Guerra contra o Aedes aegypti mobiliza indústria
O combate contra o mosquito aedes egypti, transmissor das doenças dengue, zika e chicungunya, recebeu reforço das grandes empresas. A mobilização alcançou o polo industrial de Barcarena, munícipio do nordeste paraense. Foi assim na última quarta-feira, 27, na Hydro Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo.
O programa Mais Saúde, em parceria com a área de segurança, promoveu um mutirão no interior da companhia. A intenção era que os empregados pudessem inspecionar e praticar dentro do local de trabalho a busca pelo foco do mosquito. “Felizmente, nenhum foco foi encontrado. Mas os empregados puderam verificar na prática quais as possibilidades de criadouros e como eliminá-los”, explicou Joel dos Santos, fiscal de obras e integrante da CIPA.
Esta foi uma das ações preventivas promovidas pelo programa de qualidade de vida e saúde em janeiro. O tema foi abordado também por meio de palestras e exposições que mostraram para os mais de dois mil empregados da empresa exemplos de criadouros e larva do mosquito isolada. “Queríamos formar verdadeiros agente multiplicadores das formas de prevenção. Os nossos empregados vão estar preparados para atuar não só na empresa, mas nas suas casas e nas comunidades, compartilhando informações com seus vizinhos e familiares”, explicou Daíres Farias, técnica de enfermagem do trabalho da empresa.
Segundo a agente da vigilância sanitária, Silvana Passos, que participou da ação como convide, além das casas, das áreas residências e dos apartamentos, o local de trabalho também merece atenção na guerra contra o mosquito transmissor. “O mosquito está presente em todo lugar. Tem tanto dentro do domicílio, como no local de trabalho. Ele se desenvolve até dentro de uma tampinha de refrigerante, então a população tem que estar atenta em todos os ambientes”, ressalta.
Além das palestras, aconteceram oficinas onde os empregados puderam visualizar os criadouros, analisar a larva do mosquito transmissor isolado e as possibilidades de foco, como pneus e garrafas plásticas. “Temos que abrir a mente para outros locais, pois além dos pneus ou vasilhas de plantas é preciso olhar outros locais onde este mosquito pode estar se desenvolvendo”, explica Silvana.
O empregado Eder Alves, operador da refinaria destaca que “as ações nos ajudam a orientar e a nos reeducar para que a gente pense em como pode utilizar aquilo que aprende, e exercer isso compartilhando com a família para que todos possam combater juntos”.
Fonte: Temple Comunicação
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