Funcionários do INSS vão entrar em greve a partir desta terça-feira
Hoje, às 10 horas, haverá um ato público em frente à sede do INSS, na avenida Nazaré, em Belém. A partir de hoje (7), os técnicos e analistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Pará cruzarão os braços por tempo indeterminado nas nove agências da Região Metropolitana de Belém e cidades do interior paraense. Hoje, às 10 horas, haverá um ato público em frente à sede do INSS, na avenida Nazaré, em Belém, acompanhando o movimento nacional, que reivindica 27,3% de reposição salarial de acordo com a inflação, além de incorporação das gratificações produtivas, que alcançam quase 60% dos salários dos servidores, mas têm caráter transitório, ou seja, podem ser retiradas dos vencimentos e, ainda a paridade entre ativos e inativos, realização de concurso público para repor o quadro funcional e regulamentação das 30 horas de jornada de trabalho para todos os servidores, entre outros pontos.
Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Previdência, Saúde, Trabalho e Assistência Social no Estado do Pará (Sintprevs), Antônio Maués, disse, ontem de manhã, que a expectativa é que todas as agências do Pará paralisem as atividades. Ontem, ele aguardava reunião com a Gerência Executiva do INSS em Belém para definição do contingente de servidores e dos serviços essenciais a serem mantidos, contudo o diretor sindical antecipou à reportagem que só serão atendidos os pedidos de benefícios referentes a auxílio doença e pagamentos de curto prazo.
“Não haverá atendimento para novos pedidos de benefícios, bem como de entrada de processos de aposentadorias, até porque nesses casos os trabalhadores podem agendar o atendimento de forma on-line no site do INSS ou pelo número telefônico 135, a gente só espera que o governo central não dê retorno para essas pessoas, agendando atendimento no período em que estivermos de greve, porque aí não vão acontecer’’, afirmou Maués.
Paralelamente à pauta nacional, há reivindicações restritas à atuação dos servidores no Pará, a exemplo de melhores condições de trabalho, reestruturação das agências da Previdência Social (APs) e a não aceitação da competência de emitir, a partir de outubro, o benefício do seguro-defeso. “O Pará tem o maior número de beneficiários do seguro-defeso do Brasil, são cerca de 300 mil trabalhadores, não recebemos treinamento e não temos nem espaço físico nem segurança para atender essa demanda, que até então cabia à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) e Ministério da Pesca’’, ressaltou o diretor do Sintprevs.
Fonte: O Liberal
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