sociais como plataforma para desenvolver o potencial de empreendedores negros; metodologia para reciclagem que envolve academia, indústria e catadores; estação pluviométrica de baixo custo para salvar vidas; modelo de desenvolvimento social sustentável; e uso de tecnologia para levar eficiência e baixar os custos no atendimento de saúde. O público pode escolher entre Alcione Albanesi (Amigos do Bem); Guilherme Brammer Junior (Boomera); Thomaz Sroug (Dr. Consulta); Diogo Tolezano (Pluvi.On); Gustavo Glasser (Carambola); Adriana Barbosa (Preta Hub); e Laís Higashi (Litro de Luz).

Para conquistar o voto dos internautas, os concorrentes contam as próprias histórias de impacto social, em vídeos de um minuto, no site do jornal, página Empreendedor Social. Pelo quarto ano consecutivo, a votação – que contou com recorde de participação em 2018 – tem o patrocínio da Fundação Banco do Brasil. “A categoria Escolha do Leitor, de voto popular, é uma ferramenta democrática que traduz a opinião das pessoas e sinaliza as soluções mais inovadoras para ajudar a resolver problemas sociais”, afirma Asclepius Soares, presidente da Fundação Banco do Brasil.

Prêmio Empreendedor Social

Pioneiro e comprometido em identificar inovações sociais e ambientais brasileiras, o concurso que envolve as categorias Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Empreendedor Social de Futuro já reconheceu 106 gestores – entre finalistas e vencedores –, conferindo chancela e visibilidade internacional para líderes de iniciativas de impacto social que estão mudando a forma de fazer negócios no Brasil. A premiação é o passaporte para entrar na Rede Schwab e participar de encontros do Fórum Econômico Mundial; os ganhadores e finalistas têm acesso, também, à premiações que totalizam R$ 400 mil em mentorias, capacitações e cursos de qualificação em instituições renomadas, como Insper e Fundação Dom Cabral.

O maior concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina e um dos mais relevantes do mundo, tem sete finalistas. Na categoria principal, estão Alcione Albanesi (Amigos do Bem), Guilherme Brammer Junior (Boomera) e Thomaz Srougi (Dr. Consulta); na categoria Empreendedor Social de Futuro, os finalistas são Diogo Tolezano (Pluvi.On) e Gustavo Glasser (Carambola); no Troféu Grão, dedicado a causas, a final será disputada por Adriana Barbosa (Preta Hub) e Laís Higashi (Litro de Luz).  

A 15ª edição brasileira do Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e Fundação Banco do Brasil. Conta com apoio do Instituto Porto Seguro. British Council, Faap, Fundação Dom Cabral; Insper e UOL são parceiros estratégicos.



FINALISTAS



PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL

Guilherme Brammer Júnior, Boomera | Negócio que executa projetos de economia circular, transformando resíduos difíceis em novos produtos e matérias primas que voltam para a indústria; no processo, inclui atores como catadores, indústria e academia. Reciclou 60 mil toneladas de plástico e faz renascer do lixo fraldas descartáveis e cápsulas de café.

Alcione Albanesi, Amigos do Bem | Com atuação em desenvolvimento local – ação filantrópica para vítimas da seca no Nordeste –, a organização alia programas de geração de renda, substituição de moradias insalubres, melhoria na educação e na saúde e profissionalização, que impactam 75 mil pessoas em 130 povoados do sertão. Em 2002, criaram um modelo de desenvolvimento social sustentável com fábricas que geram renda para milhares de famílias e mantém 10 mil crianças e jovens estudando.

Thomaz Srougi, Dr. Consulta | O administrador criou uma startup para atender “os sem-teto da saúde”, ou seja, 100 milhões de brasileiros que não têm plano médico ou que estão na fila do Sistema Único de Saúde, aguardando atendimento. Com 59 clínicas populares, aposta na tecnologia para maior eficiência, redução de custos e salvar vidas.



PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL DE FUTURO

Diogo Tolezano, Pluvi.On | A partir de estações meteorológicas baratas e eficientes – desenvolvidas com tecnologia nacional e reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) –, o engenheiro criou um negócio de previsão do tempo que emite alertas e oferece dados para salvar vidas e evitar prejuízos causados por chuvas fortes e enchentes.

Gustavo Glasser, Carambola | O programador, homem trans, criou uma metodologia que forma LGBTS, negros e jovens de periferia para o mercado de tecnologia. Fornece profissionais qualificados para grandes empresas com programa em que o futuro funcionário ganha para aprender, antes da contratação.

TROFÉU GRÃO

Adriana Barbosa, Preta Hub | Há 18 anos, ela criou a Feira Preta para estimular o empreendedorismo entre a população negra nacional. O festival evoluiu para o Preta Hub, uma plataforma voltada a impulsionar o potencial dos 50% de brasileiros que se declaram negros.

Laís Higashi, Litro de Luz | Levar luz para comunidades que vivem na escuridão no século 21 é o que fez a administradora abraçar a organização que difunde soluções baratas – lampiões solares feitos de garrafa pet – para iluminar a vida de mais de 13 mil brasileiros.

SOBRE A PREMIAÇÃO | Criado em 2005 pela Folha de S.Paulo e Fundação Schwab, o Prêmio Empreendedor Social é destinado a gestores de iniciativas com mais de três anos de atuação em setores como saúde, educação, tecnologia assistiva e meio ambiente, entre outros. As iniciativas de negócios de impacto social e startups com foco socioambiental – que estão em fase inicial (de um a três anos) – podem se inscrever para o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, destinado a empreendedores com até 35 anos. Além da projeção nacional e internacionalmente dos líderes selecionados, a Folha de S.Paulo e a Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora da premiação no mundo – oferecem um alto nível de qualificação e networking, viabilizando aos premiados a conquista de maiores e melhores indicadores em sustentabilidade, impacto social direto e indireto, influência em políticas públicas e escalabilidade para seus projetos.

Fonte: Betania Lins

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