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Enterro de liderança comunitária dificulta investigações


Corpo deverá ser exumado. Homem apontado como liderança indígena foi encontrado morto na terça-feira (26).

Manoel Crisomar foi encontrado morto terça-feira (26)
Santarém - As equipes da Polícia Federal e do Instituto Médico Legal chegaram na tarde desta quarta-feira (27) a comunidade São José, na Gleba Nova Olinda, no Rio Arapiuns, em Santarém, oeste do Pará. No local, estão sendo feitas investigações sobre a morte do líder comunitário Manoel Crisomar, de 60 anos.

O corpo dele foi encontrado na terça-feira (26). Ele estava desaparecido desde o último sábado (23). A suspeita é de que ele tenha sido assassinado.

Ao chegar no local, a polícia constatou que a vítima já havia sido enterrada, o que pode dificultar as investigações. O IML informou que deverá ser feita a exumação do corpo para saber a causa da morte.
A vítima foi vista pela última vez bebendo em um bar da comunidade no último sábado.

A área onde Manoel Crisomar vivia, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai) é a terra indígena Maró, que está delimitada, faltando porém a portaria declaratória do Ministério da Justiça reconhecendo a terra como de uso tradicional dos indígenas. Ainda falta a demarcação física e a homologação pela presidente da República.

Não há, até o momento, indícios de que a morte do líder comunitário esteja relacionada com a questão indígena ou algum conflito na área, segundo a Polícia Federal.

As investigações vão continuar.

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