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Paulo Jesus ordena funcionamento do terminal hidroviário da Prainha


O prazo para o fim das operações no porto improvisado da Praça Tiradentes como acontece atualmente, é até o início do mês de julho. Várias reuniões aconteceram entre as secretarias municipais, os empresários donos de embarcações, bem como trabalhadores autônomos que ganham o pão de cada dia no local.

“Nós reunimos com os operadores das embarcações que atuam na Praça Tiradentes, ouvimos solicitações e demandas para a necessidade de adequação lá do porto para operação tanto dos ferryboats quanto dos barcos. Na reunião, ficou entendido um prazo de 30 dias para que eles informem aos passageiros e o prazo também que a SMT e Seminfra esperam estar operando em plena totalidade com todas as embarcações”, explicou o secretário de Mobilidade e Trânsito Paulo Jesus.

Para atender a população que utiliza o transporte coletivo urbano, a SMT realizou um estudo técnico elaborado para fazer adequação na operação e já trabalha no ajuste operacional nas linhas dos coletivos. Em entrevista ao jornalista Osvaldo de Andrade, âncora da TV Impacto, o titular da SMT detalhou a mudança, que há muito tempo era aguardada pelos santarenos.

Jornal O Impacto: Quais orientações sobre a mudança das atividades que eram desenvolvidas no porto da Tiradentes para o terminal na Prainha?

Paulo Jesus: Estamos realizando esse trabalho de transição. Todo mundo sabe e tem acompanhado a deficiência e as condições em que se opera no porto provisório da Praça Tiradentes, que já tem aí um bom tempo. Então, pela necessidade da continuidade da obra que está sendo realizado em frente à cidade, e também para cumprir com o Código de Postura do município, que determina a área portuária existente dentro do município e levando em conta ainda que temos já hoje, um porto com condição de estrutura bem melhor para operar, levando em conta essa demanda que existe hoje na operação desse porto provisório da Praça Tiradentes, estamos fazendo esse trabalho, sob orientação do Prefeito Nélio, e devido a toda essa necessidade, uma vez que o porto da Prainha, está mais de um ano que foi inaugurado, e nós só tínhamos uma operação sendo realizada lá, que era da Balsa que faz a travessia Santarém-Tapará e Santarém-Aninduba. Então levando em conta todos esses fatores, que são necessários realmente, oferecer uma condição melhor de operação de estrutura, principalmente para essa operação hoje aí da Praça Tiradentes. Vale ressaltar que a gente está dialogando com os operadores há bastante tempo. Não só dos operadores do Porto da Praça Tiradentes, mas também considerando algumas operações que ocorriam no entorno do porto. Operações particulares que de uma certa forma estavam ocupando a área destinada à operação do Porto. E nós, então fizemos todas essas tratativas, juntamente com a Seminfra, que esteve nos acompanhando, o secretário Daniel Simões. Em maio fizemos a remoção, a Seminfra viabilizou toda essa operação para remover as duas balsas que servem de plataforma para atracação na Praça Tiradentes. Aonde eles já estavam notificados pela Seminfra sobre essa alteração e em seguida notificamos todos os operadores ali, para que até o dia 10 de junho, que seria o primeiro prazo dado, para que toda essa operação já tivesse sido removida lá para o porto da Prainha. Quando chegou o dia 5 deste mês, os operadores solicitaram uma reunião, E aí fizeram várias colocações a respeito de algumas necessidades e adequações que eles avaliaram que seria necessário para que pudesse acomodar a quantidade de embarcação que temos hoje nessa operação, são em torno de 46. Incluindo 16 ferryboat, que são essas embarcações que agora são embarcações mais modernas e 30 barcos de menor porte.Eles nos solicitaram esse prazo de mais 30 dias para que, tanto eles pudessem se adequar junto aos seus passageiros, trabalhando a informação de que o porto, a operação passaria lá para o porto do DER, e que também seria um prazo que a gente acredita ser necessário para fazer essas adequações que eles solicitaram. Diante deste quadro, estamos trabalhando diariamente para conseguirmos mais organização. Temos uma equipe lá que faz a administração e o gerenciamento do porto. Estamos aproveitando para fazendo melhorias e ampliar a capacidade de atracação também. Porque o píer atual não comporta todas as embarcações. Então vamos utilizar as duas laterais do porto. Estamos fazendo um planejamento para a gente trabalhar com agendamento de operação, para evitar que o grande problema, que é exatamente a quantidade de embarcação e a estrutura que se dispõe para isso, todas chegando ao mesmo tempo. Às vezes a embarcação chega de manhã e vai sair no outro dia, ela permanece o dia todo ali ancorado no porto. Então, a gente está fazendo um planejamento para que possamos organizar. Que embarcação realmente esteja atracada no Porto somente quando ela estiver em operação. Também queremos organizar uma forma para que os passageiros, não se misturem com a operação de cargas,o que na Praça Tiradentes é muito comum, inclusive com caminhões de carga circulando juntamente com os mesmos.

Jornal O Impacto – Em relação a essas embarcações que vêm das comunidades ribeirinhas. Como ficará a situação delas?

Paulo Jesus: Nesse primeiro momento estamos trabalhando a desativação desse espaço aí em frente à Praça Tiradentes. Para operação intramunicipal, que são esses barcos que viajam para as comunidades,Temos hoje uma balsa que serve de Pontão para atracação, ali em frente à praça da Matriz, naquela escadaria que atende aos barcos que vêm do Lago Grande, do Curuaí, outras comunidades, Temos também uma outra balsa,ali onde funcionava o antigo tablado, passando um pouco ali do mercado municipal, que também atende essas embarcações menores que vêm das comunidades. Então essas duas plataformas elas vão permanecer. As demais operações, que são dessas embarcações menores e que acontece também no entorno aí do cais de arrimo, também de forma ordenada, nós monitoramos por ali com o pessoal da nossa equipe, para que evitem o contato e também que não danifiquem a estrutura da orla. Porque para essas operações, temos aí a previsão da implantação de seis píeres que compõem o projeto Orla. Cada um com 110 metros, com 3 plataformas. Eles foram incluídos no projeto orla levando em conta a necessidade da atracação dessas embarcações que já atuam aí há muito tempo na frente da cidade. Então, com a colocação dos píeres, essas operações vão se dar nestes locais adequado e pensado na população ribeirinha. Os engenheiros da prefeitura já estiveram agora esse mês em Manaus, no estaleiro onde estão sendo construídos píeres, para verificar se estão sendo feito tudo dentro do que exige o projeto, e a perspectiva é que a entrega e em que espaços serão colocados ao longo da orla. Para isso faremos reunião com todos os segmentos envolvidos, para que possamos ordenar isso de uma forma consensual. Acompanhe a entrevista na íntegra em www.oimpacto.com.br.

Fonte: Oimpacto

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