Pro Paz Integrado de Altamira combate a violência na região do Xingu
O delegado Gilvandro Furtado, secretário adjunto de
Inteligência e Análise Criminal da Segup:
entrega da unidade é meta alcançada na segurança
O governo do Estado inaugurou nesta quarta-feira (23) o núcleo do Pro Paz Integrado do município de Altamira, região do Xingu. Localizada na Rua Curitiba, bairro Jardim Uirapuru, a nova unidade vai atender mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência, com o objetivo de fortalecer a rede de enfrentamento e de combate a situações de vulnerabilidade social na região.
A coordenadora do Pro Paz Integrado da região do Xingu, Marta Reginato, disse que a unidade representa muito mais que um serviço à população. “O valor da assistência integral que será oferecida às mulheres e crianças neste espaço é imensurável. Vamos oferecer uma atenção de qualidade e o melhor acolhimento possível a todos que procurarem o nosso serviço”, frisou.
O espaço tem recepção, banheiros, sala de acolhimento,
consultórios médicos e
pericial, além de brinquedoteca e sala de multiuso
A delegada Simone Edoron, diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil, destacou a necessidade da criação de uma unidade do Pro Paz Integrado em Altamira, município que já conta com quase 150 mil habitantes. “Nossa prioridade é o atendimento humanizado e a proteção total às vítimas de violência de qualquer natureza”, afirmou.
Para o delegado Gilvandro Furtado, secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a inauguração do núcleo representa a continuidade e o cumprimento de metas traçadas desde o início de 2011. “Quando se trata de mulheres e crianças vítimas de violência, a prevenção sempre deve vir em primeiro lugar. Por isso, este novo espaço, aberto a todas as comunidades de Altamira, vem contribuir com as diversas ações ostensivas, preventivas e repressivas de combate à criminalidade e em favor da segurança do povo paraense”, disse.
Todos os núcleos do Pro Paz Integrado seguem um padrão de infraestrutura que oferece um atendimento mais eficaz e imediato. O espaço tem recepção, banheiros, sala de acolhimento, consultórios médicos e pericial, de enfermagem e psicologia, além das salas da coordenação e equipe técnica, brinquedoteca e sala de multiuso. Há também uma área destinada à polícia, com salas de delegado, investigadores e escrivães; nos casos de flagrante, existe uma sala de custódia, onde ficam os detidos enquanto a polícia faz os primeiros procedimentos policiais.
Ampliação – Com o objetivo de garantir o acesso da população de todo o Estado ao serviço, foi iniciado em 2011 um processo de descentralização. Hoje, o Pro Paz Integrado está presente na Região Metropolitana de Belém (na Santa Casa e no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves) e nas regiões do Xingu (Altamira), Lago (Tucuruí), Baixo Amazonas (Santarém), Bragantina (Bragança) e Capim (Paragominas). Em breve, novos núcleos serão instalados em Parauapebas e Breves.
O Pro Paz Integrado desenvolve as ações por meio de três eixos – atendimento, responsabilização e prevenção –, com caráter institucional e interdisciplinar, por meio de equipes multiprofissionais, que reúnem assistentes sociais, psicólogos, médicos, peritos e equipe policial em um único espaço, com o objetivo de evitar a revitimização das pessoas que buscam o serviço.
O serviço social faz o acolhimento, o registro detalhado da situação específica, aconselhamento e encaminhamento para a rede de serviços oferecidos. O setor de psicologia faz atendimento, por meio de agendamento de consultas, acompanhando as pessoas vitimizadas, com o objetivo de fortalecer e resgatar a autoestima. O atendimento médico segue as normas técnicas de atenção às pessoas vitimizadas pela violência definidas pelo Ministério da Saúde.
A perícia criminal faz a perícia sexológica, lesão corporal e psiquiatra (quando necessário) para subsidiar o processo legal. A equipe policial registra boletins de ocorrência, requisita perícias, instaura inquéritos e instrui processos para o sistema judiciário. Também solicita abrigamento, nos casos em que as vítimas vivenciam situações de grave ameaça para a sua integridade física.
Lene Alves
Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social
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