Entidade de assistência técnica vai a campo para elaborar diagnóstico em assentamentos de Monte Alegre
Iniciam a partir do dia 6 de outubro as atividades de campo relacionadas ao serviço de assistência técnica e extensão rural em assentamentos agroextrativistas no município de Monte Alegre, Oeste do Pará. O trabalho será executado pela Associação Horto Florestal, contratada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) após seleção realizada por meio de chamada pública. O contrato, inicialmente de um ano, é no valor de R$ 2.901.310,50.
Oito projetos de assentamentos agroextrativistas (PAEs) serão atendidos: Aldeia, Jacarecapá, Região dos Lagos, Nazaré, São Diogo, Cuçaru, Paytuna e Curralinho. A primeira atividade de campo tem por objetivo elaborar um diagnóstico socioeconômico, que compreende visitas a cada família. Os PAEs Nazaré e Aldeia são os primeiros assentamentos por onde passarão as equipes técnicas.
A visita tem por objetivo coletar dados sobre o funcionamento da unidade familiar, envolvendo aspectos como a produção/potencial produtivo, renda, educação, demandas por cadastro do Incra e atualização da relação de beneficiários dos assentamentos.
“O diagnóstico é o retrato dos assentamentos. Vamos levantar todas as informações necessárias para que possamos planejar e executar trabalhos futuros, conforme a necessidade, a vontade e o conhecimento local, com o objetivo de agregar valor e renda”, explica Eduardo Sena, diretor técnico da Horto Florestal.
Sena adianta que, nos assentamentos onde a associação irá atuar, destacam-se a pesca, a agricultura e a criação de pequenos animais.
Metas e metodologia são apresentadas aos assentados
O planejamento inicial das atividades foi definido em oficina realizada pela Associação Horto Florestal, nos dias 25 e 26 de setembro, no núcleo operacional da entidade em Monte Alegre. Representantes dos oito assentamentos participaram do evento.
Gestores e técnicos do Incra estiveram presentes na oficina, oportunidade na qual informaram o papel da autarquia e os produtos previstos em razão do serviço de assistência técnica e extensão rural.
“A partir deste momento, o Incra espera da empresa que comecem a chegar informações, como a população que hoje vive nos assentamentos, os anseios e as necessidades. A autarquia irá fiscalizar a atuação dos técnicos em campo”, informa Marcelo Fernandes, agrônomo que atua no setor de assistência técnica da autarquia no Oeste do Pará.
Fernandes acrescenta que a oferta de assistência técnica e extensão rural abre a oportunidade para os assentados acessarem créditos do Incra que estão vinculados: o Fomento e o Fomento Mulher.
Fonte: Ascom/Incra
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