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Crise financeira afeta a saúde no Rio

   
 
MACKENZIE RIO:
Crise financeira afeta a saúde no Rio
 
A crise financeira do Rio pode agravar ainda mais os problemas da saúde no Estado. Um dos hospitais de referência, o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) está com atendimento comprometido por falta de verbas para pagamento de funcionários terceirizados. Outras unidades como o Hospital Estadual Carlos Chagas e as UPAS também enfrentam o mesmo problema de falta de recursos.
“No início de maio, o HUPE precisava receber uma verba de R$ 7 milhões para não fechar as portas. Esse valor era para pagar as empresas terceirizadas. Sem dinheiro, o hospital tinha reduzido o atendimento, até cirurgias foram canceladas. Setores inteiros foram fechados por falta de condições. Com a entrada dos recursos, que só aconteceu judicialmente, o hospital conseguiu respirar. Mas agora vive uma nova crise sem o repasse do Estado”, explica o professor de Administração da Faculdade Mackenzie Rio, Alessandro Paiva,  doutorando em política pública e autor do livro sobre gestão em Saúde
Segundo ele, a lei orçamentária previa para o hospital R$ 8,3 milhões por mês. “A crise econômica do estado fez um planejamento de curto prazo para ele viver com R$ 7 milhões, ou seja, fazendo um corte de 15%. Se não receber, nem o mínimo de 7 milhões,  irá fechar totalmente, fazendo  com que as mais de 200 pessoas internadas e as dezenas de pessoas que procuram a unidade fiquem desamparadas.  Com isso, essas pessoas irão procurar atendimento em outras unidades de saúde do Estado, que também estão super lotadas e com falta de recursos”, afirma.

Um pouco da história do Pedro Ernesto
O Hospital Universitário Pedro Ernesto foi inaugurado no ano de 1950, sendo parte da rede hospitalar da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Em 1962, tornou-se hospital-escola da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabara (UEG), atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No ano de 1965, foi incorporado à UEG como Hospital das Clínicas. Até aquele momento, suas atividades privilegiavam exclusivamente as questões acadêmicas de ensino e pesquisa, com o acompanhamento e estudo de raridades clínicas e doenças em estágio final de evolução.
Em 1975, sofre uma mudança radical, tornando-se um hospital de atendimento geral, em decorrência do convênio firmado com o Ministério da Educação e Previdência Social (Convênio MEC-MPAS), adequando-se às necessidades da população mais carente. Devido à qualidade dos profissionais que possui e aos meios sofisticados de diagnóstico e tratamento que são oferecidos, houve um progressivo aumento na procura pelo atendimento oferecido pelo HUPE, transformando-o em um dos maiores complexos docentes-assistenciais na área da saúde, sendo hoje, referência numa série de especialidades e importante núcleo nacional de formação de profissionais na área médica.
Nos anos 80, o HUPE introduz, no Estado do Rio de Janeiro, a primeira Clínica da Dor, onde profissionais de diversas áreas do conhecimento desenvolvem e aplicam, desde então, técnicas de combate e eliminação de dores crônicas das mais diversas origens. Neste período, também se iniciaram as atividades da Clínica de Hipertensão do Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental (CLINEX) que atende hipertensos, obesos, diabéticos e dislipidêmicos, com enfoque interdisciplinar. À CLINEX cabe o diagnóstico precoce dessas doenças e suas consequências cardiovasculares.
        Em 1998, o HUPE foi o primeiro hospital geral e universitário do Estado a obter o título de “Hospital Amigo da Criança“, conferido pela UNICEF e pela OMS pelo incentivo ao aleitamento materno. Um dos fatores que contribuíram para esta conquista foi o sistema de Alojamento Conjunto que mantém mãe e bebê juntos desde o nascimento, estimulando a amamentação. Em junho de 2006, foi criado o Núcleo Perinatal, baseado no histórico precursor de serviço de obstetrícia do Hospital. Hoje a maternidade é referência em gravidez de alto risco no Estado do Rio de Janeiro com leitos de UTI Neonatal cadastrados pelo SUS.
Sao 525 leitos e mais de 60 especialidades e subespecialidades. Tecnologia sofisticada abrange a Cirurgia Cardíaca, Transplante Renal e Transplante de Coração, além dos atendimentos ambulatoriais de referência em diversas áreas da saúde.

Alessandro Paiva é professor de Administração da Faculdade Mackenzie Rio, doutorando em política pública e autor do livro sobre gestão em Saúde e está disponível para entrevistas.

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