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Crueldade – Jovem tem orelhas decepadas por empresário

Idamor dos Santos foi torturado e mutilado pelo empresário Lucivaldo

Idamor dos Santos
O jovem Idamor dos Santos Figueiredo, de 25 anos, foi transferido na manhã de quinta-feira, 06, para o Pronto Socorro Municipal de Santarém (PSM), após ter sido vítima de lesão corporal, cometida pelo empresário conhecido como Lucivaldo, proprietário do Mini Box Luanda, em Oriximiná, Oeste do Pará. O crime aconteceu por volta de 15h, de sexta-feira, 28/02, no bairro do Penta, em Oriximiná.

Em contato com nossa reportagem, Idamor conta que o empresário lhe acusou de ter roubado dinheiro e algumas bebidas do seu comércio. O empresário, juntamente com sua esposa e um açougueiro, lhe levaram para dentro de sua residência, onde lhe agrediram com várias chicotadas, e depois lhe torturaram. Não satisfeito, o empresário cortou suas duas orelhas, friamente.

“Eu estava empinando papagaio. Aí ele (Lucivaldo) me chamou, mas eu não sabia que tinham roubado o comércio dele. Ele disse que queria conversar comigo, mandou que eu entrasse em sua loja. Na hora que eu entrei, ele fechou o portão e disse que eu havia roubado seu comércio. Eu neguei e tenho minha consciência limpa”, relata Idamor.

Idamor diz, ainda, que Lucivaldo lhe falou que foi sua ex-namorada quem contou que ele tinha entrado no comércio do empresário. “Ele (Lucivaldo) chamou seu açougueiro, que junto com sua mulher me seguraram e me amarraram com uma corda. A primeira corda arrebentou, porque estava podre. Eles pegaram outra corda, aí o açougueiro me segurou e, eles começaram a me amarrar”, narra Idamor.

Nesse momento, segundo Idamor, sua ex-namorada chegou ao local lhe acusando, também, de ser o autor do roubo no comércio de Lucivaldo. “Acho que ela estava com raiva da separação e inventou toda essa mentira. Aí, o Lucivaldo acreditou nela”, afirma Idamor, acrescentando que nesse momento, Lucivaldo lhe arrastou para perto do carro dele. Depois de lhe dar dois tapas e, enquanto a mulher dele amolava uma faca, Lucivaldo lhe proporcionou momentos de tortura.

“Depois ele começou a esfregar a faca no meu pescoço, me deu uma rasteira que cai no chão. Aí começou a cortar minha orelha. Eu gritei para ele parar de fazer essa crueldade, pois não era eu que havia roubado as bebidas. Mesmo assim ele continuou a me torturar. Ele só sossegou quando arrancou minhas orelhas com golpes de faca”, disse Idamor.

OCORRÊNCIA: Idamor Figueiredo garante que ainda na sexta-feira procurou a Delegacia de Polícia Civil de Oriximiná, onde registrou um Boletim de Ocorrência. “Já registrei a Ocorrência na Delegacia de Oriximina. O Lucivaldo fugiu, passou três dias escondido e se apresentou com um advogado na Delegacia. A mulher dele, que foi cúmplice, chegou a ser presa ainda na sexta-feira, mas pagou fiança e está em liberdade; assim como o açougueiro. Agora quero justiça, porque eu não roubei nada e quase fui morto pelo empresário”, afirma.

Idamor disse, ainda, que Lucivaldo, após se apresentar na Delegacia de Oriximiná declarou que não tem medo da Polícia e, que naquela região quem faz Justiça é ele e da forma que ele quiser.

Fonte: O Impacto

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