Vitrine virtual de luxo terá mansões a partir de R$ 10 mi e helicóptero mais barato por R$ 1 mi
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Imagine uma vitrine que, em vez de manequins, exibisse mansões, aviões, helicópteros e carros de luxo. O “The Zillion Club” quer ser essa vitrine, mas, dispensando vidro e adesivos que sinalizam promoções, quer levar o modelo à internet.
No catálogo de produtos, o diretor Kassyo Quijada lista helicópteros por a partir de R$ 1 milhão, carros por a partir de R$ 500 mil, mansões partindo de R$ 10 milhões, motos com preço inicial de R$ 6 milhões e iates, navios e veleiros a partir de 40 pés.
“Nós possuímos esse tipo de exclusividade”, explica Quijada, que ressalta ser o foco do site conseguir reunir um público “restrito” e “seleto”, disposto a gastar para comprar itens únicos.
“É um mercado em que não temos concorrente. Se colocássemos produtos comuns, iríamos concorrer com a OLX e Mercado Livre, por isso decidimos focar no mercado de ultra luxo”. Segundo o diretor, a equipe do site passou três anos pesquisando esse segmento e identificou um brecha: não há um canal único que reúna todas as marcas e modelos.
“Vai ter avião também –tem um que custa US$ 48 milhões. É claro que existem aviões de R$ 500 mil, mas o nosso site foca a qualidade, por isso não iremos inclui-los”, exemplifica. O referido avião é um modelo Gulfstream G550.
Modelo de helicóptero oferecido por U$ 4,5 milhões
Devido a isso, não espere ver as vitrines do “Zilion” apinhadas de produtos, pois, segundo Quijada, o intuito não é ter muitos fornecedores nem tantos produtos.
Por enquanto, são cinco as empresas parceiras que irão expor seus itens, entre os quais Brisa Yatchs, para iates, navios e veleiros, a Djetsim, aviões e helicópteros, e a Re/Max Brasil para imóveis.
E clientes? Não esperam ter muitos. “As pessoas podem acessar o site, sim, e sonhar. Quem não gosta disso? Porém a finalidade é fazer negócio”, afirma Quijada.
Com previsão de lançamento para esta semana, o “Zillion” fará a ponte entre os fornecedores e as pessoas dispostas a pagar. Filtrarão os especuladores e enviarão aos vendedores apenas as propostas “quentes”.
“No mercado de luxo, há muita especulação. Por exemplo: uma pessoa quer comprar um avião, mas não tem bala na agulha. Como é um mercado muito restrito, nem todo mundo pode entrar.”
O modelo de negócios será sustentado por um percentual, não revelado, do total da venda.
Mansão à venda por R$ 12 milhões no Lago Sul, em Brasília
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