Governo publica nova tabela do IR
Nova tabela está na página da Receita Federal para declaração do Imposto de Renda
A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei sobre a correção escalonada da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, com veto à isenção de PIS/Cofins para óleo diesel, de acordo com o Diário Oficial da União desta quarta-feira.
O veto, segundo despacho da presidente, deve-se ao fato de “as medidas resultarem em renúncia de arrecadação”, além de não terem sido apresentadas as estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras.
O veto, segundo despacho da presidente, deve-se ao fato de “as medidas resultarem em renúncia de arrecadação”, além de não terem sido apresentadas as estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras.
O governo havia editado em março a Medida Provisória 670 com a correção do ir, que vale desde abril de 2015. Isso significa que o governo não vai permitir que as pessoas físicas compensem o que foi pago a mais de imposto nos três primeiros meses do ano quando forem fazer o acerto de contas com o Leão em 2016.
A tabela do IR foi corrigida em percentuais que variam de 6,5% a 4,5% dependendo da faixa de renda do contribuinte. Quanto maior o rendimento, menor a correção. Com isso, o limite de isenção subiu de R$ 1.787,77 para R$ 1.903,98.
O texto corrigiu ainda os limites de dedução com educação e dependentes em 5,5%. O abatimento anual de despesas com ensino subiu de R$ 3.375,83 para R$ 3.561,50. No caso dos gastos com dependentes, o valor passou de R$ 2.156,52 para R$ 2.275,08.
Na lei publicada nesta quarta-feira, Dilma vetou duas isenções de tributos incluídas no Senado. Uma previa a isenção de imposto na aquisição de livros por professores e seus dependentes, que poderia chegar a R$ 3.561,50. Também foi vetada a emenda que isentava o óleo diesel do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Na explicação para o veto, a presidente argumenta que as medidas resultariam em renúncia de arrecadação e que não foram apresentadas as estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras.
Fonte: Extra
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