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Contas Regionais 2016: entre as 27 unidades da federação, somente Roraima teve crescimento do PIB


Apenas Roraima (0,2%) teve resultado positivo no PIB em 2016. O Distrito Federal registrou estabilidade (0,0%) e os outros 25 estados tiveram quedas no PIB, sendo que em 10 deles a variação ficou acima da média nacional (-3,3%). Estes 12 estados representaram 68,3% do PIB brasileiro em 2016. As maiores quedas foram de Amazonas (-6,8%), Mato Grosso e Piauí, ambos com -6,3%.

Apenas cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) concentraram 64,4% do PIB do país em 2016. Este mesmo grupo tinha 68,1% de participação em 2002, ano de início da série. Entre 2002 e 2016, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins (103,4%, 5,2% a.a. em média), Mato Grosso (89,1%, 4,7% a.a.), Roraima (79,5%, 4,3% a.a.), Acre (76,8%, 4,2% a.a.) e Piauí (72,7%, 4,0% a.a.). Por outro lado, os piores desempenhos ficam com Minas Gerais (34,1%, 2,1% a.a.), Rio Grande Sul (27,6%, 1,8% a.a.) e o Rio de Janeiro (25,3%, 1,6% a.a.).

O maior PIB per capita (R$ 79.099,77) foi o do Distrito Federal, e o Maranhão teve o menor (R$ 12.264,28). O DF mantém essa posição desde o começo da série e o seu PIB per capita é 2,6 vezes o do Brasil. São Paulo ganhou participação no PIB pelo segundo ano consecutivo, 0,2 p.p. em relação a 2015 e 0,3 p.p. em relação a 2014, algo inédito na série. Ainda assim é o estado com a maior perda acumulada neste aspecto entre 2002 e 2016: 2,4 p.p., em 2002 participava com 34,9% e passa para os 32,5% em 2016.

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil teve queda no volume do PIB: de 3,3% em 2016, contra 3,5% em 2015. Entre 2014 e 2016, o país acumulou redução de 6,7% no PIB. Essas são algumas informações do Sistema de Contas Regionais 2016, elaboradas em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. O material de apoio desta divulgação encontra-se à direita.

Roraima foi o único estado que teve crescimento em volume do PIB (0,2%)

Em 2016, o PIB nacional variou em volume -3,3%, com quedas em quase todas as unidades federativas, com exceção de Roraima (0,2%) e Distrito federal (0,0%). Os resultados mostraram também, pelo segundo ano consecutivo, queda para a atividade Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-6,7%), atividade importante em todas as unidades da federação, que influenciou negativamente seus resultados. A atividade da Agropecuária que teve queda em 2016 (-5,2%), primeira queda em três anos, foi também responsável pelas variações em volume negativas, principalmente nos estados em que a atividade é relevante. Os resultados de Roraima e Distrito Federal devem-se ao peso do setor governamental, que cresceu 3,3% e 0,6%, respectivamente, nestas Unidades da Federação.

Alagoas (-1,4%), Minas Gerais e Santa Catarina (-2,0%), além do Acre (-2,4%), também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,3%). Por outro lado, o menor resultado foi do Amazonas (-6,8%), influenciado pelo baixo desempenho das Indústrias de transformação (–11,9%), que têm peso de 27% na economia do estado. Também entre os menores resultados estão Piauí (-6,3%), Mato Grosso (-6,3%), Bahia (-6,2%), com contribuição importante da Agricultura. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), condições climáticas adversas afetaram o desempenho de importantes culturas, como o milho e a soja, cujas produções recuaram 24,8% e 1,1%, respectivamente.

Valor corrente, participação percentual, posição relativa e variação em volume do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil - 2016
Unidades da FederaçãoProduto Interno Bruto
Valor corrente  
(R$ 1 000 000)
Participação
(%)
Posição relativa da variação em volumeVariação em volume
(%)
Roraima   11 011            0,2    0,2
Distrito Federal   235 497            3,8    0,0
Alagoas   49 456            0,8-    1,4
Minas Gerais   544 634            8,7-    2,0
Santa Catarina   256 661            4,1-    2,0
Acre   13 751            0,2-    2,4
Rio Grande do Sul   408 645            6,5-    2,4
Paraná   401 662            6,4-    2,6
Mato Grosso do Sul   91 866            1,5-    2,7
Pernambuco   167 290            2,710º-    2,9
São Paulo  2 038 005          32,511º-    3,1
Paraíba   59 089            0,912º-    3,1
12 Unidades da Federação com variação em volume acima do Brasil  4 277 568          68,3 -    2,6
               Brasil  6 267 205  -    3,3
15 Unidades da Federação com variação em volume abaixo do Brasil  1 989 637          31,7 -    4,9
Goiás   181 692            2,913º-    3,5
Pará   138 068            2,214º-    4,0
Rio Grande do Norte   59 661            1,015º-    4,0
Ceará   138 379            2,216º-    4,1
Tocantins   31 576            0,517º-    4,1
Rondônia   39 451            0,618º-    4,2
Rio de Janeiro   640 186          10,219º-    4,4
Amapá   14 339            0,220º-    4,9
Sergipe   38 867            0,621º-    5,2
Espírito Santo   109 227            1,722º-    5,3
Maranhão   85 286            1,423º-    5,6
Bahia   258 649            4,124º-    6,2
Mato Grosso    123 834            2,025º-    6,3
Piauí   41 406            0,726º-    6,3
Amazonas   89 017            1,427º-    6,8
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

Cinco estados concentravam 64,4% do PIB em 2016

Os cinco estados com maior participação no PIB do país em 2016 foram São Paulo (32,5%), Rio de Janeiro (10,2%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,5%) e Paraná (6,4%). Juntos, eles concentravam 64,4% da economia brasileira, proporção 0,3 p.p. menor que em 2015 e 0,5 p.p menor que 2014. Essa redução foi causada pela perda de 0,8 p.p. do Rio de Janeiro em relação a 2015, acumulando baixa de 1,4 p.p. em relação a 2014. O resultado do Rio de Janeiro foi influenciado pela queda dos preços internacionais do petróleo, atividade importante para o estado. São Paulo, por sua vez, registrou pela primeira vez crescimento de participação por dois anos seguidos na série iniciada em 2002. Diferentemente do Rio, São Paulo foi influenciado pela recuperação do Refino de petróleo e coque, favorecido pela queda do preço do petróleo. O resultado do refino influenciou as Indústrias de transformação, que recuperaram participação na economia por dois anos consecutivos. Em 2016, Indústrias de transformação participava com 12,5%, contra 12,2% em 2015 e 12,0% em 2014.

As cinco maiores economias mantiveram suas posições desde 2002, exceto em 2013, quando o Rio Grande do Sul alternou sua posição relativa com o Paraná, mas voltou ao quarto lugar em 2014. As outras 22 unidades da federação, que representavam 31,9% do PIB nacional em 2002, passaram a somar 35,6% em 2016. O grupo também ganhou 0,3 p.p. de participação em relação a 2015. O Mato Grosso foi o que mais ganhou participação na série (0,7 p.p.), seguido de Paraná e Santa Catarina, que avançaram 0,5 p.p. e 0,4 p.p., respectivamente. Em 2016, foram registradas alterações de posições relativas de participação no PIB em relação a 2015: a Bahia assumiu a 6ª posição, trocando com Santa Catarina, agora 7ª. O Ceará (11ª) trocou de posição com o Pará (12ª); Mato Grosso (13ª) com Espírito Santo (14ª); Mato Grosso do Sul (15ª) com Amazonas (16ª) e Rondônia (22ª) com Sergipe (23ª). Não houve mudanças entre as menores economias: Tocantins (24ª), Amapá (25ª), Acre (26ª) e Roraima (27ª)..

Participação percentual e posição relativa do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil - 2002-2016
Unidades
da
Federação
Produto Interno Bruto
20022003200420052006
Partici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativa
São Paulo34,934,433,434,234,2
Rio de Janeiro12,411,812,312,412,4
Minas Gerais8,38,48,88,78,8
Rio Grande do Sul6,66,96,76,36,1
Paraná5,96,46,35,95,7
1ª a 5ª posição68,1 68,0 67,5 67,5 67,3 
Bahia4,03,94,04,14,0
Santa Catarina3,73,73,83,83,8
Distrito Federal3,63,43,43,53,5
Goiás2,62,72,62,52,5
Pernambuco2,410º2,310º2,310º2,310º2,310º
Ceará1,911º1,911º1,913º1,912º1,912º
Pará1,813º1,813º1,912º1,913º1,913º
Mato Grosso 1,315º1,614º1,714º1,614º1,315º
Espírito Santo1,812º1,812º2,011º2,211º2,211º
Mato Grosso do Sul1,116º1,316º1,216º1,117º1,117º
Amazonas1,514º1,515º1,615º1,615º1,714º
Maranhão1,117º1,117º1,117º1,216º1,216º
Rio Grande do Norte0,918º0,918º0,918º0,918º1,018º
Paraíba0,919º0,919º0,819º0,819º0,919º
Alagoas0,820º0,720º0,720º0,720º0,720º
Piauí0,523º0,523º0,523º0,523º0,622º
Rondônia0,522º0,522º0,622º0,622º0,523º
Sergipe0,721º0,721º0,721º0,721º0,721º
Tocantins0,424º0,424º0,424º0,424º0,424º
Amapá0,225º0,225º0,225º0,225º0,225º
Acre0,226º0,226º0,226º0,226º0,226º
Roraima0,227º0,227º0,127º0,127º0,227º
6ª a 27ª posição31,9 32,0 32,5 32,5 32,7 
(continuação) 
Participação percentual e posição relativa do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil - 2002-2016
Unidades
da
Federação
Produto Interno Bruto
20072008200920102011
Partici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativa
São Paulo34,433,533,833,332,8
Rio de Janeiro11,912,211,811,611,7
Minas Gerais8,89,08,69,09,1
Rio Grande do Sul6,26,16,16,26,1
Paraná6,16,05,95,85,9
1ª a 5ª posição67,4 66,7 66,2 65,9 65,6 
Bahia4,03,94,14,03,8
Santa Catarina3,83,93,94,04,0
Distrito Federal3,43,53,73,73,5
Goiás2,62,72,82,72,8
Pernambuco2,310º2,311º2,410º2,510º2,510º
Ceará1,913º1,913º2,012º2,013º2,013º
Pará1,912º2,012º1,913º2,112º2,312º
Mato Grosso 1,415º1,614º1,614º1,515º1,615º
Espírito Santo2,211º2,310º2,111º2,211º2,411º
Mato Grosso do Sul1,117º1,217º1,217º1,216º1,316º
Amazonas1,614º1,515º1,515º1,614º1,614º
Maranhão1,116º1,216º1,216º1,217º1,217º
Rio Grande do Norte1,018º0,918º0,918º0,918º0,918º
Paraíba0,819º0,919º0,919º0,919º0,819º
Alagoas0,720º0,720º0,720º0,720º0,720º
Piauí0,523º0,523º0,623º0,623º0,623º
Rondônia0,522º0,622º0,622º0,622º0,622º
Sergipe0,721º0,721º0,721º0,721º0,721º
Tocantins0,424º0,424º0,424º0,424º0,424º
Amapá0,225º0,225º0,225º0,226º0,225º
Acre0,226º0,226º0,226º0,225º0,226º
Roraima0,227º0,227º0,227º0,227º0,227º
6ª a 27ª posição32,6 33,3 33,8 34,1 34,4 
(continuação)  
Participação percentual e posição relativa do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil - 2002-2016
Unidades
da
Federação
Produto Interno Bruto
20122013201420152016
Partici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativaPartici-pação 
(%)
Posição relativa
São Paulo32,432,232,232,432,5
Rio de Janeiro11,911,811,611,010,2
Minas Gerais9,29,28,98,78,7
Rio Grande do Sul6,06,26,26,46,5
Paraná5,96,36,06,36,4
1ª a 5ª posição65,4 65,6 64,9 64,7 64,4 
Bahia3,83,83,94,14,1
Santa Catarina4,04,04,24,24,1
Distrito Federal3,43,33,43,63,8
Goiás2,92,82,92,92,9
Pernambuco2,710º2,610º2,710º2,610º2,710º
Ceará2,013º2,013º2,212º2,212º2,211º
Pará2,212º2,311º2,213º2,211º2,212º
Mato Grosso 1,714º1,714º1,814º1,814º2,013º
Espírito Santo2,411º2,212º2,211º2,013º1,714º
Mato Grosso do Sul1,316º1,316º1,416º1,416º1,515º
Amazonas1,515º1,615º1,515º1,415º1,416º
Maranhão1,317º1,317º1,317º1,317º1,417º
Rio Grande do Norte1,018º1,018º0,918º1,018º1,018º
Paraíba0,919º0,919º0,919º0,919º0,919º
Alagoas0,720º0,720º0,720º0,820º0,820º
Piauí0,623º0,622º0,721º0,721º0,721º
Rondônia0,622º0,623º0,623º0,623º0,622º
Sergipe0,721º0,721º0,622º0,622º0,623º
Tocantins0,424º0,424º0,524º0,524º0,524º
Amapá0,225º0,225º0,226º0,225º0,225º
Acre0,226º0,226º0,225º0,226º0,226º
Roraima0,227º0,227º0,227º0,227º0,227º
6ª a 27ª posição34,6 34,4 35,1 35,3 35,6 
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
Nota: A série 2002 a 2009 refere-se à série retropolada das Contas Regionais tendo por referência o ano de 2010 e, a partir de 2010 a série é estimada.

PIB per capita do Distrito Federal é cerca de 2,6 vezes o do Brasil em 2016

Por unidade da federação, o maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal (R$ 79.099,77), cerca de 2,6 vezes maior que o nacional. Os outros maiores PIB per capita são, na ordem, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, que assumiu a quarta posição de Santa Catarina, agora quinto. Na sequência estão Rio Grande do Sul e Paraná, seguido de Mato Grosso do Sul que também está acima da média brasileira desde 2013. O Mato Grosso foi o estado que mais avançou nessa classificação, passando de 11º em 2002 para 4º em 2016.

Por outro lado, Maranhão (27º) e Piauí (26º) continuam os menores PIB per capitas. Ao longo da série, os dois estados alternaram posições, mas nunca subiram na classificação. O PIB per capita de ambos, no entanto, passou de 30% do nacional para 40% em 2016. O Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todos as unidades da federação, cerca de 5,3 vezes entre 2002 e 2016 (de R$ 2.440,70 para R$ 12.890,25). O Mato Grosso também se destacou neste quesito, crescendo cerca de 5,2 vezes. Outros estados que se destacaram no crescimento do PIB per capita ao longo da série foram Tocantins (4,7 vezes) e Maranhão e Mato Grosso do Sul (4,5 vezes).

Valor corrente, variação nominal, posição relativa e a razão do PIB per capita das Unidades da Federação e o PIB per capita do Brasil - 2002 e 2016
Unidades
da
Federação
20022016Variação nominal 2016/2002Posição relativa da variação nominal 2016/2002
PIB per capita 
(R$)
Razão entre o PIB per capita da UF e o PIB per capita do BrasilPosição relativaPIB per capita 
(R$)
Razão entre o PIB per capita da UF e o PIB per capita do BrasilPosição relativa
Distrito Federal24.721,182,979.099,772,6              3,222º
São Paulo13.443,911,645.542,321,5              3,420º
Rio de Janeiro12.414,771,538.481,961,3              3,125º
Mato Grosso7.265,370,911º37.462,741,2              5,2
Santa Catarina9.745,871,237.140,471,2              3,815º
Rio Grande do Sul9.423,791,136.206,541,2              3,814º
Paraná8.927,461,135.726,381,2              4,011º
Mato Grosso do Sul7.599,050,9 34.247,791,1              4,5
BRASIL8.440,271,0 30.411,301,0               3,6 
Espírito Santo8.348,801,027.487,450,9              3,321º
Goiás7.307,950,910º27.135,060,910º              3,717º
Minas Gerais6.703,460,813º25.937,960,911º              3,912º
Amazonas7.353,150,922.245,020,712º              3,027º
Rondônia5.147,410,616º22.072,990,713º              4,3
Roraima6.736,700,812º21.413,520,714º              3,223º
Tocantins4.344,120,521º20.598,730,715º              4,7
Amapá5.977,030,714º18.329,190,616º              3,126º
Pernambuco4.426,560,519º17.777,250,617º              4,010º
Rio Grande do Norte4.709,830,618º 17.168,600,618º              3,618º
Sergipe5.529,800,715º17.153,910,619º              3,124º
Bahia4.388,280,520º16.931,100,620º              3,913º
Acre4.876,170,617º16.837,690,621º              3,519º
Pará4.043,640,522º16.689,550,522º              4,1
Ceará3.712,240,424º15.437,750,523º              4,2
Paraíba3.627,980,425º14.774,410,524º              4,1
Alagoas3.962,880,523º14.723,700,525º              3,716º
Piauí2.440,700,327º12.890,250,426º              5,3
Maranhão2.718,050,326º12.264,280,427º              4,5
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus  SUFRAMA

Tocantins foi o estado com maior crescimento no PIB de 2002 a 2016

Entre 2002 e 2016, o volume do PIB do Brasil cresceu 40,6%, 2,5% ao ano (a.a.), em média. O estado que mais cresceu foi Tocantins (5,2% a.a.), seguido por Mato Grosso (4,7% a.a.) e Roraima (4,3% a.a.). Em Tocantins, o destaque no período foi  Indústrias de transformação, que cresceu 10,4% a.a.. No Mato Grosso, a variação foi impulsionada pelo setor agropecuário, que cresceu 5,9% a.a., acompanhando o desenvolvimento do cultivo de soja.

Em Roraima, a variação mais importante foi da atividade Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, que cresceu 3,5% a.a. e responde por quase 50% da economia do estado. A exemplo do Tocantins, todos os estados da região Norte tiveram variação em volume do PIB maior que a média nacional.

Por região, a Região Norte obteve o maior crescimento na série de 2002 a 2016. A região cresceu 3,7% a.a., seguido de Centro-Oeste (3,6% a.a.) e Nordeste (2,8% a.a.). Os menores resultados são das regiões Sudeste e Sul, 2,2% a.a. e 2,1% a.a., respectivamente.

Posição da variação em volume acumulada, variação em volume acumulada, variação em volume média ao ano, participação percentual e posição relativa do PIB por Unidade da Federação - 2002-2016
Unidades da FederaçãoProduto Interno Bruto
Posição da variação em volume acumulada 2002-2016Variação
em volume acumulada (%)
2002-2016
Variação
em volume média ao ano (%)
2002-2016
Participação no PIB do Brasil (%) 2002Participação no PIB do Brasil (%) 2016
               Brasil 40,62,5  
          Norte 65,53,74,75,4
Rondônia71,93,90,50,6
Acre76,84,20,20,2
Amazonas14º56,93,31,51,4
Roraima79,54,30,20,2
Pará11º59,23,41,82,2
Amapá67,63,80,20,2
Tocantins103,45,20,40,5
          Nordeste 46,42,813,114,3
Maranhão66,53,71,11,4
Piauí72,74,00,50,7
Ceará16º50,63,01,92,2
Rio Grande do Norte24º34,62,10,91,0
Paraíba10º62,73,50,90,9
Pernambuco18º42,62,62,42,7
Alagoas17º43,62,60,80,8
Sergipe19º41,42,50,70,6
Bahia21º38,22,34,04,1
          Sudeste 35,82,257,453,2
Minas Gerais25º34,12,18,38,7
Espírito Santo15º53,63,11,81,7
Rio de Janeiro27º25,31,612,410,2
São Paulo20º39,02,434,932,5
          Sul 33,62,116,217,0
Paraná22º38,22,35,96,4
Santa Catarina23º37,02,33,74,1
Rio Grande do Sul26º27,61,86,66,5
          Centro-Oeste63,33,68,610,1
Mato Grosso do Sul65,73,71,11,5
Mato Grosso 89,14,71,32,0
Goiás13º57,13,32,62,9
Distrito Federal12º57,43,33,63,8
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
Nota: A série 2002 a 2009 refere-se à série retropolada das Contas Regionais tendo por referência o ano de 2010 e, a partir de 2010 a série é estimada.

Remuneração dos empregados representava 60,7% do PIB de Roraima em 2016

Em 2016, sob a ótica da renda, o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto respondeu por 40,8% do PIB do país, aumento de 0,4 p.p. frente a 2015, enquanto a remuneração dos empregados (44,7%), avançou 0,1 p.p.. Já os impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação, reduziram sua participação em 0,5 p.p. e tiveram a menor participação na série iniciada em 2010 (14,5%).

Na região Norte, em 2016, existe uma equivalência entre as proporções de remuneração dos empregados e o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto, além de ser a região em que este segundo quesito detém o maior peso no PIB (44,3%), influência direta de Pará e Amazonas. Já a remuneração dos empregados tem 44,2% de participação, influenciado por Roraima (60,7%) e Amapá (57,9%), onde essa componente tem o maior peso entre as unidades da federação, influenciado por Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social.

No Nordeste, a remuneração dos empregados tem a maior participação no PIB (47,3% em 2016). A perda de participação verificada entre 2015 e 2016 (0,5 p p.) foi influenciada por Pernambuco e Bahia, que viram o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto ganhar participação em virtude do ganho do peso da Industria em suas economias.

A remuneração dos empregados no Sudeste elevou sua participação no PIB regional entre 2015 e 2016, de 44,1% para 44,5%, influenciada pelo fato de Rio de Janeiro e Espírito Santo verificarem reduções em suas Indústrias Extrativas no período.

Os estados da Região Sul possuem distribuição similar das componentes do PIB pela ótica da renda. Já a Região Centro-Oeste destaca-se pelos altos índices de participação do excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto de Mato Grosso (53,8%) e Mato Grosso do Sul (48,9%), os maiores em todo o Brasil. Na tabela abaixo estão as informações do PIB das unidades da federação segundo a ótica da renda.

Participação dos componentes do PIB pela ótica da renda segundo as Unidades da Federação (%) - 2016
Brasil e Unidades
da Federação
Remuneração dos empregadosExcedente operacional bruto e rendimento misto brutoImpostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação
Brasil44,740,814,5
Rondônia47,041,911,0
Acre53,736,89,5
Amazonas40,443,915,8
Roraima60,731,57,8
Pará41,748,110,2
Amapá57,935,46,7
Tocantins46,543,510,0
Maranhão44,044,411,6
Piauí52,436,411,2
Ceará50,237,012,8
Rio Grande do Norte49,938,311,8
Paraíba51,737,011,3
Pernambuco47,038,214,8
Alagoas46,643,310,1
Sergipe49,539,111,3
Bahia44,443,112,5
Minas Gerais45,241,713,1
Espírito Santo43,240,116,7
Rio de Janeiro49,733,816,5
São Paulo42,840,516,7
Paraná41,844,813,4
Santa Catarina44,739,216,1
Rio Grande do Sul41,744,713,6
Mato Grosso do Sul40,548,910,5
Mato Grosso36,753,89,5
Goiás42,246,211,6
Distrito Federal56,330,613,1
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.


Fonte: IBGE








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