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Policial é preso por fraudes no sistema bancário no Pará


Funcionária da delegacia o acusa de utilizar conta dela
Além do investigador, um outro homem que atuaria como hacker foi preso. Corregedoria de Polícia Civil no sudoeste do Pará investiga o caso.

Pará - Um investigador da Polícia Civil de Brasil Novo, município localizado no sudoeste do estado, foi preso na cidade de Altamira, na mesma região do Pará, suspeito de envolvimento em fraudes no Banco do Brasil. O policial negou todas as acusações.

De acordo com a polícia, o homem ainda teria sido acusado por uma funcionária da delegacia de Brasil Novo de utilizar a conta bancária da colega para pedir um empréstimo indevido. Ele teria tentado sacar R$ 4 mil da conta da funcionária. A polícia trabalha ainda com a hipótese de que a fraude possa ter sido cometida dentro da delegacia de Brasil Novo.
"Houve uma transação com o cartão da funcionária, uma transação online que ocorreu em uma das máquinas eletrônicas da agência. E nós sabemos que todas essas máquinas possuem uma filmagem e que naquele horário e data específica da transação financeira, feita na sexta-feira (26). O gerente vai apresentar essa filmagem e nós poderemos ter a certeza de quem efetuou essa transação online", explicou o superintendente regional da Polícia Civil de Altamira, Cristiano Marcelo do Nascimento.

O computador supostamente usado para invadir o sistema do banco foi apreendido. O equipamento teria sido usuado por um jovem de 21 anos, que também foi preso. Segundo as investigações, ele entrou na delegacia se identificando como policial civil, e com a devida ajuda do investigador.

"O falso policial, que já está claro para a Corregedoria de Polícia da região, na verdade era um hacker, com bastante conhecimento de informática, e usava possivelmente este conhecimento pra cometer crimes tecnológicos. O investigador acabou violando sigilos funcionais quando deu acesso a esta pessoa, que é alheia à instituição policial, a usar equipamentos da polícia", esclareceu Cristiano Sanches, delegado-corregedor da Polícia Civil.

O gerente e uma funcionária do Banco do Brasil também foram ouvidos pela polícia. O investigador atuava na função há dois anos e seis meses, e ainda estava em estado probatório do cargo. O homem será alvo de um processo administrativo disciplinar, que vai apurar a conduta do policial. Além do processo administrativo, o investigador pode responder na Justiça pelo crime de concussão, que é o uso indevido do cargo público para obter vantanges.

Documentos e imagens do circuito interno de segurança do banco devem ser analisados ainda esta semana pela polícia, que também está investigando possíveis fraudes em contratos de empréstimo consignados no município de Brasil Novo.

Segundo a assessoria de comunicação do Banco do Brasil, a instituição está colaborando com as investigações policiais. 

Fonte: G1 PA

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