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Sedap lança Programa de Desenvovimento da Cadeia Produtiva do Açaí


Expandir em 50 mil hectares a área cultivada com açaí no período de 2016 a 2020, fazendo com que a produção aumente em 360 mil toneladas anuais de frutos até 2024. Esse é o objetivo do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Açaí no Estado do Pará (Pró-Açaí), elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) em parceria com a Embrapa, Ideflor-Bio e Emater. O programa será lançado oficialmente na próxima segunda-feira (25), às 10 horas, no auditório da Sedap.

O açaí é um dos alimentos mais tradicionais dos paraenses. Nos últimos anos, as propriedades funcionais, assim como o sabor exótico, fizeram com que o fruto caísse no gosto de consumidores de todo o mundo. O aumento da procura levou à elevação dos preços, facilmente constatável em qualquer ponto de venda, e também fez com que a produção atual de açaí se tornasse insuficiente para atender o mercado consumidor existente. Além deste, existe um mercado potencial dentro do setor da indústria de alimentos, que pode ser desenvolvido caso haja produto em quantidade suficiente para atender à larga escala exigida.

O Pará é hoje o maior produtor nacional de açaí, com 154 mil hectares de área plantada e manejada em 12,8 mil propriedades rurais distribuídas em todo o estado, com uma produção anual de um milhão de toneladas. Em 2014, somente as vendas externas do produto injetaram mais de R$ 225 milhões na economia estadual.

A meta do Pró-Açaí é implantar 10 mil hectares de açaizeiros nas regiões de terra firme do estado, na forma de cultivo solteiro ou em Sistemas Agro-Florestais (SAFs). A ideia, na terra firme, é aproveitar apenas as áreas já abertas pela ação humana – como pastagens abandonadas – e envolver mil pequenos, médios e grandes produtores rurais utilizando, entre outras tecnologias, a irrigação.

Já nas áreas de várzea, onde se concentra atualmente a maior parte da produção paraense, a meta é mais ambiciosa. No período entre 2016 e 2020, o Pró-Açaí deverá ser responsável pela ampliação das técnicas de manejo e de enriquecimento em 40 mil hectares de açaizais envolvendo 10 mil produtores familiares das regiões do Marajó e Baixo Tocantins.

A expansão da cadeia produtiva também trará ganhos sociais, com a criação de mais três mil empregos diretos e 12 mil indiretos na terra firme e de cinco mil ocupações produtivas diretas e de outras 20 mil ao longo da cadeia, nas áreas de várzea.

Fonte: SEDAP

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