Sindicato cobra Governo a cumprir acordo e melhorar condições de servidores da educação em Santarém
Sede da Prefeitura de Santarém, na Av. Dr. Anísio Chaves,
bairro Aeroporto Velho (Foto: Adonias Silva/G1)
O Corte de salários, falta de professores e atraso nas aulas foram discutidos em uma mesa de negociação. Mesmo com processo seletivo, ainda faltam professores nas escolas.
Sindicato dos Profissionais de Educação de Santarém (Simprosan), cobra o Governo a cumprir o acordo para melhorar as condições de servidores da educação pública em Santarém, no oeste do Pará.
Segundo o Simprosan, foram tratados em uma mesa de negociação, questões como a redução do salário dos gestores e coordenadores de creches, corte salarial dos pedagogos e o atraso no início das aulas de educação física para turmas de 1º ao 5º ano.
O Sindicato tratou ainda sobre a jornada de trabalho excessiva para os auxiliares operacionais de conservação e apoio, a falta de professores, calendário escolar 2018 com os sábados letivos indevidos, além da contratação de temporários para a informática educativa
Mesmo com processo seletivo, ainda faltam professores nas escolas. Por conta das chamadas do cadastro de reserva, algumas escolas começaram o ano letivo com bastante atraso. A constante alteração de profissionais exige a necessidade de alterar o horário dos professores.
No dia 8 de março, o Simprosan notificou o Ministério Público do Estado (MP-PA) na busca de apoio nas negociações, porém até o momento, não obteve retorno. O Sindicato diz que já reuniu com um grupo de vereadores na busca de mais apoio.
Na reunirão, a comissão fez uma exposição de motivos aos vereadores, contextualizado e fundamentando legalmente cada situação problema. O Simprosan está aguardando um retorno do Governo com uma data para rediscutirem e resolverem as demandas.
Conforme o Sindicato, caso as negociações não avançarem, o próximo passo é reunir a categoria e a comunidade em geral para sair em protesto pela cidade, por melhorias na educação e a valorização dos trabalhadores em Santarém.
O G1 solicitou nota da Prefeitura e aguarda retorno.
Fonte: SANTARÉM
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